Dor crônica em idosos: estudo populacional em uma metrópole da região centro-oeste do Brasil
Submitted by Marlene Santos (marlene.bc.ufg@gmail.com) on 2014-10-08T19:14:45Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Patrícia Pereira de Vasconcelos - 2012.pdf: 1578862 bytes, checksum: 94377135b580d72c62777755a8cc3ef2 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) ===...
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Universidade Federal de Goiás
2014
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Dor crônica Idoso Prevalência Autopercepção de saúde Chronic pain Elderly Prevalence Self-rated health CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEM Vasconcelos, Patrícia Pereira de Dor crônica em idosos: estudo populacional em uma metrópole da região centro-oeste do Brasil |
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Previous issue date: 2012-05-03 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES === Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG === Chronic pain is an unpleasant experience that reaches much of the world's
population; however, population studies with the elderly are rare. The aim of this
study was to assess chronic pain and self-rated health among community elders.
Study population-based cross-sectional, in Goiania, Goias, December/2009 between
April 2010 and. For this cut, we excluded those who reached 13 on the MEEM
scores, and needed help for the answers. The random sample consisted of 872
participants. Chronic pain was considered as existing for six months or more. Pain
intensity was measured by using a numeric scale (0-10: zero=no pain, 1,2,3,4=mild,
5.6=moderate, and strong=7,8,9, and 10=worst pain possible) the location
investigated through body diagrams, and self-rated health assessed by the scale of
verbal descriptors ("very good", "good," "regular," "bad," "worst"). The project was
approved by the CEP/UFG (Protocol 050/2009) and seniors signed the Informed
Consent. The data were analyzed using Stata version 8.0 and operated by means of
absolute and relative frequency and Confidence Interval (95%). Of the 872 elderly,
460 (52.7%: 95% CI: 49.4% -56.1%) reported chronic pain. By age, the prevalence
was 52.4, 53.1 and 53.0%, respectively, among young elderly (60-69 years), elderly
(70-79 years) and very elderly (80 or +). Women obtained higher prevalence of
chronic pain (60.4%) than men (40.1%), prevailing among the young elderly
(57.6/43.4%), elderly (62.8/38.6%) and very elderly (64.5/33.9%). The elderly with
chronic pain, 49.8% were young elderly, 33.0% and 17.2% very elderly seniors. The
increased representation of women was (71.3%), and 48.8% were young elderly,
32.9% and 18.3% elderly, very elderly. The marriage prevailed among young elderly
(46.0%) and elderly (54.1%) and widowed (55.7%), among the very elderly. Income
minimum wage prevailed among the 3 elderly age groups (32.1; 56.4; 50.7%) and
education "primary" among young elderly (48.0%), elderly (45.7%) and very elderly
(53.9%). The sites of pain were prevalent: MMII (34,5%) and lumbar (29,5%) and
12.6% of seniors reported "worst possible pain," 42.0% "severe pain", 26.0%
"moderate" and 19, 4%, "mild". The young elderly (45.2) and seniors (41.3%)
reported more pain "strong" and the very old, "severe pain" (33.3%) and "worst pain"
(20.3%). Women reported pain "strong" and "worst possible pain" (45.8; 14.1%) more
often than men, who reported more pain "mild" and "moderate" (27.1; 32.2 %.) When
health was perceived as "very good", "moderate pain" (41.7%) and "mild" (33.3%)
prevailed. Those who perceived their health as "good" over reported "mild pain"
(33.9%) and when his health was "fair", "bad" and "very bad", the highest frequency
of reported pain was "strong" (46.0%), "strong" (56.5%) and "worst possible pain"
(60.0%), respectively. The prevalence estimates found are similar to other national
