Estudo da Colonização por Streptococcus Agalactiae em Gestantes atendidas na Maternidade Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro

Este estudo avaliou a colonização vaginal/anal por Streptococcus agalactiae em 167 grávidas entre a 32a e 41a semanas de gestação, atendidas no ambulatório prénatal da Maternidade Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no período de fevereiro de 2003 a fevereiro de 2004. A freqüênc...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Irina Lermontov Borger
Other Authors: Silvia Susana Bona de Mondino
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal Fluminense 2005
Subjects:
Online Access:http://www.bdtd.ndc.uff.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=310
Description
Summary:Este estudo avaliou a colonização vaginal/anal por Streptococcus agalactiae em 167 grávidas entre a 32a e 41a semanas de gestação, atendidas no ambulatório prénatal da Maternidade Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no período de fevereiro de 2003 a fevereiro de 2004. A freqüência de colonização foi de 19,2%, não havendo diferenças significativas quando comparadas variáveis como faixa etária, número de gestações, hipertensão, doenças auto-imunes, prematuridade em gestações anteriores, número de abortos e a presença ou não de diabetes (p>0.05). Todas as 32 amostras isoladas foram sensíveis à penicilina, cefotaxima, ofloxacina, cloranfenicol, vancomicina e meropenem. Com relação à penicilina, a resistência apresentada por 3 amostras no teste de difusão, não foi confirmada pelo teste de diluição. A resistência concomitante a clindamicina e eritromicina foi verificada em 2 amostras; estas apresentaram o fenótipo MLSB constitutivo. A amostra resistente apenas a eritromicina apresentou o fenótipo M. A incidência relativamente elevada (19,2%) de colonização por S.agalactiae entre as gestantes estudadas e o isolamento de amostras resistentes aos antibióticos recomendados nos casos de alergia à penicilina, enfatizam a importância de detectar esta colonização no final da gravidez assim como de avaliar a susceptibilidade de S.agalactiae aos antimicrobianos, para uma correta prevenção da infecção neonatal. === This study evaluated the vaginal/anal colonization by Streptococcus agalactiae among 167 pregnant women between 32nd and 41st weeks of gestation, attended in the prenatal ambulatory of the School Maternity of Rio de Janeiro University (UFRJ), during the period from february 2003 to february 2004. The frequency of colonization was of 19,2%, without significant differences when variants like age, number of gestations, premature delivery in previous pregnancies, number of abortions and the presence or absence of diabetes (p>0,05) were compared. All 32 strains isolated were susceptible to penicillin, cefotaxime, ofloxacin, chloramphenicol, vancomycin and meropenem. Resistance to penicillin of two strains, as detected by disk diffusion susceptibility test, was not confirmed by dilution antimicrobial susceptibility tests. The concomitant resistance to clindamycin and erythromycin was verified in 2 strains; these presented the constitutive MLSB phenotype. The isolate resistant only to erythromycin presented the M phenotype. The relatively high incidence (19,2%) of colonization by S. agalactiae among the pregnant women evaluated and the recovery of antimicrobial resistant strains, specialy those recommended in cases of penicillin allergy, emphasize the importance, for a correct prevention of neonatal infections, to detect colonization at the end of pregnancy and to evaluate the antimicrobial susceptibility of S. agalacti