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Previous issue date: 2013-12-20 === Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG === Esta tesis tiene como objetivo principal identificar algunos elementos distintivos del
repertorio del artista español Pedro Almodóvar. Se visa, así, a poder reconocer qué hay por
detrás de sus narrativas que las torna tan fácilmente particulares y que, consecuentemente,
hace con que ellas sean prontamente reconocidas como almodovarianas. A partir de eso,
buscaremos comprender qué llevó Almodóvar a abandonar la producción literaria para
expresar y desarrollar su repertorio artístico, casi exclusivamente, por medio del lenguaje del
cinema. Para comprender los motivos de esa decisión, será necesario reconstruir el transcurso
del momento cultural y político en que Almodóvar surgió mientras productor de la cultura, o
sea, haremos una arqueología – conforme las ideas de Foucault (2008) – de discursos de la
Movida Madrileña, que, para autores como Hidalgo (2009), Strauss (2008), Cañizal (1996) y
Vidal (1988), fue un movimiento de contracultura surgido en España, sobretodo en Madrid, al
final de la década de 1970 e inicio de los años 1980, con el intento de resignificar la
producción cultural, de modo general, en el país. En ese escenario, en que nuevos lenguajes y
otros temas pasaron a tener mayor espacio debido al fin de la dictadura del general Francisco
Franco, Almodóvar recibió destaque mientras agente de la Movida, principalmente en el
cinema. Para comprender el movimiento contracultural en cuestión, nos basaremos en
conceptuaciones de Pierre Bourdieu (1967) y de Itamar Even-Zohar (2013), que nos permiten
reconstruir el campo de la cultura y entender el polisistema de España a la época de la
Movida. Al hacer una arqueología de discursos de la Movida, entendida como un
parassistema, esta investigación pretende confirmar o rechazar la hipótesis de que Almodóvar
optó por la carrera cinematográfica por ser esa la elección cierta para proyectarse con éxito
como cineasta de ese movimiento. Para entender la posición y la función de Almodóvar como
un destacado agente de la cultura en la Movida, nos fundamentaremos, especialmente, en
Holguín (1999), Strauss (2008), Cañizal (1996) y Vidal (1988). Tras estudiar ese aspecto,
analizaremos dos narrativas almodovarianas, una literaria y una cinematográfica, ambas
producidas y publicadas durante la Movida – el libro Fuego en las entrañas (1981) y la
película Entre tinieblas (1983). Comparando los repertorios de esas obras y la recepción y la
fortuna crítica que ellas tuvieron, intentaremos confirmar o descartar la hipótesis de que,
mientras agente cultural de un parasistema, Almodóvar, estratégicamente y como fórmula de
éxito, prefirió especializarse en el lenguaje cinematográfico en lugar de en el lenguaje literario
para consolidarse como icono de ese parasistema. === Esta dissertação tem como objetivo principal identificar alguns elementos distintivos do
repertório do artista espanhol Pedro Almodóvar. Visa-se, assim, a poder reconhecer o que há
por trás de suas narrativas que as torna tão facilmente particulares e que, consequentemente,
faz com que elas sejam prontamente reconhecidas como almodovarianas. A partir disso,
buscaremos compreender o que levou Almodóvar a abandonar a produção literária para
expressar e desenvolver seu repertório artístico, quase exclusivamente, por meio da linguagem
do cinema. Para compreender os motivos dessa tomada de decisão, será necessário reconstruir
o percurso do momento cultural e político em que Almodóvar surgiu enquanto produtor da
cultura, ou seja, faremos uma arqueologia – conforme as ideias de Foucault (2008) – de
discursos da Movida Madrileña, que, para autores como Hidalgo (2009), Strauss (2008),
Cañizal (1996) e Vidal (1988), foi um movimento de contracultura surgido na Espanha,
sobretudo em Madri, ao final da década de 1970 e início dos anos 1980, com o intuito de
ressignificar a produção cultural, de modo geral, no país. Nesse cenário, em que novas
linguagens e outros temas passaram a ter maior espaço devido ao fim da ditadura do general
Francisco Franco, Almodóvar recebeu destaque enquanto agente da Movida, principalmente
no cinema. Para compreender o movimento contracultural em questão, nos basearemos em
conceituações de Pierre Bourdieu (1967) e de Itamar Even-Zohar (2013), que nos permitem
reconstruir o campo da cultura e entender o polissistema da Espanha à época da Movida. Ao
fazer uma arqueologia de discursos da Movida, entendida como um parassistema, esta
pesquisa pretende confirmar ou rechaçar a hipótese de que Almodóvar optou pela carreira
cinematográfica por ser essa a escolha certa para se projetar com sucesso como cineasta desse
movimento. Para entender a posição e a função de Almodóvar como um destacado agente da
cultura na Movida, nos fundamentaremos, especialmente, em Holguín (1999), Strauss (2008),
Cañizal (1996) e Vidal (1988). Após estudar esse aspecto, analisaremos duas narrativas
almodovarianas, uma literária e uma cinematográfica, ambas produzidas e publicadas durante
a Movida – o livro Fuego en las entrañas (1981) e o filme Maus hábitos (1983). Comparando
os repertórios dessas obras e a recepção e a fortuna crítica que elas tiveram, tentaremos
confirmar ou descartar a hipótese de que, enquanto agente cultural de um parassistema,
Almodóvar, estrategicamente e como fórmula de sucesso, preferiu se especializar na
linguagem cinematográfica em vez de na linguagem literária para se consolidar como ícone
desse parassistema.
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