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Previous issue date: 2017-08-24 === The obstetric violence is one of genre violence types, which has been prominent in Brazil and the
world due to its consequences in reproductive women’s health. The mistreatment and disrespect
on the pregnancy and puerperal cycle care assistance are directly related to cultural, biological and
social issues that involve the women’s health care. The aim of this research was to analyze the
meanings of obstetric violence by puerperal women. This was a qualitative approach of social
strategic research. The data was collected by semi-structured interview with 14 puerperal women
from two Health Districts of Goiânia, Goiás, Brazil. All the qualitative material from the interviews
was analyzed through the Content analysis thematic mode. From this analysis emerged the main
thematic category entitled “experience of obstetric violence in prenatal, childbirth and postpartum"
that is formed by other two subcategories. In the first one “health care process in pre-natal, delivery
and postpartum”, women reported their experiences and most of them were marked by violence on
each care phase. The second one, entitled "the feelings of experience" portray the feelings of the
participants in face of the assistance received, especially sadness, anger and hurt. Feelings of
victory, support and strength were reported by a minority of women. The study contributed to an
important reflection about obstetric care at each stage of the pregnancy-puerperal cycle, through
the meanings attributed by the women participating in the study. Evident that the fragility of
prenatal care has negative repercussions for the woman in childbirth and puerperium. It is important
to invest in replanning and improvements in women's reproductive health care, especially at the
time of prenatal care, since focusing on quality educational actions aimed at the empowerment of
women in childbirth and puerperium will total difference. === A violência obstétrica constitui um dos tipos de violência de gênero que tem sido destaque no Brasil
e no mundo nos últimos anos por suas consequências e seu impacto na saúde reprodutiva dasmulheres. Os maus-tratos e o desrespeito durante a assistência ao ciclo gravídico-puerperal se
relacionam diretamente a questões culturais, biológicas e sociais que envolvem a assistência à
mulher. O objetivo desta pesquisa foi analisar os significados atribuídos por puérperas à violência
obstétrica. Pesquisa social do tipo estratégica, com abordagem qualitativa. Os dados foram
coletados por meio de entrevistas semiestruturadas com 14 puérperas que fazem parte de dois
Distritos Sanitários de Saúde no munícipio de Goiânia, Goiás. O material proveniente das
entrevistas foi analisado por meio da Análise de Conteúdo dentro da modalidade temática proposta
por Bardin, e, desta análise, emergiu uma categoria temática principal intitulada “Experiência da
violência obstétrica no pré-natal, parto e pós-parto”, composta de duas subcategorias. Na primeira,
“processo assistencial: pré-natal, parto e pós-parto”, as mulheres relataram suas experiências, em
sua maioria marcadas pela violência em cada etapa do processo do cuidar: pré-natal, parto e pós-
parto. Na segunda subcategoria intitulada “os sentimentos da experiência” retratam os sentimentos
que ficaram diante da assistência recebida, sobretudo tristeza, raiva e mágoa.Sentimentos de
vitória, apoio e força foram relatados por uma minoria de mulheres.O estudo contribuiu para uma
reflexão importante acerca da assistência obstétrica em cada etapa do ciclo gravídico-puerperal,
por meio dos significados atribuídos pelas mulheres participantes do estudo.Evidenciando que a
fragilidade da assistência no pré-natal traz repercussões negativas para a mulher no parto e
puerpério. Ressalta-se ser premente investir no replanejamento e em melhorias no que diz respeito
à assistência à saúde reprodutiva da mulher, principalmente no momento do pré-natal, uma vez que
focar em ações educativas de qualidade visando o empoderamento da mulher no parto e puerpério
fará total diferença.
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