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Previous issue date: 2018-05-28 === Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG === Ethanol is considered the most consumed drug in the world, is part of several cultures. However,
chronic ethanol consumption has become a social and public health problem, since it has serious
health consequences and is a risk factor for several diseases and mortality. The CYP2E1 gene
encodes an enzyme that is the main constituent of the microsomal oxidation system of ethanol.
The CYP1A1 gene encodes an enzyme that, like CYP2E1, acts on the oxidative
biotransformation of phase I substrates of the metabolism of xenobiotics such as ethanol. In
addition, genes related to DNA repair such as OGG1 are also of great importance as they are
involved in protecting the genome by helping to maintain the cellular functions of organisms.
Problems in the repair process can interfere with aging and promote disease development.
Genetic variations in these genes result in significant differences in enzyme activity. However,
there is still no clear correlation between the functional significance of these variations in both
ethanol metabolism and ethylene repair. In the present study, the variability of specific regions
of the CYP2E1, CYP1A1 and OGG1 genes were analyzed in samples of alcoholics from a
Psychosocial Care Center (CAPS) of the State of Goiás, in the city of Goiânia, and the results
were compared with the data obtained by the 1000Genomas project. A study of the association
between the polymorphism of these genes and the damage to the DNA in ethanol was carried
out. Sequencing reactions and the comet assay were performed. There was no relation between
the data of the polymorphism found with DNA damage. However, in the analysis of the DNA
damage between the case and control groups, greater damage was observed in the alcoholics in
relation to the control group. The genotypic frequencies adhered to that expected by the HardyWeinberg
Equilibrium for all the polymorphism in the Brazilian samples. Based on the
polymorphism of the CYP2E1 gene, 15 haplotypes were inferred. Of these, only 4 haplotypes
were common in all populations. While based on the two polymorphism of the CYP1A1 and
OGG1 genes, 3 haplotypes were inferred for each gene, all present in the Brazilian study
population. === O etanol é considerado a droga mais consumida no mundo, cujo o consumo crônico tornou-se
um problema social e de saúde pública, pois traz graves consequências a saúde, sendo fator
risco a diversas doenças e mortalidade. O gene CYP2E1 codifica uma enzima que é a principal
constituinte do sistema microssomal de oxidação do etanol. O gene CYP1A1 codifica uma
enzima que como a CYP2E1 atua na biotransformação oxidativa de substratos de fase I do
metabolismo de xenobióticos como o etanol. Além disso, genes relacionados ao reparo de DNA
como o OGG1 também são de grande importância, pois estão envolvidos na proteção do
genoma auxiliando na manutenção das funções celulares dos organismos. Problemas no
processo de reparo podem interferir negativamente no envelhecimento e promover o
desenvolvimento de doenças como vários tipos de câncer. Variações genéticas presentes nesses
genes resultam em diferenças significativas na atividade enzimática. Porém, ainda não existe
uma correlação evidente entre o significado funcional dessas variações tanto no metabolismo
do etanol quanto no reparo em etilistas. No presente estudo, a variabilidade de regiões
específicas dos genes CYP2E1, CYP1A1 e OGG1 foram analisadas em amostras de etilistas de
um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) do município de Goiânia, do Estado de Goiás e os
resultados foram comparados com os dados obtidos pelo projeto 1000Genomas. Foi realizado
um estudo de associação entre pontos de variação desses genes e o dano ao DNA em etilistas,
para isso foram realizadas reações de sequenciamento e o ensaio cometa, respectivamente. Não
houve relação entre os dados dos pontos de variação encontrados com o dano ao DNA.
Entretanto, na análise do dano ao DNA entre os grupos caso e controle foi observado maior
dano nos etilistas em relação ao grupo controle. As frequências genotípicas aderiram ao
esperado pelo Equilíbrio de Hardy-Weinberg para todos os pontos de variação nas amostras
brasileiras. Com base nos pontos de variação do gene CYP2E1, 15 haplótipos foram inferidos.
Desses, apenas 4 haplótipos foram frequentes em todas as populações. Enquanto que com base
nos dois pontos de variação dos genes CYP1A1 e OGG1, foram inferidos 3 haplótipos para cada
gene, todos presentes na população brasileira de estudo.
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