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Previous issue date: 2014-07-17 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES === This work describes the chemical study
of E. suberosum, aiming to elucidate structures of secondary metabolites in the
leaves, stem and roots. Cathepsins assays were used to evaluate in vitro
activity of extracts, fractions and isolated compounds, using fluorogenic
substrate ZFR-MCA. These enzymes, also known as lysossomal cysteine
peptidases are involved in many physiological processes, and are associated
with many pathological conditions. Cathepsins K, L and V are involved in the
development of diseases such as osteoporosis, skin cancer and
atherosclerosis, respectively. Based on pathological processes in which
cathepsins are involved, the search for specific inhibitors can be a new
approach for the treatment these diseases. The study of ethanolic extract from
leaves led to the identification of four flavonoids belonging to the flavonol class:
quercetin and its derivatives 3-O-monoglycosides hyperin and isoquercitrin, and
3-O-diglycosides, ombuin-3-rutinoside, all previously reported for this species.
The mixture of flavanols, catechin and epicatechin were isolated from ethanolic
extract from roots, besides the fatty ester of sitosterol. The mixture of steroids
campesterol, stigmasterol and β-sitosterol were identified from the stem extract.
This study also suggests the presence of tropane alkaloids, tropacocaine and
nortropacocaine, in the ethanolic extract from leaves of E. suberosum, reported
for the first time in this species. In the evaluation for cathepsins K, L and V, the
extracts (concentration of 50 mg/mL), showed significant inhibition of all
enzymes with percentage inhibition values above 60%. The fractions showed
significant activity against cathepsin V and L when evaluated at concentrations
of 5 and 50 mg/mL. The quercetin flavonol showed IC50 value of 2.2 ± 0.2 μM
against cathepsin V and low affinity for cathepsins K and L (100 μM). This is an
important result since literature reports for flavonoids as inhibitors of cathepsin
V are quite limited. === O presente trabalho descreve o estudo
químico de E. suberosum, no intuito de elucidar estruturas de metabólitos
secundários presentes nas folhas, caule e raiz, além de avaliar, por meio de
teste in vitro, a atividade dos extratos, frações e, quando possível das
substâncias isoladas, em busca de inibidores de catepsinas utilizando como
ferramenta o substrato fluorogênico ZFR-MCA. Estas enzimas, também
conhecidas como cisteíno peptidases lisossomais, estão envolvidas em
diversos processos fisiológicos, além de estarem associadas a muitas
condições patológicas, estando as catepsinas K, L e V, envolvidas no
desenvolvimento de doenças como osteoporose, câncer de pele e
aterosclerose, respectivamente. Baseado nos processos patológicos em que
estas catepsinas estão envolvidas, a busca de inibidores específicos pode ser
uma nova abordagem para o tratamento destas doenças. O estudo do extrato
etanólico das folhas levou a identificação de quatro flavonoides pertencentes à
classe dos flavonois, sendo estes a quercetina e seus derivados 3-Omonoglicosídeos
hiperina e isoquercitrina e 3-O-diglicosídeo, ombuina-3-
rutinosídeo, todos já relatados para esta espécie. Do extrato etanólico da raiz,
foi isolada a mistura dos flavanois catequina e epicatequina, além do éster
graxo do β-sitosterol. No caule foram identificados a mistura dos esteroides
campesterol, estigmasterol e β-sitosterol. Este estudo também sugere a
presença dos alcaloides tropanos, tropacocaína e nortropacocaína no extrato
etanólico das folhas, sendo estes relatados pela primeira vez na espécie. Nos
ensaios frente às catepsinas K, L e V, todos os extratos apresentaram inibição
superior a 60% quando avaliados na concentração de 50 μg/mL. Já as frações
oriundas da partição líquido-líquido, apresentaram inibição mais expressiva
frente às catepsinas V e L, quando avaliadas nas concentrações de 5 e 50
μg/mL. O flavonol quercetina apresentou um valor de IC50 de 2,2 ± 0,2 μM para
a catepsina V e baixa afinidade para as catepsinas K e L quando avaliado na
concentração de 100 μM. Este é um resultado importante, uma vez que os
relatos na literatura para flavonoides como inibidores de catepsinas são
bastante restritos.
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