Efeitos de temperatura da atmosfera por simulação de múons de raios cósmicos

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Full description

Bibliographic Details
Main Author: Tognini, Stefano Castro
Other Authors: Gomes, Ricardo Avelino
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Goiás 2014
Subjects:
Online Access:http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/3194
Description
Summary:Submitted by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2014-09-26T19:50:19Z No. of bitstreams: 2 2012_Dissertação_Stefano Castro Tognini.pdf: 11857604 bytes, checksum: 24dee87482cdfe63ba5f781324a1c42d (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) === Approved for entry into archive by Jaqueline Silva (jtas29@gmail.com) on 2014-09-26T20:09:56Z (GMT) No. of bitstreams: 2 2012_Dissertação_Stefano Castro Tognini.pdf: 11857604 bytes, checksum: 24dee87482cdfe63ba5f781324a1c42d (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) === Made available in DSpace on 2014-09-26T20:09:56Z (GMT). No. of bitstreams: 2 2012_Dissertação_Stefano Castro Tognini.pdf: 11857604 bytes, checksum: 24dee87482cdfe63ba5f781324a1c42d (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2012-06-15 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES === The collision between a cosmic ray and an atmosphere nucleus produces a set of secondary particles, which will decay or interact with other atmosphere elements. This set of events produced a primary particle is known as an extensive air shower (EAS) and is composed by a muonic, a hadronic and an electromagnetic component. The muonic flux, produced mainly by pions and kaons decays, has a dependency with the atmosphere’s e↵ective temperature: an increase in the e↵ective temperature results in a lower density profile, which decreases the probability of pions and kaons to interact with the atmosphere and, finally, resulting in a major number of meson decays. This dependency between the muon flux and the atmosphere’s e↵ective temperature can be written as !Rμ/hRμi = ↵T!Teff/hTeff i, where the ↵T coefficient was measured by a set of experiments such as AMANDA, Borexino, MACRO and MINOS. This research will verify this temperature e↵ect by simulating the final muon flux produced by two di↵erent parameterizations of the atmospheric model. Each parameterization is described by a depth function X(h), which can be related to muon flux by the form !Rμ/Rμ = ↵X!X/X. This relation, associated with the MINOS experimental value for ↵T = 0.873±0.009, is used to define the relation between !X/X and !Teff/hTeff i. The simulation is done by using a set of high and low energy hadronic interaction and decay models called CORSIKA. All parameters were defined in order to fit the physical characteristics of the MINOS’ Far Detector and, by using its experimental value for ↵T , the results show that a variation of ⇠2.5% in X(h) implies in a variation of ⇠1% in Teff . Moreover, it is shown that the simulation is qualitatively in agreement with all physical behaviors expected from an increase in the value of the e↵ective temperature of the atmosphere. The values found for ↵X = 0.31+0.12 −0.16 and ↵X = 0.30+0.12 −0.16, which represent the results for the correlation with and without the selection cuts for the Far Detector, suggest that there is no dependency between the particles’ energy and its interaction probability within the investigated energy range. === A colisão entre um raio cósmico e um núcleo da atmosfera produz um conjunto de partículas secundárias, as quais podem decair ou interagir com outro elemento da atmosfera. Essa sequência de eventos, onde uma partícula primária produz um conjunto de partículas secundárias ´e conhecida como chuveiro atmosférico extenso (EAS) e é composta pelas componentes muônica, hadrônica e eletromagnética. O fluxo da componente muˆonica – produzida principalmente por decaimentos de píons e káons (para escalas de 100 TeV, hádrons charmosos também contribuem) – tem uma dependência com a temperatura efetiva da atmosfera, onde aumentos de temperatura diminuem sua densidade, fato que resulta numa diminuição da probabilidade de interação e, consequentemente, no aumento da quantidade de decaimento dos mésons produzidos pelo EAS. Essa dependência entre a temperatura efetiva da atmosfera e o fluxo de múons – descrita na forma !Rμ/hRμi = ↵T!Teff/hTeff i – foi medida por diferentes experimentos, como o AMANDA, Borexino, MACRO e MINOS, todos apresentando valores semelhantes para o coeficiente ↵T . Esta pesquisa simula indiretamente este efeito de temperatura `a partir do estudo do fluxo de múons simulados utilizando diferentes parametrizações para o modelo atmosférico. As parametrizações são descritas por uma função X(h), o que possibilita uma rela¸c˜ao entre a varia¸c˜ao na parametrização atmosférica e a variação no fluxo de múons, na forma !Rμ/Rμ = ↵X!X/X. Utilizando os resultados simulados para ↵X e os resultados experimentais para ↵T , pode-se correlacionar !X/X e !Teff/hTeff i. As simulações são feitas utilizando o pacote CORSIKA, um conjunto de modelos de interações hadrônicas de altas e baixas energias e de decaimentos. Os parâmetros das simulações obedecem `as características físicas referentes ao Far Detector do experimento MINOS de forma que, `a partir do resultado obtido pelo experimento para ↵T – dado por ↵T = 0,873 ± 0,009 –, mostra-se que uma varia¸c˜ao de ⇠2,5% em X(h) leva a uma varia¸c˜ao de ⇠1% no valor de Teff . Além de encontrar a correlação entre a variação da parametrização atmosférica com a variação na temperatura efetiva das parametrizações, verificou-se de que a simulação atende, qualitativamente, `a todos os requisitos esperados fisicamente em caso de uma elevação na temperatura efetiva da alta atmosfera. Por fim, os valores encontrados para ↵X – dados por ↵X = 0,31+0,12 −0,16 e ↵X = 0,30+0,12 −0,16, para um fluxo de múons que não inclui e que inclui as seleções e cortes referentes `as características do experimento MINOS – sugerem que, dentro do intervalo de energia investigado, não existe uma dependência entre a energia da partícula e sua probabilidade de decaimento.