Os itinerários terapêúticos do povo Iny- Karajá das aldeias Buridina y Bdè-Brè de Aruanã (GO)

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Full description

Bibliographic Details
Main Author: Correa, Jacqueline Isabel Ledesma
Other Authors: Silva, Telma Camargo da
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Goiás 2017
Subjects:
Online Access:http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/6730
Description
Summary:Submitted by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2017-01-12T17:02:52Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Jacqueline Isabel Ledesma Correa - 2014.pdf: 15929330 bytes, checksum: 600bf6e1b5efb2ad726ccf34ead516cf (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) === Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-01-16T10:45:39Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Jacqueline Isabel Ledesma Correa - 2014.pdf: 15929330 bytes, checksum: 600bf6e1b5efb2ad726ccf34ead516cf (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) === Made available in DSpace on 2017-01-16T10:45:39Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Jacqueline Isabel Ledesma Correa - 2014.pdf: 15929330 bytes, checksum: 600bf6e1b5efb2ad726ccf34ead516cf (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2014-08-21 === Outro === Neste trabalho de dissertação propõe-se conhecer e interpretar as estratégias de resolução dos processos de saúde e doença do povo Iny- Karajá, que mora em aldeias no município de Aruanã del Estado de Goiás, na região Centro Oeste do Brasil. O eixo referencial teórico apoia-se em duas categorias teórico-metodológicas; o conceito de Itinerários terapêuticos definidos em antropologia como: o caminho realizado pela pessoa para obter soluções à doença e o sofrimento em saúde que padece (LANGDON, 2007; LAGO et al., 2010; CABRAL et al., 2011). O outro conceito teórico e metodológico que nutre este trabalho é a do sofrimento social (VICTORA, 2011; KLEINMAN et al., 1997; CAMARGO, 2004, 2009, 2012; DAS, 2009). O sofrimento é um processo complexo inerente à vida humana, possível de ser interpretado com um contexto antropológico, como uma experiência política contextualizada que configura um processo social corporificado em sujeitos históricos (VICTORA, 2011). Ambas perspectivas de trabalho permitem integrar e amplificar diversos campos de problematicidade e condições de vida das pessoas, ao momento de realizar uma etnografia que trata da saúde e a doença. Lós itinerários terapêuticos compõem-se de vozes múltiplas, motivo pelo qual o recorte empírico convoca: mães e pais Iny-Karajá e os agentes de saúde que trabalham no Sistema de Atenção em Saúde Indígena (SASI). Os cenários de labor etnográficos compreenderam: as Aldeias Buridina e Bdè-Brè; o posto de Saúde Indígena, o Hospital Municipal e o Centro de Saúde da cidade de Aruanã, além da Casa de Saúde do Índio (CASAI) situada na cidade de Goiânia. Os objetivos do trabalho foram pesquisar mediante narrativas orais e visuais dois questionamentos que estão associados profundamente: como acedem e se relacionam os povoadores Iny de Aruanã com as alternativas e recursos oferecidos pelas políticas públicas em relação à saúde indígena; e quais são os significados dados pelos Iny às problemáticas de saúde e doença. Este estudo se enquadra dentro do campo da Antropologia da Saúde e a Doença e na área de problematicidade da Saúde Indígena. === Este trabajo de disertación se propone conocer e interpretar las estrategias de resolución de los procesos de salud y enfermedad del pueblo Iny- Karajá, que vive en dos aldeas ubicadas en el Municipio de Aruanã del Estado de Goiás, en la región Centro Oeste de Brasil. El eje referencial teórico se apoya en dos categorías teórico- metodológicas; la noción de Itinerarios terapéuticos definida en antropología como: el camino que realiza la persona que padece, para conseguir resolver su situación de enfermedad y sufrimiento en salud (LANGDON, 2007; LAGO et al., 2010; CABRAL et al., 2011). La otra noción teórica y metodológica que alimenta este trabajo es la de sufrimiento social (VICTORA, 2011; KLEINMAN et al., 1997; CAMARGO, 2004, 2009, 2012; DAS, 2009). El sufrimiento es un proceso complejo inherente a la vida humana posible de ser interpretado desde una mirada antropológica, como una experiencia política contextuada que configura un proceso social corporificado en sujetos históricos (VICTORA, 2011). Ambas perspectivas de trabajo permiten integrar y amplificar diversos campos de problematicidad y condiciones de vida de las personas, al momento de realizar una etnografía que trata acerca de la salud y la enfermedad. Los itinerarios terapéuticos se componen de múltiples voces, motivo por el cual el recorte empírico convoca: madres y padres Iny-Karajá y los agentes de salud que trabajan en el Sistema de Atenção em Saúde Indígena (SASI). Los escenarios de labor etnográfica comprendieron: las Aldeas Buridina y Bdè-Brè; el puesto de Salud Indígena, el Hospital Municipal y el Centro de Salud de la ciudad de Aruanã; además de la Casa de Saúde do Indio (CASAI) situada en la ciudad de Goiânia. Los objetivos de este trabajo fueron investigar por medio de narrativas orales y visuales dos cuestionamientos que se hallan asociados profundamente: como acceden y se relacionan los pobladores Iny de Aruanã con las alternativas y recursos ofrecidos por las políticas públicas en salud indígena; y cuáles son los significados que otorgan los Iny a las problemáticas de salud y enfermedad. Este estudio se enmarca dentro del campo de la Antropología de la Salud y la Dolencia y en el área de problematicidad de la Salud Indígena.