Influência das comorbidades na capacidade funcional de pacientes com artrite reumatoide

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Full description

Bibliographic Details
Main Author: Marques, Wanessa Vieira
Other Authors: Silva, Nilzio Antonio da
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Goiás 2014
Subjects:
Online Access:http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/3439
Description
Summary:Submitted by Cássia Santos (cassia.bcufg@gmail.com) on 2014-10-21T11:09:00Z No. of bitstreams: 2 Dissertacao Mestrado Final Wanessa Vieira Marques - 2014.pdf: 2424315 bytes, checksum: 43cfe85410f8246c32e9c3194794b2d6 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) === Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2014-10-23T11:19:39Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertacao Mestrado Final Wanessa Vieira Marques - 2014.pdf: 2424315 bytes, checksum: 43cfe85410f8246c32e9c3194794b2d6 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) === Made available in DSpace on 2014-10-23T11:19:39Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertacao Mestrado Final Wanessa Vieira Marques - 2014.pdf: 2424315 bytes, checksum: 43cfe85410f8246c32e9c3194794b2d6 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2014-04-03 === Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq === Patients with rheumatoid arthritis (RA) present higher prevalence of comorbidities. Such comorbidities are associated with different outcomes in RA patients, such as mortality risk, increase in disability, impact on RA specific treatment and higher medical costs. The purpose of this study was to assess the influence of comorbidities on the functional capacity and mobility of the affected individuals, and to identify, among the comorbidity indicators, the most appropriate to determine association between comorbidities and physical function on these patients. In a cross-sectional study we included 60 patients with RA fulfilling the American College of Rheumatology criteria (ACR, 1987) over a period of 11 months, both male and female between 43 and 80 years old. Comorbidities were assessed by means of three indicators: (i) total number of comorbidities (NCom) reported by the patients and listed on their medical records; (ii) the Charlson comorbidity index (CCI); and (iii) the functional comorbidity index (FCI). The activity of disease was evaluated by the Disease Activity Score, based on 28 joints and erythrocyte sedimentation rate value (DAS28/ESR). The participants’ functional capacity was measured using the Health Assessment Questionnaire (HAQ), and their mobility was measured using the chairrising test (CRT) and timed get up and go (TUG) test. Statistical analysis was performed using Log-Linear Stepwise multiple regression at 5% significance level. The prevalence of comorbidities in the investigated sample of patients with RA was 90% when the total number of comorbidities (NCom) was taken into consideration. In the final multiple regression model, the independent factors that influenced functional capacity (HAQ) were activity of disease (DAS28/ESR) and comorbidities, as assessed by FCI, which explained together 32.9% of the HAQ score variability (adjusted coefficient of determination [R2] = 0.329). With respect to the participants’ mobility (CRT and TUG), in the final model, only the independent factor comorbidities (FCI) exerted a significant influence on the results. The FCI scores explained 19.1% of the CRT variability (R2= 0.191) and 19.5% of the TUG variability (R2= 0.195). Among the comorbidity indicators used, the FCI was the main responsible for explain the physical function (HAQ) and mobility (CRT and TUG) variability at the final model in our sample. Comorbidities were highly prevalent in individuals with RA and exerted a negative influence on their functional capacity and mobility. FCI proved to be appropriate to determine the association between comorbidities and physical function in individuals with RA. === Pacientes com artrite reumatoide (AR) apresentam prevalência aumentada de comorbidades. A presença de comorbidades está associada a um pior desfecho clínico nesses indivíduos, tais como risco de mortalidade, comprometimento na funcionalidade, interferência no tratamento específico da AR e aumento nos custos médicos. O objetivo deste estudo foi investigar a influência das comorbidades na capacidade funcional e na mobilidade em pacientes com AR, e identificar, dentre os indicadores de comorbidade, aquele mais apropriado para determinar a associação entre comorbidades e desfecho funcional nesses indivíduos. Trata-se de um estudo transversal com a participação de 60 pacientes classificados com AR pelos critérios da American College of Rheumatology (ACR) de 1987 em um período de 11 meses, de ambos os gêneros e faixa etária entre 43 e 80 anos. As comorbidades foram avaliadas por meio de três indicadores: (i) número total de comorbidades (NCom) relatadas pelos pacientes e anotadas em prontuário médico; (ii) escore obtido no índice de comorbidade de Charlson (ICC); e escore obtido no índice de comorbidade funcional (ICF). A atividade da doença foi mensurada pelo Índice de Atividade da Doença baseado em 28 articulações e no valor do VHS (Disease Activity Score 28 – DAS28/VHS). A capacidade funcional e a mobilidade foram avaliadas por meio do escore obtido no Questionário de Avaliação da Saúde (Health Assessment Questionnaire – HAQ), no teste senta-levanta da cadeira cinco vezes (TSL) e no teste timed get up and go (TUG). A análise estatística dos dados foi realizada através de regressão múltipla Log-Linear Stepwise com nível de significância de 5%. Observou-se que a prevalência das comorbidades, analisada pelo indicador número total de comorbidades (NCom), foi de 90% em nossa amostra. No modelo final da análise múltipla os fatores determinantes da capacidade funcional (HAQ) foram a atividade da doença (DAS28/VHS) e as comorbidades, avaliadas pelo ICF, que em conjunto explicaram 32,9% da variabilidade do escore do HAQ (coeficiente de determinação [R2] ajustado = 0,329). Com relação à mobilidade (TSL e TUG), no modelo final, apenas as comorbidades (ICF) influenciaram significativamente o seu desempenho. O escore no ICF explicou 19,1% da variabilidade do TSL (R2 = 0,191)e 19,5% da variabilidade do TUG (R2 = 0,195). Dentre os indicadores de comorbidade utilizados, o indicador ICF foi o principal responsável por explicar no modelo final a variabilidade da capacidade funcional (HAQ) e da mobilidade (TSL e TUG) em nossa amostra. Conclui-se que as comorbidades são frequentes em pacientes com AR e influenciam negativamente a capacidade funcional e a mobilidade desses indivíduos. O ICF demonstrou ser um indicador de comorbidade apropriado para determinar a associação entre comorbidades e funcionalidade em pacientes com AR.