Um dilema feminino: o câncer de colo do útero

Made available in DSpace on 2014-07-29T15:27:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao_Linamar.pdf: 1949828 bytes, checksum: 59aa4c0da0250e8c1a8fb3c195d72988 (MD5) Previous issue date: 2009-04-17 === The treatment of uterine cancer, a slow-growing form of the disease, is particularly effective i...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: AMORIM, Linamar Teixeira de
Other Authors: SOUZA, Marta Rovery de
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Goiás 2014
Subjects:
Online Access:http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tde/1610
Description
Summary:Made available in DSpace on 2014-07-29T15:27:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao_Linamar.pdf: 1949828 bytes, checksum: 59aa4c0da0250e8c1a8fb3c195d72988 (MD5) Previous issue date: 2009-04-17 === The treatment of uterine cancer, a slow-growing form of the disease, is particularly effective in regard to precursor lesions. In order to understand this illness from the perspective of health sociology, this study focused on women afflicted with uterine cancer. Semi-structured interviews were employed in an attempt to perceive these women s representations. The interviews revealed the coexistence of positive and negative aspects in experiences with cancer and confirmed the stigma borne by both the illness and the treatment. Results showed that public health policies and available health services need to complement individual prevention measures in attributing priority to information about the illness and the treatment, thus covering all dimensions of people s lives. This conclusion highlights the need for a humanized health system that guarantees access to quality health services and exposes the interface between sociology and health, which is essential for the promotion of humanization within the sociocultural context of the health-illness process. === O tratamento do câncer do colo do útero, uma doença com desenvolvimento lento, é eficaz, principalmente nas lesões precursoras. Para compreender essa doença, na perspectiva da sociologia aplicada à saúde, realizou-se um estudo com mulheres que vivenciaram a experiência do câncer uterino, mediante entrevista semiestruturada, visando apreender as representações criadas por elas. As entrevistas revelaram a coexistência tanto de aspectos positivos quanto negativos na experiência com a doença e confirmaram o estigma que a doença e o tratamento carregam. Os resultados demonstram que as ações de políticas públicas em saúde, dos serviços de saúde disponíveis, precisam ser complementares às ações individuais de prevenção, no sentido de priorizar a informação e o esclarecimento sobre a doença e o tratamento, contemplando as demais dimensões da vida dos sujeitos. Isso aponta para a necessidade de um sistema de saúde humanizado, que apresente garantias de acesso a bens e serviços de saúde de qualidade, evidenciando a interface entre a sociologia e a saúde, que é imprescindível para o alcance das propostas de humanização no contexto sociocultural do processo saúde-doença.