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Previous issue date: 2017-04-24 === Among the various diseases that affect the elderly stand out from them cardiovascular disease
among them heart failure (HF). Recently seeks to check for cognitive impairment associated with
physical and psychological damage commonly known in the IC. We analyzed a population of
patients with heart failure in order to compare their cognitive performance with that of individuals
with normal aging in paired age. It was also verified whether there was any more specific
impairment of some cognitive function in these HF patients. Through neuropsychological tests it
was compared to 78 elderly and 37 in the control group (mean age 68.3 ± 6.3), 41 clinical group
with mean age of 68.6 ± 6.9). The subjects were matched to the level of education with a
predominance of elderly people with 0-4 years of education (65.9% in the Clinical Group and
59.5% in the control group). We used 11 neuropsychological tests covering the cognitive functions:
attention, language, memory, mood and executive function. The results showed significant
differences mainly in executive functions which include planning capacity, organization,
alternation and evocation of Previously stored information. Cognitive performance in other
functions was similar between the groups. The data collected when indicating cognitive impairment
in individuals with HF, suggest that new studies be performed with this population since the
impairments in cognitive abilities have implications in the daily life of the individual, in their
independence and quality of life, as well as in adherence to treatment. === Dentre as diversas patologias que acometem os idosos destacam-se as doenças cardiovasculares, entre elas a Insuficiência Cardíaca (IC). Recentemente, busca-se verificar a existência de prejuízos cognitivos associados a prejuízos físicos e psicológicos, comumente conhecidos na IC. Analisamos uma população de pacientes com insuficiência cardíaca com o objetivo de comparar seu desempenho cognitivo com o de indivíduos com envelhecimento normal em idade pareada. Verificou-se, ainda, se havia nesses pacientes com IC algum comprometimento mais específico de
alguma função cognitiva. Foram utilizados onze testes neuropsicológicos abrangendo as funções
cognitivas: atenção, linguagem, memória, humor e função executiva. A amostra foi composta de
78 idosos ao total. O grupo controle foi composto de 37 indivíduos (com idade média de 68,3 ±
6,3) e o grupo clínico de 41 indivíduos (com idade média de 68,6 ± 6,9). Os sujeitos foram pareados
em relação ao nível de escolaridade, com predomínio de idosos com 0 a 4 anos de estudo (65,9%
no Grupo Clínico e 59,5 % no Grupo Controle). Os resultados apontaram diferenças significativas
entre os grupos, principalmente nas funções executivas, que englobam capacidade de
planejamento, organização, alternância e evocação da informação anteriormente armazenada. O
desempenho atentivo mostrou-se alterado no que se refere à atenção alternada, bem como no que
diz respeito à velocidade de processamento, tendo o grupo clínico mostrado pior desempenho
nessas habilidades. A memória de curto prazo também possui pior desempenho no grupo clínico,
grupo que, ademais, apresentou dificuldades na memória de longo prazo, sofrendo interferência de
prejuízos executivos nessa habilidade. Os dados colhidos ao apontarem prejuízos cognitivos nos
indivíduos com IC sugerem que novos estudos sejam realizados com essa população, visto que os
prejuízos nas habilidades cognitivas implicam em danos no cotidiano do indivíduo, na sua
independência e na qualidade de vida, bem como na adesão ao tratamento.
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