A alfabetização na concepção das professoras dos anos iniciais do ensino fundamental

Desde que foi implantado o Ensino Fundamental de nove anos (Lei 11.274/06), vêm sendo propostas algumas alterações, como a ampliação do sistema de progressão continuada até o final do 3º ano, a partir de 2012. Nessa direção, com a presente pesquisa, tive como principal objetivo conhecer que concepçõ...

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Bibliographic Details
Main Author: Bernardes, Fábia Ferreira
Other Authors: Fonseca, Laura Souza
Format: Others
Language:Portuguese
Published: 2013
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10183/72125
Description
Summary:Desde que foi implantado o Ensino Fundamental de nove anos (Lei 11.274/06), vêm sendo propostas algumas alterações, como a ampliação do sistema de progressão continuada até o final do 3º ano, a partir de 2012. Nessa direção, com a presente pesquisa, tive como principal objetivo conhecer que concepções sobre a alfabetização possuem as professoras que trabalham numa escola da rede estadual em Porto Alegre, com turmas dos três anos iniciais do Ensino Fundamental, tendo em vista as novas exigências decorrentes da mudança na lei. Para o desenvolvimento do trabalho, optei por uma abordagem qualitativa, a partir do Estudo de Caso, utilizando a pesquisa bibliográfica e a entrevista semi-estruturada, além da observação livre. Ao longo do estudo, foi possível constatar que as concepções das professoras sobre a alfabetização têm como base apenas o contexto de suas experiências pessoais e o exercício profissional. Tais constatações levam a crer que as formações estão dissociadas das necessidades inerentes ao exercício da profissão, tendo como causa a ausência de elementos teóricos-metodológicos que fundamentem suas concepções. Nesse sentido, apontei três fatores fundamentais relacionados às formações de professores, indicando a necessidade e a possibilidade de se efetivar mudanças nessa área. Assim, considerei que conhecer as concepções das professoras não se constituiu como o ponto de chegada desta pesquisa, mas sim um ponto de partida para um novo entendimento. Espero que este estudo possa oferecer elementos para reflexão e discussões e que essas levem ao desenvolvimento de ações voltadas para as formações de professores, capacitando-os para atender à demanda da alfabetização de crianças que chegam cada vez mais jovens à escola. === Desde que fue implantada La Educación Primaria de nueve años (Ley 11.274/06), están siendo propuestas algunas alteraciones, como la ampliación del sistema de progresión continuada hasta el final del tercer año, a partir de 2012. En esa dirección, con la presente investigación, tuve como principal objetivo conocer qué concepciones sobre alfabetización poseen las maestras que trabajan en una escuela pública en Porto Alegre, con grupos de los tres años iniciales de la Educación Primaria, considerando las nuevas exigencias decurrentes del cambio en la ley. Para el desarrollo del trabajo, opté por un abordaje cualitativo, a partir del Estudio de Caso, utilizando la investigación bibliográfica y la entrevista semiestructurada, además de la observación libre. A lo largo del estudio, ha sido posible constatar que las concepciones de las maestras sobre alfabetización se basan solamente en el contexto de sus experiencias personales y en el ejercicio profesional. Dichas constataciones llevan a creer que las formaciones están disociadas de las necesidades inherentes al ejercicio de la profesión, teniendo como causa la ausencia de elementos teóricos-metodológicos que fundamenten sus concepciones. En ese sentido, señalé tres factores fundamentales relacionados a las formaciones del profesorado, indicando la necesidad y la posibilidad de se efectuar cambios en ese ámbito. Así, consideré que conocer las concepciones de las maestras no se constituye como el punto de llegada de esa investigación, sino un punto de partida para un nuevo entendimiento. Espero que este estudio pueda ofrecer elementos para reflexión y discusiones y que esas lleven al desarrollo de acciones direccionadas a las formaciones del profesorado, los capacitando para atender a la demanda de la alfabetización de niños que llegan cada vez más jóvenes a la escuela.