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Previous issue date: 2010-10-06 === The families and sacrilegious paternities presents in a trustworthy manner in the history millennial of the Catholic church were done and in the formation of a Brazilian family model and native of Goiás. Such conjugalities and the originated sons of this relationship were titled by Church as illegitimate, because to the family's model were opposed instituted by the legislation that governs the Order Sacramentos and of the Marriage. The historiography, with base in the ecclesiastical documentation, reproduced the Church celibate assertive in their written, without pondering that the chaste prototype of priesthood was a representation created by the ecclesiastical institution, being this an act tax to the Latin clergy along its history. In Goiás, the priests constituted family and sons what didn t obey the codex of the celibacy. The association between priesthood and marriage did not constitute as a trammel to the exercise of the religious functions, but we effected as a problem for church, that wished to discipline the clergy and, consequently, the population, according to proposal promulgated by Trento's Council. The rules repetition and the insistence in frizzle the clergymen habits morality was a signal that this rule was hardly accomplished. The civil and ecclesiastical sources, mostly the ones that were produced by the priests, revealed the formation of an
authentic family. The sacrilegious family little distinguished from the conjugal model promulgated by the council tridentine, except by the recognition absence granted by Church. Although I lacked you this prerogative, the society native of Goiás cohabited and backed naturally this heterodox family composition, because she was not determined by the law, but by the men priests and women humanity who took over within your everyday a possible family. === As famílias e paternidades sacrílegas se fizeram presentes de modo fidedigno na história milenar da Igreja Católica e na formação de um modelo familiar brasileiro e goiano. Tais
conjugalidades e os filhos originados deste relacionamento foram titulados pela Igreja como ilegítimos, pois se opuseram ao modelo de família instituído pela legislação que rege os
Sacramentos da Ordem e do Matrimônio. A historiografia, com base na documentação eclesiástica, reproduziu as assertivas celibatárias da Igreja em seus escritos, sem ponderar que
o protótipo casto de sacerdócio foi uma representação criada pela instituição eclesiástica, sendo este um ato imposto ao clero latino ao longo de sua história. Em Goiás, os sacerdotes
constituíram família e filhos à margem dos códices canônicos do celibato. A associação entre sacerdócio e matrimônio não se constituiu como um empecilho ao exercício das funções
religiosas, mas se efetivou como um problema para a Igreja, que desejava disciplinar o clero e, conseqüentemente, a população, segundo a proposta promulgada pelo Concílio de Trento. A repetição das normas e a insistência em frizar a moralidade dos costumes dos clérigos foi um sinal de que esta regra dificilmente foi cumprida. As fontes civis e eclesiásticas,
principalmente as que foram produzidas pelos sacerdotes, revelaram a formação de uma família autêntica. A família sacrílega pouco se distinguia do modelo conjugal promulgado
pelo concílio tridentino, exceto pela ausência do reconhecimento outorgado pela Igreja.
Embora lhe faltasse esta prerrogativa, a sociedade goiana conviveu e respaldou
naturalmente esta composição familiar heterodoxa, pois ela não foi determinada pela lei,
mas pela humanidade de homens/sacerdotes e mulheres que assumiram dentro de seu
cotidiano uma família possível.
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