Uso de psicotrópicos em policiais militares

Submitted by Cássia Santos (cassia.bcufg@gmail.com) on 2016-06-29T15:06:29Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Fernanda Rocha Couto - 2015.pdf: 2171413 bytes, checksum: 6286d44d56839b6ceb1d39de40241d04 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) === Approved for entr...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Couto, Fernanda Rocha
Other Authors: Amaral, Waldemar Naves do
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Goiás 2016
Subjects:
Online Access:http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/5701
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format Others
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Psicotrópicos
Drogas de abuso
Brasil
Benzodiazepines
Psychotropic drugs
Drug abuse
Brazil
MEDICINA::ANATOMIA PATOLOGICA E PATOLOGIA CLINICA
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Couto, Fernanda Rocha
Uso de psicotrópicos em policiais militares
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The responsibility for providing security to society brings a health hazard, threats to his / her health and safety. The fear of not coming back home alive or even hurt can lead to anxiety and stress. The search for immediate relief increases the use of psychotropic drugs by the military police. Studies published until now that approached this theme showed methodological limitations. AIMS: To evaluate the use of psychotropic drugs of list B1 (Clonazepam, Bromazepam and Alprazolam) by military police of Goiás State, to identify the group age and gender that used it most, to quantify the time of military police service that they used the psychotropic and to evaluate the proportion of this use according to the military personnel (soldiers and officers). METHODS: A review article was written based on data published between 1990 and 2013 in PubMed and SciElo. Thereafter, and observational, descriptive and retrospective study was done. One hundred military police from Hospital of Military Police in Goiânia city were evaluated by collecting the data presented in medical prescriptions and corporate pharmacy database using a form specially designed for this. INCLUSION CRITERIA: All the controlled B1 prescriptions in 2011. EXCLUSION CRITERIA: Illegible prescriptions, other controlled prescriptions like C1 and patients that are dependent of military police. RESULTS: The frequency of use was divided according to: 1) Genre: men (68%), women (32%); 2) Age: 18 to 35 years old (4%); 36 to 50 years old (52%); 51 to 70 years old (12%); >71 years old (3%); uninformed (29%); 3) Psychotropics: Alprazolam (14%), Bromazepam (13%), Clobazam (1%), Clonazepam (53%), Cloxazolam (7%), Diazepam (1%), Flurazepam (1%), Midazolam (2%), Nitrazepam (7%);4) Trimester: Jan/Mar (22%), Apr/June (39%), July/Sept (31%), Oct/Dec (7%); 5) Service time:<5 years old (2%), 6 to 10 years old (5%), 11 to 20 years old (12%), 21 to 30 years old (48%); 6) Military rank: soldier (63%), officers (11%), pensionary (2%), uninformed (24%). CONCLUSION: The profile of the military police user of psychotropic drugs was female sex with an average age of 47. The most common psychotropic drug was Clonazepam. The service time when they most use the drugs was the one comprehended between 21 and 30 years of activity in the military force. From the Military Police personnel, there was no difference in relation to military officers. === INTRODUÇÃO: A profissão de policial por si só é uma profissão muito estressante. A responsabilidade de proporcionar à sociedade segurança traz uma perigosidade. O homem/mulher dentro da farda colocam a vida em risco. O medo de não voltar para casa com vida ou mesmo ferido acaba proporcionando alto nível de estresse e ansiedade. A busca por alívio imediato aumenta o uso de medicamentos psicotrópicos por policiais e outras profissões com alto nível de estresse. Os estudos que investigaram o tema apresentam limitação metodológica. OBJETIVOS: Avaliar o uso de medicamentos psicotrópicos controlados da Lista B1(Clonazepam, Bromazepam e Alprazolam) em policiais militares do estado de Goiás, identificar a faixa etária e o gênero que mais utilizou os psicotrópicos, identificar o psicotrópico B1 mais utilizado pelo policial militar do estado de Goiás, quantificar o tempo de serviço do policial militar que fez uso com maior assiduidade dos medicamentos psicotrópicos e avaliar a proporção do uso de psicotrópicos segundo o quadro de