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Previous issue date: 2014-09-23 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES === The analysis of the conflict between philosophy and politics in the thought of Hannah Arendt
was made through this thesis. The conflict expresses differences among the lifestyle dedicated
to action and the way of life dedicated to contemplation, among politics and philosophy. Are
these completely different activities or would be possible any relationship between them?
Motivated primarily by Socrates’ judgment, the tension’s main character, Plato may have
started a tradition of philosophy that would prioritize contemplation over action, a tradition
broken only with Marx, Nietzsche and Kierkegaard. Such intent would have deformed both
acting – dislodging it from the freedom inherent in it, as thought – displacing it from the
world and the meanings to a place-none of the philosophers. In this sense, Arendt's critique of
philosophy speaks to a specific way of philosophizing: the traditional metaphysical
philosophy, the spirit (nous) and theory (theorein), the philosophy of professional thinkers.
Arendt's reflections guide us to relocate the thought in the world and in the realm of meanings
and, on the other side, to revitalize the action and freedom in its own dignity; to the passage of
a philosophy of foundation to a philosophy of understanding; to a friendship in politics and to
the care for the world. To illuminate the issues of the thesis, it is made necessary to establish a
sort of phenomenology of the work of Arendt, a pasearse in her main works and discussions,
as in the problem of action, of freedom, of thought, friendship and the political judgment. === Tratamos de analisar nesta dissertação o conflito entre filosofia e política no pensamento de
Hannah Arendt. O conflito expressa as diferenças entre o modo de vida dedicado à ação e o
modo de vida dedicado à contemplação, entre o político e o filosófico. Seriam estas atividades
completamente distintas ou haveria alguma relação possível entre elas? Motivado
principalmente pelo julgamento de Sócrates, personagem principal da tensão, Platão teria
iniciado uma tradição da filosofia que priorizaria a contemplação em detrimento da ação,
tradição rompida somente com Marx, Nietzsche e Kierkgaard. Tal intento teria deformado
tanto a ação, desalojando-a da liberdade nela inerente, quanto o pensamento, desalojando-o do
mundo e dos significados para um lugar-nenhum dos filósofos. Neste sentido, a crítica de
Arendt à filosofia se dirige a um modo específico de filosofar: a filosofia tradicional de cunho
metafísico, do espírito (nous) e da teoria (theorein), a filosofia dos pensadores profissionais.
As reflexões de Arendt nos orientam a realojar o pensamento no mundo e na esfera dos
significados e por outro a reatualizar a ação e a liberdade em sua dignidade própria; à
passagem de uma filosofia da fundamentação para uma filosofia da compreensão; para a
amizade na política e para o cuidado com o mundo. Para iluminar os problemas da
dissertação, faz-se necessário estabelecer uma espécie de fenomenologia da obra de Arendt,
um pasearse em suas principais obras e discussões, tal como no problema da ação, da
liberdade, do pensamento, da amizade e do juízo político.
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