A produção de Pedro Almodóvar na Movida madrileña: da literatura ao cinema

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Full description

Bibliographic Details
Main Author: Aragão, Gabriel Adams Castello Branco de
Other Authors: Quintela, Antonio Corbacho
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Goiás 2014
Subjects:
Online Access:http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/3708
Description
Summary:Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2014-11-28T13:31:13Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Gabriel Adams Castelo Branco de Aragão - 2013.pdf: 2263901 bytes, checksum: bfd206c0cc2d8c7d773f0d64df6fb406 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) === Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2014-11-28T14:40:26Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Gabriel Adams Castelo Branco de Aragão - 2013.pdf: 2263901 bytes, checksum: bfd206c0cc2d8c7d773f0d64df6fb406 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) === Made available in DSpace on 2014-11-28T14:40:26Z (GMT). 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Para comprender los motivos de esa decisión, será necesario reconstruir el transcurso del momento cultural y político en que Almodóvar surgió mientras productor de la cultura, o sea, haremos una arqueología – conforme las ideas de Foucault (2008) – de discursos de la Movida Madrileña, que, para autores como Hidalgo (2009), Strauss (2008), Cañizal (1996) y Vidal (1988), fue un movimiento de contracultura surgido en España, sobretodo en Madrid, al final de la década de 1970 e inicio de los años 1980, con el intento de resignificar la producción cultural, de modo general, en el país. En ese escenario, en que nuevos lenguajes y otros temas pasaron a tener mayor espacio debido al fin de la dictadura del general Francisco Franco, Almodóvar recibió destaque mientras agente de la Movida, principalmente en el cinema. Para comprender el movimiento contracultural en cuestión, nos basaremos en conceptuaciones de Pierre Bourdieu (1967) y de Itamar Even-Zohar (2013), que nos permiten reconstruir el campo de la cultura y entender el polisistema de España a la época de la Movida. Al hacer una arqueología de discursos de la Movida, entendida como un parassistema, esta investigación pretende confirmar o rechazar la hipótesis de que Almodóvar optó por la carrera cinematográfica por ser esa la elección cierta para proyectarse con éxito como cineasta de ese movimiento. Para entender la posición y la función de Almodóvar como un destacado agente de la cultura en la Movida, nos fundamentaremos, especialmente, en Holguín (1999), Strauss (2008), Cañizal (1996) y Vidal (1988). Tras estudiar ese aspecto, analizaremos dos narrativas almodovarianas, una literaria y una cinematográfica, ambas producidas y publicadas durante la Movida – el libro Fuego en las entrañas (1981) y la película Entre tinieblas (1983). Comparando los repertorios de esas obras y la recepción y la fortuna crítica que ellas tuvieron, intentaremos confirmar o descartar la hipótesis de que, mientras agente cultural de un parasistema, Almodóvar, estratégicamente y como fórmula de éxito, prefirió especializarse en el lenguaje cinematográfico en lugar de en el lenguaje literario para consolidarse como icono de ese parasistema. === Esta dissertação tem como objetivo principal identificar alguns elementos distintivos do repertório do artista espanhol Pedro Almodóvar. Visa-se, assim, a poder reconhecer o que há por trás de suas narrativas que as torna tão facilmente particulares e que, consequentemente, faz com que elas sejam prontamente reconhecidas como almodovarianas. A partir disso, buscaremos compreender o que levou Almodóvar a abandonar a produção literária para expressar e desenvolver seu repertório artístico, quase exclusivamente, por meio da linguagem do cinema. Para compreender os motivos dessa tomada de decisão, será necessário reconstruir o percurso do momento cultural e político em que Almodóvar surgiu enquanto produtor da cultura, ou seja, faremos uma arqueologia – conforme as ideias de Foucault (2008) – de discursos da Movida Madrileña, que, para autores como Hidalgo (2009), Strauss (2008), Cañizal (1996) e Vidal (1988), foi um movimento de contracultura surgido na Espanha, sobretudo em Madri, ao final da década de 1970 e início dos anos 1980, com o intuito de ressignificar a produção cultural, de modo geral, no país. Nesse cenário, em que novas linguagens e outros temas passaram a ter maior espaço devido ao fim da ditadura do general Francisco Franco, Almodóvar recebeu destaque enquanto agente da Movida, principalmente no cinema. Para compreender o movimento contracultural em questão, nos basearemos em conceituações de Pierre Bourdieu (1967) e de Itamar Even-Zohar (2013), que nos permitem reconstruir o campo da cultura e entender o polissistema da Espanha à época da Movida. Ao fazer uma arqueologia de discursos da Movida, entendida como um parassistema, esta pesquisa pretende confirmar ou rechaçar a hipótese de que Almodóvar optou pela carreira cinematográfica por ser essa a escolha certa para se projetar com sucesso como cineasta desse movimento. Para entender a posição e a função de Almodóvar como um destacado agente da cultura na Movida, nos fundamentaremos, especialmente, em Holguín (1999), Strauss (2008), Cañizal (1996) e Vidal (1988). Após estudar esse aspecto, analisaremos duas narrativas almodovarianas, uma literária e uma cinematográfica, ambas produzidas e publicadas durante a Movida – o livro Fuego en las entrañas (1981) e o filme Maus hábitos (1983). Comparando os repertórios dessas obras e a recepção e a fortuna crítica que elas tiveram, tentaremos confirmar ou descartar a hipótese de que, enquanto agente cultural de um parassistema, Almodóvar, estrategicamente e como fórmula de sucesso, preferiu se especializar na linguagem cinematográfica em vez de na linguagem literária para se consolidar como ícone desse parassistema.