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Previous issue date: 2018-08-20 === Stroke continues to be a major concern today. It is a disease closely related to the decline of
functional capacity and quality of life, and the clinical picture is varied, presenting as one of the
sequelae, hemiparesis or spastic hemiplegia. Botulinum toxin type A acts by blocking
neuromuscular transmission via inhibition of acetylcholine release and is a well-established
treatment for post-stroke spasticity. In the literature there are no unified results for the use of
Botulinum Toxin Type A with formulations such as BOTOX / DYSPORT / XEOMIN, which justifies
the gathering of results of studies already produced, with a view to the construction of updated
knowledge, due to the heterogeneity of the studies to the applicability of the toxin. Through a
systematic review of the literature followed by meta-analysis, we aimed to present evidence
from clinical trials on the effects of Botulinum Toxin Type A (BOTOX / DYSPORT / XEOMIN) on
upper and lower limb spasticity and its influence on the functionality in patients sequelae of
stroke. This is a documentary research, in three stages: titles, abstracts and full text, for which
electronic databases were searched in the English, Spanish and Portuguese languages, using the
Ashworth Modified Scale and Disability Assessment Scale ( DAS), restricting data from the last
10 years. Eligible articles fulfilled inclusion and exclusion criteria. Thus, 18 studies were
included, with a total of 2573 patients (Subjected to toxin: n = 2112; Not submitted to toxin, n
= 460). The quality of the studies was assessed using the Newcastle-Ottawa Scale. The
existence of publication bias by the funnel plot was analyzed. The data of interest were
extracted and directed to a table for the calculation of the frequency ratio and odds ratio of the
results. For the execution of the meta-analysis, the software STATA IC / 64 version 16.1 was
used. The overall estimate of the frequency of the effect of botulinum toxin type A on spasticity
was 93% (95% CI 0.90 to 0.95, p = 0.00) and functionality resulted in 64% (95% CI, : 0.40 to
0.89, p = 0.00) for the dressing domain; with 69% (95% CI: 0.42 to 0.96, p = 0.00) for
hygiene; 69% (95% CI 0.46 to 0.92, p = 0.00) for upper limb position and 79% higher (95% CI
0.68 to 0.90, p = 0, The results showed a high heterogenicity between the studies, probable
publication bias for the funnel plot (t = 2, 95% CI = 0.4-8, p = 0.05) and the results suggest a
positive association between the effect of botulinum toxin type A on spasticity in MMSS and
MMII post-stroke, highlighting the Dysport formulation, followed by Botox and finally Xeomin,
besides the improvement in functionality with emphasis on the pain domain, after hygiene and
positioning of the upper limb. === O Acidente Vascular Cerebral (AVC) continua sendo uma das grandes preocupações da
atualidade. É uma doença intimamente relacionada ao declínio da capacidade funcional e
qualidade de vida, e o quadro clínico é variado, apresentando como uma das sequelas,
hemiparesia ou hemiplegia espástica. A toxina botulínica tipo A, age através do bloqueio da
transmissão neuromuscular via inibição da liberação de acetilcolina e é um tratamento bem
estabelecido para espasticidade pós-AVC. Na literatura não há resultados unificados, para o uso
da Toxina Botulínica Tipo A com formulações, como BOTOX/DYSPORT/XEOMIN, o que justifica a
reunião de resultados de estudos já produzidos, com vista à construção de conhecimento
atualizado, pela heterogenicidade dos estudos quanto à aplicabilidade da toxina. Através de
uma revisão sistemática da literatura seguida de metanálise, objetivou-se apresentar evidências
a partir de ensaios clínicos sobre os efeitos da Toxina Botulínica Tipo A
(BOTOX/DYSPORT/XEOMIN) na espasticidade de membros superiores e inferiores e sua
influência na funcionalidade em pacientes sequelados de AVC. Trata-se de pesquisa documental,
em três etapas: títulos, resumos e texto completo, para a qual foi realizada busca em bases de
dados eletrônicos, nos idiomas em inglês, espanhol e português, utlizando a Escala Modificada
de Ashworth e Disability Assessment Scale (DAS), restringindo dados dos últimos 10 anos. Os
artigos elegíveis preeencheram critérios de inclusão e exclusão. Sendo assim, inclui-se 18
estudos, com um total de 2573 pacientes (Submetidos à toxina: n= 2112; Não submetido à
toxina, n= 460). A qualidade dos estudos foi avaliada por meio da Escala de Newcastle-Ottawa.
Analisou-se a existência de viés de publiação pelo funnel plot. Os dados de interesse foram
extraídos e direcionados a uma tabela para o cálculo da razão de frequência e odds ratio dos
resultados. Para a execução da meta-análise foi utlizado o software STATA IC/64 versão 16.1. A
estimativa global da freqüência do efeito da toxina botulínica tipo A na espasticidade foi de 93%
(IC a 95%: 0,90 a 0,95; p= 0,00) e da funcionalidade resultou em 64% (IC a 95%: 0,40 a
0,89; p=0,00) para o domínio vestir; com 69% (IC a 95%: 0,42 a 0,96; p=0,00) para higiene;
69% (IC a 95%: 0,46 a 0,92; p=0,00) para posição do membro superior e a maior 79% (IC a
95%: 0,68 a 0,90; p=0,06) relacionado a dor.As conclusões mostraram alta heterogenicidade
entre os estudos, provável viiés de publicação pelo funnel plot (t=2; IC 95%=0,4-8; p=0,05) e
os resultados sugerem associação positiva entre o efeito a toxina botulínica tipo A na
espasticidade em MMSS e MMII pós- AVC, destacando a formulação Dysport, seguida de Botox
e por fim Xeomin, além da melhora na funcionalidade com ênfase no domínio dor, depois
higiene e posicionamento do membro superior.
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