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Dissertacao Adriana R da Costa.pdf: 1069791 bytes, checksum: 743805ac385dad30c9c493e611823930 (MD5)
Previous issue date: 2011-02-24 === The loss of nitrogen from the soil-plant system has economic and
environmental repercussions, especially when nitrous oxide is emitted to the atmosphere.
The aim of this study was to evaluate the emission of nitrous oxide (N2O) in the production
system of irrigated commom beans under no-tillage, with brachiaria grass as cover plant
(green manure), as affected by the application of different N sources. The experiment was
conducted at Embrapa Rice and Beans, in a clayey Haplic Ferralsol. Six areas planted with
common beans in no-till system, with sprinkler irrigation, center pivot, were evaluated in
the fall/winter period of 2009. In each area (150 m2) a different source on N (treatments)
was applied. The total area of the study was 1000 m2. The treatments were: no N (control),
urea, ammonium sulfate (A.S.), urea + urease inhibitor (Ur.+Inhi.), urea combined with
charcoal (Ur.+Car.), biological fixation nitrogen (B.F.N.), Cerrado (Cer). One hundred kg
of N ha-1 was applied in all areas: 20% at sowing together with the seed at the same depth
and 80% as top dressing, 25 days after planting. Periods, whose N2O fluxes were more
important, were selected for more detailed study, including soil biological variables. The
N2O concentration was determined by gas chromatography. Concurrently, soil moisture,
temperature, water filled pore space (WFPS), pH and parameters related to the microbial
biomass were also measured. The variables that influence soil N2O fluxes during the
growing cycle of the bean are: the levels of nitrate in the soil, pH, moisture and WFPS,
indicating conditions that favor the denitrification process. The highest emissions of N2O,
occur in the following treatments: urea with urease inhibitor, biological nitrogen fixation
and urea associated with charcoal, 70%, 36% and 32% higher then that observed in the
control, respectively. The emission factors observed in this study are below the lowest
levels suggested by IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change). After fertilization
at sowing, the variables that control the emission of N2O are basal respiration, microbial
biomass carbon (MBC), microbial biomass nitrogen (MBN), total organic carbon (TOC),
soil moisture and WFPS. The charcoal combined with urea provides better conditions for
microorganisms, increasing MBC and microbial quocient. After topdressing N2O fluxes
are lower than at sowing, possibly due to higher N losses through volatilization or
increased demand for N by the plant and consequent higher N uptake by plants. The
ammonium sulfate source shows the highest N2O fluxes in this period. The variables that
control N2O emission in this period are: MBN, pH, moisture and WFPS. During the
senescence of the bean plants urea combined with urease inhibitor and biological fixation
nitrogen are the treatments that most emitt N2O. The variables that controll the fluxes are
soil temperature and TOC. === A perda de nitrogênio no sistema solo-planta tem repercussões econômicas e
ambientais, especialmente quando óxidos de nitrogênio são emitidos para a atmosfera. O
objetivo deste estudo foi avaliar a emissão de óxido nitrosos (N2O) em sistema de
produção de feijoeiro comum irrigado em sistema plantio direto, sobre palhada de
braquiária, com aplicação de diferentes fontes de nitrogênio (N), bem como as variáveis
ambientais e do solo que condicionam esta emissão. O experimento foi conduzido na
Embrapa Arroz e Feijão, num Latossolo Vermelho distrófico argiloso. Foram avaliadas
seis áreas de cultivo de feijoeiro comum, em sistema plantio direto, sobre palhada de
braquiária, irrigado por aspersão via pivô central, no outono/inverno de 2009. A área de
cada tratamento foi de 150 m2. A área total do estudo foi de 1000 m2. Os tratamentos
foram: Sem N (testemunha); Uréia; Sulfato de amônio (S.A.); Uréia tratada com inibidor
de urease (Ur.+ Inib.); Uréia combinada com carvão vegetal (Ur.+Car.); Fixação biológica
de nitrogênio (F.B.N.); Cerradão (Cer) como referência. Foram aplicados 100 kg ha-1 de N:
20% na linha de semeadura e 80% em cobertura, a lanço, 25 dias após plantio.
Selecionaram-se períodos, cujos fluxos de N2O apresentaram maior relevância, para que
fosse realizado um estudo mais detalhado, incluindo variáveis biológicas do solo. A
concentração de N2O foi determinada por cromatografia gasosa. Concomitantemente,
realizou-se amostragem de solo para verificação da temperatura, espaço poroso saturado
por água (EPSA), pH e parâmetros referentes a biomassa microbiana. As variáveis de solo
que mais influenciam os fluxos de N2O, durante o ciclo do feijoeiro, são os teores de
nitrato no solo, pH e EPSA, cujas condições favorecem o processo de desnitrificação, no
sistema de produção irrigada em plantio direto. As maiores emissões totais de N2O,
ocorrem nos seguintes tratamentos: uréia com inibidor de urease, fixação biológica de
nitrogênio e uréia associada ao carvão vegetal, sendo 70%, 36% e 32% maior que o
observado na testemunha, respectivamente. Os fatores de emissão observados neste estudo
estão abaixo dos menores níveis sugeridos pelo IPCC (Intergovernmental Panel on Climate
Change). Após adubação no sulco, as variáveis que controlam a emissão de N2O são
respiração basal, carbono da biomassa microbiana (CBM), nitrogênio da biomassa
microbiana (NBM), carbono orgânico total (COT) e EPSA. O carvão vegetal combinado
com uréia proporciona melhores condições aos microrganismos, elevando índices como o
CBM e o quociente microbiano. Após a adubação de cobertura os fluxos de N2O são
menores que na semeadura, talvez devido a maiores perdas de N por volatilização e maior
demanda pela planta por N, sendo o sulfato de amônio a fonte que mais emitiu N2O. As
variáveis que controlam a emissão de N2O neste período são o NBM, o pH do solo e o
EPSA. No período de senescência do feijoeiro as fontes uréia combinada com inibidor de
urease e a fixação biológica de nitrogênio são as que mais emitem N2O, sendo as variáveis
que controlam este período de emissão, a temperatura do solo e o COT.
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