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Previous issue date: 2014-08-21 === Outro === Neste trabalho de dissertação propõe-se conhecer e interpretar as estratégias de resolução
dos processos de saúde e doença do povo Iny- Karajá, que mora em aldeias no município
de Aruanã del Estado de Goiás, na região Centro Oeste do Brasil. O eixo referencial
teórico apoia-se em duas categorias teórico-metodológicas; o conceito de Itinerários
terapêuticos definidos em antropologia como: o caminho realizado pela pessoa para obter
soluções à doença e o sofrimento em saúde que padece (LANGDON, 2007; LAGO et al.,
2010; CABRAL et al., 2011). O outro conceito teórico e metodológico que nutre este
trabalho é a do sofrimento social (VICTORA, 2011; KLEINMAN et al., 1997;
CAMARGO, 2004, 2009, 2012; DAS, 2009). O sofrimento é um processo complexo
inerente à vida humana, possível de ser interpretado com um contexto antropológico, como
uma experiência política contextualizada que configura um processo social corporificado
em sujeitos históricos (VICTORA, 2011). Ambas perspectivas de trabalho permitem
integrar e amplificar diversos campos de problematicidade e condições de vida das pessoas,
ao momento de realizar uma etnografia que trata da saúde e a doença. Lós itinerários
terapêuticos compõem-se de vozes múltiplas, motivo pelo qual o recorte empírico convoca:
mães e pais Iny-Karajá e os agentes de saúde que trabalham no Sistema de Atenção em
Saúde Indígena (SASI). Os cenários de labor etnográficos compreenderam: as Aldeias
Buridina e Bdè-Brè; o posto de Saúde Indígena, o Hospital Municipal e o Centro de Saúde
da cidade de Aruanã, além da Casa de Saúde do Índio (CASAI) situada na cidade de
Goiânia. Os objetivos do trabalho foram pesquisar mediante narrativas orais e visuais dois
questionamentos que estão associados profundamente: como acedem e se relacionam os
povoadores Iny de Aruanã com as alternativas e recursos oferecidos pelas políticas públicas
em relação à saúde indígena; e quais são os significados dados pelos Iny às problemáticas
de saúde e doença. Este estudo se enquadra dentro do campo da Antropologia da Saúde e a
Doença e na área de problematicidade da Saúde Indígena. === Este trabajo de disertación se propone conocer e interpretar las estrategias de resolución
de los procesos de salud y enfermedad del pueblo Iny- Karajá, que vive en dos aldeas
ubicadas en el Municipio de Aruanã del Estado de Goiás, en la región Centro Oeste de
Brasil. El eje referencial teórico se apoya en dos categorías teórico- metodológicas; la
noción de Itinerarios terapéuticos definida en antropología como: el camino que realiza la
persona que padece, para conseguir resolver su situación de enfermedad y sufrimiento en
salud (LANGDON, 2007; LAGO et al., 2010; CABRAL et al., 2011). La otra noción
teórica y metodológica que alimenta este trabajo es la de sufrimiento social (VICTORA,
2011; KLEINMAN et al., 1997; CAMARGO, 2004, 2009, 2012; DAS, 2009). El
sufrimiento es un proceso complejo inherente a la vida humana posible de ser interpretado
desde una mirada antropológica, como una experiencia política contextuada que configura
un proceso social corporificado en sujetos históricos (VICTORA, 2011). Ambas
perspectivas de trabajo permiten integrar y amplificar diversos campos de
problematicidad y condiciones de vida de las personas, al momento de realizar una
etnografía que trata acerca de la salud y la enfermedad. Los itinerarios terapéuticos se
componen de múltiples voces, motivo por el cual el recorte empírico convoca: madres y
padres Iny-Karajá y los agentes de salud que trabajan en el Sistema de Atenção em Saúde
Indígena (SASI). Los escenarios de labor etnográfica comprendieron: las Aldeas Buridina
y Bdè-Brè; el puesto de Salud Indígena, el Hospital Municipal y el Centro de Salud de la
ciudad de Aruanã; además de la Casa de Saúde do Indio (CASAI) situada en la ciudad de
Goiânia. Los objetivos de este trabajo fueron investigar por medio de narrativas orales y
visuales dos cuestionamientos que se hallan asociados profundamente: como acceden y se
relacionan los pobladores Iny de Aruanã con las alternativas y recursos ofrecidos por las
políticas públicas en salud indígena; y cuáles son los significados que otorgan los Iny a las
problemáticas de salud y enfermedad. Este estudio se enmarca dentro del campo de la
Antropología de la Salud y la Dolencia y en el área de problematicidad de la Salud
Indígena.
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