studies. Most elderly people suffer from chronic pain of high intensity, which affects
the lower limbs and lower back. Population-based studies help us to identify
penetration points for planning and implementing strategies that print improving
health care in this population. === A dor crônica é uma experiência desagradável que atinge grande parte da
população mundial, contudo, estudos populacionais com idosos são raros. O
objetivo desse estudo foi analisar a dor crônica e a autopercepção de saúde entre
idosos da comunidade. Estudo de base populacional, transversal, em Goiânia,
Goiás, entre dezembro/2009 e abril/2010. Para este recorte, foram excluídos
aqueles que alcançaram escores 13 no MEEM; e precisaram de ajuda para as
respostas. A amostra probabilística constituiu-se de 872 participantes. Dor crônica
foi considerada como existente há seis meses ou mais. A intensidade de dor foi
medida por meio de escala numérica (0-10: zero=sem dor; 1,2,3,4=leve;
5,6=moderada e 7,8,9=forte; e 10=pior dor possível); a localização investigada por
meio de diagramas corporais; e a autopercepção de saúde avaliada por escala de
descritores verbais (“muito boa”, “boa”, “regular”, “ruim”, “muito ruim”). O projeto foi
aprovado pelo CEP/UFG (Protocolo 050/2009) e os idosos assinaram o TCLE. Os
dados foram analisados pelo programa Stata versão 8.0 e explorados por meio de
frequência absoluta e relativa e Intervalo de Confiança (95%). Dos 872 idosos, 460
(52,7%: IC 95%: 49,4%-56,1%) referiram dor crônica. Por faixa etária, a prevalência
foi de 52,4%; 53,1% e 53,0%, respectivamente, entre jovens idosos (60-69 anos);
idosos (70-79 anos); e muito idosos (80 anos ou+). As mulheres alcançaram maior
prevalência de dor crônica (60,4%) que os homens (40,1%), prevalecendo entre os
jovens idosos (57,6%/43,4%); idosos (62,8%/38,6%) e muito idosos (64,5%/33,9%).
Dos idosos com dor crônica, 49,8% eram jovens idosos, 33,0% idosos e 17,2%
muito idosos. A maior representação foi pelas mulheres (71,3%), sendo que 48,8%
eram jovens idosas, 32,9%, idosas e 18,3%, muito idosas. Os casados prevaleceram
entre jovens idosos (46,0%) e idosos (54,1%); e os viúvos (55,7%), entre os muito
idosos. A renda um salário mínimo prevaleceu entre idosos das 3 faixas etárias
(32,1%; 56,4%; 50,7%) e escolaridade “primário” entre jovens idosos (48,0%), idosos
(45,7%) e muito idosos (53,9%). Os locais de dor prevalentes foram: MMII (34,5%) e
região lombar (29,5%); e 12,6% dos idosos referiu “pior dor possível”, 42,0% “dor
forte”; 26,0% “moderada” e 19,4%, “leve”. Os jovens idosos (45,2%) e idosos
(41,3%) relataram mais dor “forte”; e os muito idosos, “dor forte” (33,3%) e “pior dor”
(20,3%). As mulheres relataram dor “forte” e “pior dor possível” (45,8%; 14,1%) com
maior frequência que os homens; que relataram mais dor “leve” e “moderada”
(27,1%; 32,2%). Quando a saúde foi percebida como “muito boa”, “dor moderada”
(41,7%) e “leve” (33,3%) prevaleceram. Aqueles que perceberam sua saúde como
“boa” relataram mais “dor leve” (33,9%) e quando a saúde foi “regular”, “ruim” e
“muito ruim”, a maior frequência de relatos foi de dor “forte” (46,0%), “forte” (56,5%)
e “pior dor possível” (60,0%), respectivamente. As estimativas de prevalência
encontradas são semelhantes a outros estudos nacionais. A maioria dos idosos
sofre dor crônica, de elevada intensidade, que afeta os MMII e a região lombar,
especialmente das mulheres. Estudos de base populacional permitem identificar
pontos de penetração para planejamento e implementação de estratégias que
imprimam melhoria no cuidado à saúde dessa população. |
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Pereira, Lilian Varanda |
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Pereira, Lilian Varanda Vasconcelos, Patrícia Pereira de |