composição militar (praças e oficiais). CRITÉRIOS DE INCLUSÃO: Todos os receituários controlados B1 de 2011. CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO: receituários ilegíveis, receituários de controle especial C1 e pacientes dependentes do policial militar. MÉTODOS: Foi redigido um artigo de revisão da literatura, construído a partir de pesquisas nas bases de dados PubMed/Medline e SciElO entre 1990 e 2013. Em seguida foi elaborado este estudo observacional, descritivo e retrospectivo. Foi desenvolvido com a coleta de dados de 100 receituários escolhidos aletoriamente de policiais atendidos na Farmácia Fundação Tiradentes no Hospital do Policial Militar no município de Goiânia. Foi utilizado formulário elaborado pelo pesquisador e orientador. Os dados foram coletados de receituários controlados B1 arquivados na Farmácia e sistema da corporação, após autorização do estabelecimento. RESULTADOS: A frequência de uso foi dividida em: 1) Gênero: homens - (68%), mulheres (32%); 2) Idade: de 18 a 35 anos (4%); 36 a 50 anos (52%), 51 a 70 anos (12%), > 71 anos (3%), não informado (29%); 3) Psicotrópicos: Alprazolam (14%), Bromazepam (13%), Clobazam (1%), Clonazepam (53%), Cloxazolam (7%), Diazepam (1%), Flurazepam (1%), Midazolam (2%), Nitrazepam (7%). 4) Trimestre: jan/mar (22%), abr/jun (39%), jul/set (31%), out/dez (7%), 5) Tempo de serviço: < 5 anos (2%), 6 a 10 anos (5%), 11 a 20 anos (12%), 21 a 30 anos (48%); 6) Patente: praça (63%), oficial (11%), pensionista (2%), não informado (24%). CONCLUSÃO: A idade média foi de 47,03 e o gênero proporcionalmente que mais usou o psicotrópico foi o sexo feminino, sendo o Clonazepam o mais utilizado. Observou-se ainda que o tempo de serviço militar, entre 21 e 30 anos, contribuiu para o uso. Não houve diferença em relação a patente de Praça e Official.
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AIMS: To evaluate the use of psychotropic drugs of list B1 (Clonazepam, Bromazepam and Alprazolam) by military police of Goiás State, to identify the group age and gender that used it most, to quantify the time of military police service that they used the psychotropic and to evaluate the proportion of this use according to the military personnel (soldiers and officers). METHODS: A review article was written based on data published between 1990 and 2013 in PubMed and SciElo. Thereafter, and observational, descriptive and retrospective study was done. One hundred military police from Hospital of Military Police in Goiânia city were evaluated by collecting the data presented in medical prescriptions and corporate pharmacy database using a form specially designed for this. INCLUSION CRITERIA: All the controlled B1 prescriptions in 2011. EXCLUSION CRITERIA: Illegible prescriptions, other controlled prescriptions like C1 and patients that are dependent of military police. RESULTS: The frequency of use was divided according to: 1) Genre: men (68%), women (32%); 2) Age: 18 to 35 years old (4%); 36 to 50 years old (52%); 51 to 70 years old (12%); >71 years old (3%); uninformed (29%); 3) Psychotropics: Alprazolam (14%), Bromazepam (13%), Clobazam (1%), Clonazepam (53%), Cloxazolam (7%), Diazepam (1%), Flurazepam (1%), Midazolam (2%), Nitrazepam (7%);4) Trimester: Jan/Mar (22%), Apr/June (39%), July/Sept (31%), Oct/Dec (7%); 5) Service time:<5 years old (2%), 6 to 10 years old (5%), 11 to 20 years old (12%), 21 to 30 years old (48%); 6) Military rank: soldier (63%), officers (11%), pensionary (2%), uninformed (24%). CONCLUSION: The profile of the military police user of psychotropic drugs was female sex with an average age of 47. The most common psychotropic drug was Clonazepam. The service time when they most use the drugs was the one comprehended between 21 and 30 years of activity in the military force. From the Military Police personnel, there was no difference in relation to military officers. INTRODUÇÃO: A profissão de policial por si só é uma profissão muito estressante. A responsabilidade de proporcionar à sociedade segurança traz uma perigosidade. O homem/mulher dentro da farda colocam a vida em risco. O medo de não voltar para casa com vida ou mesmo ferido acaba proporcionando alto nível de estresse e ansiedade. A busca por alívio imediato aumenta o uso de medicamentos psicotrópicos por policiais e outras profissões com alto nível de estresse. Os estudos que investigaram o tema apresentam limitação metodológica. 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