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Previous issue date: 2013-03-27 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES === The common bean (Phaseolus vulgaris L.) is cultivated throughout the year in many regions of Brazil, in three different growing seasons, resulting in a estimated harvest (2012/2013) of 3,4 million tons. As a consequence of being cultivated in many ecosystems, this crop is exposed to many abiotic factors, accentuating losses and making it more susceptible to pathogens. Among the economically relevant diseases, the bacterial wilt, caused by Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens can cause production losses of up to 90%. The Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens colonizes the xylematic vessels, blocking the transport of water and nutrients to the upper part of the plant and causing mosaic, flaccidity, wizen leaf board, wizen leaf burn, wilt and death. In Brazil, C. flaccumfaciens pv. flaccumfaciens was found for the first time in 1995, during the “rainy season” in the State of São Paulo. Currently, it is found in many other States, Parana, Santa Catarina, Goiás, Distrito Federal and Mato Grosso do Sul. For identifying C. flaccumfaciens pv. flaccumfaciens, morphological and biochemical methods were efficient, as well as the iniciators CffFOR2-CffREV4 were specific in PCR reaction for the 24 isolates. The preservation methods Castellani, filter paper and phosphate-glycerol buffer were efficient to maintain the viability of Cff isolates (Multifunctional Microorganisms Collection, Embrapa Arroz e Feijao) innoculated in Ouro Branco, BRS Esplendor and CNFP10132. According to the Scott & Knott test (1974), four groups of different aggressiveness were formed. Among these, eight isolates were chosen, two from each aggressivity group, for “race” identification, diferential interaction studies and identification of resistant genotypes. The innoculation of 30 genotypes of common bean enabled the identification of a differential interaction between the C. flaccumfaciens pv. flaccumfaciens isolates and the genotypes of the common bean. The genotypes IPA 9, Ouro Branco and Michelite were the most resistant ones, and the genotypes CNFRS 11997 and Frijólica 0-3-1 were the most susceptible ones. The isolates CNPAFCff25 and CNPAFCff 04 were the most aggressive ones, and the isolates CNPAFCff33 and CNPAFCff11 were the least aggressive ones. The methodology of partial diallel Melo & Santos (1999) allowed the classification of eight races and fifteen differential cultivars. After innoculation with the most aggressive isolate CNPAFCff 25 and the least aggressive isolate aggressive CNPAFCff 31, the analysis of scanning electron microscopy images revealed the formation of tangled structures resistance structures in genotypes Ouro Branco and IPA 9,
whereas no such structures were observed in the moderately resistant genotype Diacol Calima and the susceptible genotypes CNFRS 11997 and CNFC 10429. Employing the methodology of stability Wricke was possible to identify genotypes which contributed most to the interaction effects, so the genotypes indicated to compose the differential series. The methodology of Lin and Binns possible to analyze the behavior of genotypes demonstrating that they have followed the principles of gene-gene theory. === O feijoeiro comum (Phaseolus vulgaris L.) é cultivado durante todo o ano em várias regiões do Brasil, em três épocas distintas de plantio resultando numa safra de 2012/2013 estimada em 3,4 milhões de toneladas. Em consequência de ser cultivada em vários ecossistemas esta cultura está exposta a diversos fatores abióticos o que acentua perdas tornando esta cultura mais suscetível a patógenos. Entre as doenças de grande importância econômica está a murcha bacteriana causada por Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens que por meio da colonização dos vasos xilemáticos impedem a passagem de água e nutrientes para a parte superior da planta causando mosaico, flacidez, encarquilhamento de bordo, queima de bordo, nanismo, murcha e morte e consequentemente perdas de até 90% da produção. No Brasil, C. flaccumfaciens pv. flaccumfaciens foi encontrada pela primeira vez em 1995, na safra das águas no Estado de São Paulo. Na atualidade, está distribuída por vários Estados brasileiros Paraná, Santa Catarina, Goiás, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul. Para identificação de C. flaccumfaciens pv. flaccumfaciens os métodos morfológicos, bioquímicos foram eficientes como também os iniciadores CffFOR2-CffREV4 foram específicos em reação de PCR para os 24 isolados. Os métodos de preservação Castellani, papel filtro, tampão fosfato e glicerol foram eficientes para manter a viabilidade dos isolados de C. flaccumfaciens pv. flaccumfaciens da Coleção de Microrganismos Multifuncionais da Embrapa Arroz e Feijão que foram inoculados nas cultivares Ouro Branco, BRS Esplendor e CNFP10132 em que verificou-se a formação de quatro grupos de agressividade diferentes conforme o teste de Scott e Knott (1974). Dentre estes foram escolhidos oito isolados, dois de cada grupo de diferentes níveis de agressividade, para identificação de raças, estudos de interação diferencial e identificação de genótipos resistentes. Ao inocular 30 genótipos de feijoeiro comum foi possível identificar existência de interação diferencial entre os isolados de C. flaccumfaciens pv. flaccumfaciens e os genótipos de feijoeiro comum. Os genótipos IPA 9, Ouro Branco e Michelite foram os genótipos mais resistentes e os genótipos CNFRS 11997 e Frijólica 0-3-1 foram os mais suscetíveis. Os isolados CNPAFCff25 e CNPAFCff 04 foram os mais agressivos e os isolados CNPAFCff33 e CNPAFCff11 foram os isolados que apresentaram menor agressividade. A metodologia de dialelos parcias de Melo & Santos (1999) possibilitou a classificação de oito raças e quinze cultivares diferenciadoras. Observou-se em análise de imagens obtidas por microscópio eletrônico de varredura a formação de estruturas rendilhadas de resistência nos genótipos Ouro Branco e IPA 9, no genótipo Diacol Calima considerado moderado resistente e os genótipos CNFRS 11997 e CNFC 10429, suscetíveis, não foi observada a formação de estruturas de resistência após inoculação com o isolado mais agressivo CNPAFCff 25 e o menos agressivo CNPAFCff 31. Após inoculação com o isolado mais agressivo CNPAFCff 25 e o isolado menos agressivo CNPAFCff 31, a análise de imagens de microscopia eletrônica de varredura revelou a formação de estruturas de resistência em genótipos de Ouro Branco e IPA 9,
ao passo que nenhuma dessas estruturas foram observadas no moderadamente genótipo resistente Diacol Calima e os genótipos suscetíveis CNFRS 11997 e CNFC 10429. Empregando a metodologia de estabilidade de Wricke foi possível apontar quais genótipos mais contribuíram para os efeitos de interação, portanto os genótipos indicados para compor a série diferenciadora. A metodologia de Lin e Binns possibilitou analisar o comportamento dos genótipos demonstrando que estes seguiram os princípios da teoria gene a gene.
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