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Previous issue date: 2014-02-28 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES === In this research, we observed how the scientific discourse, in this case the theory of
relativity, was established as a persuasive discourse that posits not only truths about the
workings of the cosmos, but states, above all, to himself as "the discourse of truth ". We
demonstrate that the structure of persuasive discourse corresponds to the structure of mythic
discourse and, therefore, the scientific discourse of Relativity Theory consists of a myth that
structure. In this research, we reread the fundamental concepts of the theory of relativity,
namely the concepts of time and space, and how the exaltation of the figure of the observer
puts it, in the sphere of natural science, philosophical questions that mirror the human
anguish. Thus, the scientific discourse of the Theory of Relativit y is guided by the same
motivational guidelines of the mythic discourse.
We postulate that science, as the myth, are speeches own of the curious mindset
developed by mankind seeking to satisfy their need for knowledge, creating methodologies
and epistemologies able to produce them. Thus, both the mythical and the scientific discourse
are answers to this mentality own of homo sapiens and therefore, have the function of
providing satisfaction to such subject of the knowledge own of the human being.
We demonstrate that the theory of relativity is philosophically about the themes of the
time determinations about the man and the struggle of this man against time and death . And
that the discourse of the theory of relativity has as structure deep the mythologem of the
myth of Zeus, and therefore it is an update to the demands and conditions of current truth of
the myth of Zeus as a representation of the man who wins the time and is established as the
center of the universe. === Nessa pesquisa, observamos como o discurso científico, nesse caso a Teoria da
Relatividade, constituiu-se como um discurso persuasivo que postula não só verdades a
respeito dos mecanismos de funcionamento do cosmos, mas afirma, acima de tudo, a si
mesmo como ―o discurso‖ da verdade. Procuramos demonstrar que a estrutura persuasiva
desse discurso corresponde à estrutura do discurso mítico e que, portanto, o discurso
científico da Teoria da Relatividade é constituído por um mito diretivo. Nessa pesquisa,
relemos os conceitos fundamentais da Teoria da Relatividade, sendo eles os conceitos de
tempo e espaço, e como que o enaltecimento da figura do observador coloca, na esfera das
ciências da natureza, as questões filosóficas que espelham as angústias humanas. Sendo
assim, o discurso científico da Teoria da Relatividade se orienta pelas mesmas diretrizes
motivacionais do discurso mítico.
Postulamos que a ciência , assim como o mito, são discursos próprios de uma
mentalidade curiosa desenvolvida pela espécie humana que busca satisfazer sua necessidade
de conhecimento criando metodologias e epistemologias capazes de produzi-los. Dessa forma,
tanto o discurso mítico quanto o discurso científico são respostas a essa mentalidade própria
do homo sapiens e, portanto, desempenham a mesma função de prover satisfação a esse
sujeito do conhecimento próprio do ser humano.
Demonstramos que a teoria da relatividade filosoficamente trata dos temas das
determinações do tempo sobre o homem e da luta desse homem contra o tempo e a morte. E
que o discurso da teoria da relatividade tem como estrutura profunda o mesmo mitologema do
mito de Zeus, e portanto, ele é uma atualização para as demandas e condições de verdade
atuais do mito de Zeus como representação do homem que vence o tempo e se instaura como
o centro do universo.
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