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Previous issue date: 2014-04-03 === Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq === Patients with rheumatoid arthritis (RA) present higher prevalence of comorbidities.
Such comorbidities are associated with different outcomes in RA patients, such as
mortality risk, increase in disability, impact on RA specific treatment and higher
medical costs. The purpose of this study was to assess the influence of comorbidities
on the functional capacity and mobility of the affected individuals, and to identify,
among the comorbidity indicators, the most appropriate to determine association
between comorbidities and physical function on these patients. In a cross-sectional
study we included 60 patients with RA fulfilling the American College of
Rheumatology criteria (ACR, 1987) over a period of 11 months, both male and
female between 43 and 80 years old. Comorbidities were assessed by means of
three indicators: (i) total number of comorbidities (NCom) reported by the patients
and listed on their medical records; (ii) the Charlson comorbidity index (CCI); and (iii)
the functional comorbidity index (FCI). The activity of disease was evaluated by the
Disease Activity Score, based on 28 joints and erythrocyte sedimentation rate value
(DAS28/ESR). The participants’ functional capacity was measured using the Health
Assessment Questionnaire (HAQ), and their mobility was measured using the chairrising
test (CRT) and timed get up and go (TUG) test. Statistical analysis was
performed using Log-Linear Stepwise multiple regression at 5% significance level.
The prevalence of comorbidities in the investigated sample of patients with RA was
90% when the total number of comorbidities (NCom) was taken into consideration. In
the final multiple regression model, the independent factors that influenced functional
capacity (HAQ) were activity of disease (DAS28/ESR) and comorbidities, as
assessed by FCI, which explained together 32.9% of the HAQ score variability
(adjusted coefficient of determination [R2] = 0.329). With respect to the participants’
mobility (CRT and TUG), in the final model, only the independent factor comorbidities
(FCI) exerted a significant influence on the results. The FCI scores explained 19.1%
of the CRT variability (R2= 0.191) and 19.5% of the TUG variability (R2= 0.195).
Among the comorbidity indicators used, the FCI was the main responsible for explain
the physical function (HAQ) and mobility (CRT and TUG) variability at the final model in our sample. Comorbidities were highly prevalent in individuals with RA and exerted
a negative influence on their functional capacity and mobility. FCI proved to be
appropriate to determine the association between comorbidities and physical function
in individuals with RA. === Pacientes com artrite reumatoide (AR) apresentam prevalência aumentada de
comorbidades. A presença de comorbidades está associada a um pior desfecho
clínico nesses indivíduos, tais como risco de mortalidade, comprometimento na
funcionalidade, interferência no tratamento específico da AR e aumento nos custos
médicos. O objetivo deste estudo foi investigar a influência das comorbidades na
capacidade funcional e na mobilidade em pacientes com AR, e identificar, dentre os
indicadores de comorbidade, aquele mais apropriado para determinar a associação
entre comorbidades e desfecho funcional nesses indivíduos. Trata-se de um estudo
transversal com a participação de 60 pacientes classificados com AR pelos critérios
da American College of Rheumatology (ACR) de 1987 em um período de 11 meses,
de ambos os gêneros e faixa etária entre 43 e 80 anos. As comorbidades foram
avaliadas por meio de três indicadores: (i) número total de comorbidades (NCom)
relatadas pelos pacientes e anotadas em prontuário médico; (ii) escore obtido no
índice de comorbidade de Charlson (ICC); e escore obtido no índice de comorbidade
funcional (ICF). A atividade da doença foi mensurada pelo Índice de Atividade da
Doença baseado em 28 articulações e no valor do VHS (Disease Activity Score 28 –
DAS28/VHS). A capacidade funcional e a mobilidade foram avaliadas por meio do
escore obtido no Questionário de Avaliação da Saúde (Health Assessment
Questionnaire – HAQ), no teste senta-levanta da cadeira cinco vezes (TSL) e no
teste timed get up and go (TUG). A análise estatística dos dados foi realizada
através de regressão múltipla Log-Linear Stepwise com nível de significância de 5%.
Observou-se que a prevalência das comorbidades, analisada pelo indicador número
total de comorbidades (NCom), foi de 90% em nossa amostra. No modelo final da
análise múltipla os fatores determinantes da capacidade funcional (HAQ) foram a
atividade da doença (DAS28/VHS) e as comorbidades, avaliadas pelo ICF, que em
conjunto explicaram 32,9% da variabilidade do escore do HAQ (coeficiente de
determinação [R2] ajustado = 0,329). Com relação à mobilidade (TSL e TUG), no
modelo final, apenas as comorbidades (ICF) influenciaram significativamente o seu
desempenho. O escore no ICF explicou 19,1% da variabilidade do TSL (R2 = 0,191)e 19,5% da variabilidade do TUG (R2 = 0,195). Dentre os indicadores de
comorbidade utilizados, o indicador ICF foi o principal responsável por explicar no
modelo final a variabilidade da capacidade funcional (HAQ) e da mobilidade (TSL e
TUG) em nossa amostra. Conclui-se que as comorbidades são frequentes em
pacientes com AR e influenciam negativamente a capacidade funcional e a
mobilidade desses indivíduos. O ICF demonstrou ser um indicador de comorbidade
apropriado para determinar a associação entre comorbidades e funcionalidade em
pacientes com AR.
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