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Previous issue date: 2016-12-23 === This is an interdisciplinary research aiming to comprehend the stigma on the folkloric children’s
songbook from human rights. The main objective is to analyze how the stigma can be negatively
reinforced at childhood and within scholar context from execution of folkloric songs in this
environment. The stigma is addressed here as one of the possibilities of its manifestation through
the folkloric children’s songbook in child education, once it is known that the stigma can occur
through various other forms. The need to investigate this matter emerged from my experience as a
musical educator in the classroom. These experiences made me realize that the songs we sing with
children exert significant influence in their relationship with others. When these songs’ content
present words, terms or representations linked to the stigma, preconception and discrimination
behavior may be reinforced. It is easier today to find children aged between two and five years old
who know at least one song from Brazilian’s folklore. Therefore, a cutout to analyze children
included in this age group in child education was made. The methodology of this study was the
analysis of content from books based on the folkloric children’s songbook, developed to be applied
in the scholar context. The selected songs allowed establishing the following stigma categories:
gender, old age, ugliness, corporal, learning difficulty, and professional. According to the analysis
of the songs’ content, it was possible to conclude that the folkloric children’s songbook, when
applied in the classroom without any concern regarding lyrics, can be a reinforcement tool towards
stigma. On the other hand, discussing these contents from particular experiences of each student
may promote a dialogue capable of making the subjects involved open to the difference in a purpose
of education for diversity and preparation of a more just and egalitarian society in their differences. === Esta é uma pesquisa de caráter interdisciplinar que visa compreender o estigma no cancioneiro
folclórico infantil a partir dos direitos humanos. O objetivo principal é analisar como o estigma
pode ser reforçado negativamente na infância e dentro do contexto escolar, a partir da execução de
músicas folclóricas neste ambiente. O estigma aqui é abordado como uma das possibilidades de
sua manifestação por meio do cancioneiro folclórico infantil na educação infantil, pois é sabido
que ele acontece por intermédio de diversas outras formas. A necessidade de investigar o tema em
questão surgiu a partir da minha vivência em sala de aula como educadora musical. Estas
experiências me fizeram perceber que as músicas que cantamos com as crianças exercem grande
influência nas suas relações com o outro. E quando os conteúdos destas cantigas apresentam
palavras, termos ou representações ligadas ao estigma, o comportamento de preconceito e
discriminação pode ser reforçado. É muito fácil hoje, encontrar crianças inseridas num grupo etário
entre dois e cinco anos que saiba pelo menos uma música do folclore brasileiro. Por este motivo
foi feito um recorte para análise de crianças pertencentes a esta faixa etária e inseridas na educação
infantil. A metodologia utilizada foi de análise de conteúdo a partir de livros desenvolvidos com
repertório do cancioneiro folclórico infantil para serem trabalhados no contexto escolar. As músicas
selecionadas permitiram estabelecer as seguintes categorias de estigmas: gênero, velhice, feiura,
corporais, dificuldade de aprendizagem e profissional. A partir das análises realizadas nos
conteúdos das cantigas foi possível concluir que o cancioneiro folclórico infantil, quando
trabalhado em sala de aula sem um cuidado com a letra, pode sim ser uma ferramenta de reforço
ao estigma. Por outro lado, discutir estes conteúdos a partir das experiências individuais de cada
aluno/a pode promover um diálogo capaz de fazer com que os sujeitos envolvidos se mostrem
abertos para a diferença num propósito da educação para a diversidade e preparação de uma
sociedade mais justa e igualitária nas suas diferenças.
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