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ndltd-IBICT-oai-repositorio.bc.ufg.br-tede-33062019-01-21T22:24:49Z Dor crônica em idosos: estudo populacional em uma metrópole da região centro-oeste do Brasil Chronic pain in the elderly: a study population in a metropolis of the west central region of Brazil Vasconcelos, Patrícia Pereira de Pereira, Lilian Varanda Pereira, Lilian Varanda Menezes, Ruth Losada de Bachion, Maria Márcia Hortense, Priscilla Sousa, Ana Luiza Lima Dor crônica Idoso Prevalência Autopercepção de saúde Chronic pain Elderly Prevalence Self-rated health CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEM Submitted by Marlene Santos (marlene.bc.ufg@gmail.com) on 2014-10-08T19:14:45Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Patrícia Pereira de Vasconcelos - 2012.pdf: 1578862 bytes, checksum: 94377135b580d72c62777755a8cc3ef2 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2014-10-09T11:24:30Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Patrícia Pereira de Vasconcelos - 2012.pdf: 1578862 bytes, checksum: 94377135b580d72c62777755a8cc3ef2 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Made available in DSpace on 2014-10-09T11:24:30Z (GMT). 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Pain intensity was measured by using a numeric scale (0-10: zero=no pain, 1,2,3,4=mild, 5.6=moderate, and strong=7,8,9, and 10=worst pain possible) the location investigated through body diagrams, and self-rated health assessed by the scale of verbal descriptors ("very good", "good," "regular," "bad," "worst"). The project was approved by the CEP/UFG (Protocol 050/2009) and seniors signed the Informed Consent. The data were analyzed using Stata version 8.0 and operated by means of absolute and relative frequency and Confidence Interval (95%). Of the 872 elderly, 460 (52.7%: 95% CI: 49.4% -56.1%) reported chronic pain. By age, the prevalence was 52.4, 53.1 and 53.0%, respectively, among young elderly (60-69 years), elderly (70-79 years) and very elderly (80 or +). Women obtained higher prevalence of chronic pain (60.4%) than men (40.1%), prevailing among the young elderly (57.6/43.4%), elderly (62.8/38.6%) and very elderly (64.5/33.9%). The elderly with chronic pain, 49.8% were young elderly, 33.0% and 17.2% very elderly seniors. The increased representation of women was (71.3%), and 48.8% were young elderly, 32.9% and 18.3% elderly, very elderly. The marriage prevailed among young elderly (46.0%) and elderly (54.1%) and widowed (55.7%), among the very elderly. Income minimum wage prevailed among the 3 elderly age groups (32.1; 56.4; 50.7%) and education "primary" among young elderly (48.0%), elderly (45.7%) and very elderly (53.9%). The sites of pain were prevalent: MMII (34,5%) and lumbar (29,5%) and 12.6% of seniors reported "worst possible pain," 42.0% "severe pain", 26.0% "moderate" and 19, 4%, "mild". The young elderly (45.2) and seniors (41.3%) reported more pain "strong" and the very old, "severe pain" (33.3%) and "worst pain" (20.3%). Women reported pain "strong" and "worst possible pain" (45.8; 14.1%) more often than men, who reported more pain "mild" and "moderate" (27.1; 32.2 %.) When health was perceived as "very good", "moderate pain" (41.7%) and "mild" (33.3%) prevailed. Those who perceived their health as "good" over reported "mild pain" (33.9%) and when his health was "fair", "bad" and "very bad", the highest frequency of reported pain was "strong" (46.0%), "strong" (56.5%) and "worst possible pain" (60.0%), respectively. The prevalence estimates found are similar to other national studies. Most elderly people suffer from chronic pain of high intensity, which affects the lower limbs and lower back. Population-based studies help us to identify penetration points for planning and implementing strategies that print improving health care in this population. A dor crônica é uma experiência desagradável que atinge grande parte da população mundial, contudo, estudos populacionais com idosos são raros. O objetivo desse estudo foi analisar a dor crônica e a