Práticas integrativas e complementares: conhecimentos. concepções, percepções e atitudes dos profissionais do Serviço Público de Saúde

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Full description

Bibliographic Details
Main Author: Gontijo, Mouzer Barbosa Alves
Other Authors: Nunes, Maria de Fátima
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Goiás 2015
Subjects:
Online Access:http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/4257
Description
Summary:Submitted by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2015-03-06T17:05:02Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Mouzer Barbosa Alves Gontijo - 2014.pdf: 1923784 bytes, checksum: e486f24990e6410a65c1d40a1a6f2995 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) === Approved for entry into archive by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2015-03-06T17:06:15Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Mouzer Barbosa Alves Gontijo - 2014.pdf: 1923784 bytes, checksum: e486f24990e6410a65c1d40a1a6f2995 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) === Made available in DSpace on 2015-03-06T17:06:15Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Mouzer Barbosa Alves Gontijo - 2014.pdf: 1923784 bytes, checksum: e486f24990e6410a65c1d40a1a6f2995 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2014-11-14 === The present study sought to identify knowledge and attitudes towards Integrative and Complementary Practices (PIC) among health professionals of the public service in three Brazilian municipalities. We conducted an exploratory cross-sectional study with professionals from top-level health of the municipalities of Araporã - Minas Gerais; Itumbiara - Goiás and Panamá -Goiás. For data collection was used a questionnaire with open and closed questions. The data were processed using SPSS version 17. Descriptive analysis was performed of data and cluster analysis (two-step cluster). The response rate was n = 118 participants (78.7%). The age of the respondents ranged from 23 to 66 years, with a mean of 33.6 years (± 9.6). The majority of respondents were nurses and doctor n = 24, followed by psychologists n = 15 and physiotherapists n = 13. Among the 117 who claim to know the PIC, the best known are: acupuncture n = 115, herbal medicine n = 104 and homeopathy n = 93. The lesser known are: anthroposophy n = 7, hydrotherapy n = 15 and Ayurvedicn = 20. Among the professionals who know these practices, n = 114 believe in acupuncture, n = 100 and only n = 24 believe in homeopathy. As the experience with the Integrative and Complementary Practices, n = 24 professionals have read or have had experience through the family. Among the respondents n = 109 considered the PIC efficient, n = 102 that they are important to the profession, n = 112 that they are important for the SUS and only n = 36 felt that their concerns are related to what was taught during graduation. As for the inclusion of PIC in the curriculum matrices, n = 113 responded that they should be included in undergraduate as compulsory or optional courses. Only n = 19 professionals knew the National Policy on Integrative and Complementary Practices. The analysis in clusters allowed us to find two groups with different profiles. It is concluded in this study that the majority of respondents are doctor and nurse; partially meets the PIC and were considered more efficient acupuncture and herbal medicine; unaware of the National Integrative and Complementary Practices Policy (PNPIC); asserts that the knowledge was obtained by reading and family experience, however, few consider that graduation was important to obtain this knowledge; considers that the PIC should be inserted at graduation; experienced the PIC through herbal medicine, acupuncture and homeopathy; considers the efficient PIC and that these are important to the Abstract xv profession and the SUS. The cluster analysis identified two groups that differ as to the PIC and the PNPIC by knowledge, beliefs, perceptions, conceptions and skills. === O objetivo do presente estudo foi identificar conhecimentos e atitudes em relação às Práticas Integrativas e Complementares (PIC) entre profissionais da saúde do serviço público de três municípios brasileiros. Realizou-se um estudo transversal exploratório com profissionais da saúde de nível superior dos municípios de Araporã- Minas Gerais; Itumbiara- Goiás e Panamá-Goiás. Para a coleta dos dados foi utilizado um questionário composto por questões abertas e fechadas. Os dados foram processados por meio do Programa SPSS versão 17. Foi realizada análise descritiva dos dados e análise de cluster (two-step cluster). A taxa de resposta foi de n=118 participantes (78,7%). A idade dos respondentes variou de 23 a 66 anos, sendo a média de 33,6 anos (±9,6). A maioria dos respondentes era enfermeiro n=24 e médico n=24, seguido por psicólogos n=15 e fisioterapeutas n=13. Dentre os 117 que afirmam conhecer as PIC, as mais conhecidas são: acupuntura n=115, fitoterapia n=104 e homeopatia n=93 e as menos conhecidas são: antroposofia n=7, termalismo n=15 e ayurvédica n=20. Dentre os profissionais que conhecem essas práticas, n=114 acreditam na acupuntura, n=100 na fitoterapia e, embora a homeopatia seja conhecida por mais de n=93 dos pesquisados, apenas n=24 destes, acreditam na mesma. Quanto à experiência com as Práticas Integrativas e Complementares, n=24 dos profissionais já leram ou tiveram experiência através da família. Dentre os profissionais entrevistados n=109 consideram as PIC eficientes, n=102 que elas são importantes para a profissão, n=112 que elas são importantes para o SUS e apenas n=36 consideram que suas considerações têm relação com o que foi ensinado durante a graduação. Quanto à inserção das PIC nas matrizes curriculares, n=113 dos participantes desta pesquisa responderam que elas devem ser inseridas na graduação como disciplinas obrigatórias ou optativas. Apenas n=19 dos profissionais conheciam a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares. A análise em agrupamentos (Clusters) permitiu encontrar dois grupos com perfis diferentes. Conclui-se neste estudo que a maioria dos respondentes é médico e enfermeiro e estes são adultos jovens; conhece parcialmente as PIC e destas foram consideradas mais eficientes a acupuntura e a fitoterapia; desconhece a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC); afirma que os conhecimentos foram obtidos através da leitura e da experiência em família, no entanto, poucos consideram que a graduação foi importante para a obtenção destes conhecimentos; considera que as PIC devem Resumo xiii ser inseridas na graduação; vivenciou as PIC por meio da fitoterapia, da acupuntura e da homeopatia; considera as PIC eficientes e que estas são importantes para a profissão e para o SUS. A análise de cluster permitiu identificar dois grupos que se diferenciam quanto às PIC e a PNPIC pelos conhecimentos, concepções, percepções e atitudes.