autopercepção de saúde entre idosos da comunidade. Estudo de base populacional, transversal, em Goiânia, Goiás, entre dezembro/2009 e abril/2010. Para este recorte, foram excluídos aqueles que alcançaram escores 13 no MEEM; e precisaram de ajuda para as respostas. A amostra probabilística constituiu-se de 872 participantes. Dor crônica foi considerada como existente há seis meses ou mais. A intensidade de dor foi medida por meio de escala numérica (0-10: zero=sem dor; 1,2,3,4=leve; 5,6=moderada e 7,8,9=forte; e 10=pior dor possível); a localização investigada por meio de diagramas corporais; e a autopercepção de saúde avaliada por escala de descritores verbais (“muito boa”, “boa”, “regular”, “ruim”, “muito ruim”). O projeto foi aprovado pelo CEP/UFG (Protocolo 050/2009) e os idosos assinaram o TCLE. Os dados foram analisados pelo programa Stata versão 8.0 e explorados por meio de frequência absoluta e relativa e Intervalo de Confiança (95%). Dos 872 idosos, 460 (52,7%: IC 95%: 49,4%-56,1%) referiram dor crônica. Por faixa etária, a prevalência foi de 52,4%; 53,1% e 53,0%, respectivamente, entre jovens idosos (60-69 anos); idosos (70-79 anos); e muito idosos (80 anos ou+). As mulheres alcançaram maior prevalência de dor crônica (60,4%) que os homens (40,1%), prevalecendo entre os jovens idosos (57,6%/43,4%); idosos (62,8%/38,6%) e muito idosos (64,5%/33,9%). Dos idosos com dor crônica, 49,8% eram jovens idosos, 33,0% idosos e 17,2% muito idosos. A maior representação foi pelas mulheres (71,3%), sendo que 48,8% eram jovens idosas, 32,9%, idosas e 18,3%, muito idosas. Os casados prevaleceram entre jovens idosos (46,0%) e idosos (54,1%); e os viúvos (55,7%), entre os muito idosos. A renda um salário mínimo prevaleceu entre idosos das 3 faixas etárias (32,1%; 56,4%; 50,7%) e escolaridade “primário” entre jovens idosos (48,0%), idosos (45,7%) e muito idosos (53,9%). Os locais de dor prevalentes foram: MMII (34,5%) e região lombar (29,5%); e 12,6% dos idosos referiu “pior dor possível”, 42,0% “dor forte”; 26,0% “moderada” e 19,4%, “leve”. Os jovens idosos (45,2%) e idosos (41,3%) relataram mais dor “forte”; e os muito idosos, “dor forte” (33,3%) e “pior dor” (20,3%). As mulheres relataram dor “forte” e “pior dor possível” (45,8%; 14,1%) com maior frequência que os homens; que relataram mais dor “leve” e “moderada” (27,1%; 32,2%). Quando a saúde foi percebida como “muito boa”, “dor moderada” (41,7%) e “leve” (33,3%) prevaleceram. Aqueles que perceberam sua saúde como “boa” relataram mais “dor leve” (33,9%) e quando a saúde foi “regular”, “ruim” e “muito ruim”, a maior frequência de relatos foi de dor “forte” (46,0%), “forte” (56,5%) e “pior dor possível” (60,0%), respectivamente. As estimativas de prevalência encontradas são semelhantes a outros estudos nacionais. A maioria dos idosos sofre dor crônica, de elevada intensidade, que afeta os MMII e a região lombar, especialmente das mulheres. Estudos de base populacional permitem identificar pontos de penetração para planejamento e implementação de estratégias que imprimam melhoria no cuidado à saúde dessa população. 2014-10-09T11:24:30Z 2012-05-03 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis VASCONCELOS, Patrícia Pereira de. Dor crônica em idosos: estudo populacional em uma metrópole da região centro-oeste do Brasil. 2012. 110 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2012. http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/3306 por 4506162830365041981 600 600 600 600 600 2756753233336908714 -7702826533010964327 2075167498588264571 -961409807440757778 http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ info:eu-repo/semantics/openAccess application/pdf Universidade Federal de Goiás Programa de Pós-graduação em Enfermagem (FEN) UFG Brasil Faculdade de Enfermagem - FEN (RG) reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG instname:Universidade Federal de Goiás instacron:UFG |