Células-tronco mesenquimais e plasma rico em plaquetas em cardiomiopatia dilatada não isquêmica induzida com doxorrubicina em coelhos Nova Zelândia

A insuficiência cardíaca é a doença crônica com maior impacto na sobrevida e qualidade de vida dos pacientes. Apesar do constante desenvolvimento de novas estratégias de tratamento, esta doença continua atingindo altos índices de mortalidade. O coração adulto tem capacidade de regeneração limitada e...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Mörschbächer, Priscilla Domingues
Other Authors: Contesini, Emerson Antônio
Format: Others
Language:Portuguese
Published: 2012
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10183/49948
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topic Coelhos : Cirurgia veterinaria
Cardiomiopatia dilatada
Eletrocardiograma
Terapia celular
Cardiology
Cell therapy
Troponin I
Echocardiography
Electrocardiogram
Scaffold
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Cardiomiopatia dilatada
Eletrocardiograma
Terapia celular
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Troponin I
Echocardiography
Electrocardiogram
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Mörschbächer, Priscilla Domingues
Células-tronco mesenquimais e plasma rico em plaquetas em cardiomiopatia dilatada não isquêmica induzida com doxorrubicina em coelhos Nova Zelândia
description A insuficiência cardíaca é a doença crônica com maior impacto na sobrevida e qualidade de vida dos pacientes. Apesar do constante desenvolvimento de novas estratégias de tratamento, esta doença continua atingindo altos índices de mortalidade. O coração adulto tem capacidade de regeneração limitada e há grande evidência experimental de que os transplantes de células-tronco poderiam ser uma abordagem eficiente na recuperação do miocárdio lesado. Contudo, a maioria dos estudos são realizados em cardiomiopatias isquêmicas, existindo poucos estudos na cardiomiopatia dilatada (CMD). Em função disto, este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a regeneração do miocárdio em coelhos com CMD induzida pela doxorrubicina, por meio do uso de células-tronco mesenquimais (MSC) obtidas de tecido adiposo, associadas ou não com plasma rico em plaquetas (PRP). Foram utilizadas 40 coelhas, Nova Zelândia, e um coelho macho doador das MSCs derivadas do tecido adiposo. As coelhas foram divididas em dois grupos: CMD induzida pela doxorrubicina e o grupo saudável. Cada grupo foi subdividido conforme o tratamento recebido: solução fisiológica, MCSs, PRP e MSCs associadas ao PRP. Os subgrupos receberam o tratamento por injeção diretamente no miocárdio no ventrículo esquerdo mediante toracoscopia vídeo assistida. Os coelhos foram avaliados por exames de ecocardiograma, eletrocardiograma, troponina I, no dia da chegada, após a indução da CMD e 15 dias após o recebimento das terapias. Nesta última avaliação, foi realizada a eutanásia e coletado o coração para análise histológica. Foi observado que após a indução, a troponina I se elevou, o segmento QRS visto no eletrocardiograma, aumentou e, no ecocardiograma, as frações de ejeção (FE) e encurtamento (FS) diminuíram e o diâmetro sistólico do ventrículo esquerdo (VEs) aumentou, em todos os animais avaliados. Após os tratamentos, o subgrupo MSCs obtiveram os melhores resultados em todas as análises citadas. Houve menor elevação da troponina I, o segmento QRS diminuiu, as FS e FE aumentaram e o VEs diminuiu. No exame histopatógico, analisado pela coloração de hematoxicilina-eosina, constatou-se que o subgrupo MSCs apresentou menos lesões, e nos subgrupos MSCs associadas com PRP, solução fisiológica e PRP as lesões aumentaram gradualmente, respectivamente. Os resultados sugerem que o uso das MSCs melhoraram a função cardíaca em coelhos com cardiomiopatia dilatada e que há necessidade de mais estudos no uso de PRP no miocárdio. === Heart failure is a chronic disease with major impact on survival and quality of patient’s life. Despite the constant development of new treatment strategies, this disease still affects high mortality rates. The adult heart has limited ability to regenerate and there is experimental evidence that large transplants of stem cells could be an effective approach in the recovery of injured myocardium. However, most studies are performed in ischemic cardiomyopathy, there are few studies in dilated cardiomyopathy. Because of this, this study aimed at evaluating the regeneration of the myocardium in rabbits with dilated cardiomyopathy induced by doxorubicin through the use of mesenchymal stem cell (MSC) derived from adipose tissue, associated or not with platelet-rich plasma (PRP). 40 New Zealand rabbits were utilized and a male rabbit donor MSCs derived from adipose tissue. The rabbits were divided into two groups: dilated cardiomyopathy doxorubicin-induced and the healthy group. Each group was divided according to treatment received: saline, MSCs, PRP and MSCs associated with PRP. The subgroups receiving treatment through an injection directly into the myocardium of the left ventricle through video-assisted thoracoscopy. The rabbits were evaluated by echocardiogram, electrocardiogram, troponin I, on the day of arrival, after induction of dilated cardiomyopathy and 15 days after receipt of therapies. This last evaluation, euthanasia was performed and the hearts collected for histological analysis. It was observed that after induction the troponin I increased, the QRS segment, seen on the electrocardiogram, increased, and, in echocardiography, the ejection and shortening fractions decreased, and left ventricular systolic diameter increased in all animals evaluated. After treatments, the subgroup MSCs have the best results in all tests cited. There was a lower elevation of troponin I, decreased QRS segment, the ejection and shortening fractions increased and left ventricular systolic diameter decreased. On examination histologic, analyzed by hematoxylin-eosin staining, the subgroup found that MSCs had fewer injuries, and in the subgroups MSCs associated with PRP, PRP and saline lesions gradually increased, respectively. The results suggest that the use of MSCs improved cardiac function in rabbits with dilated cardiomyopathy and that there is need for more studies on the use of PRP in the myocardium.
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Mörschbächer, Priscilla Domingues
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Contudo, a maioria dos estudos são realizados em cardiomiopatias isquêmicas, existindo poucos estudos na cardiomiopatia dilatada (CMD). Em função disto, este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a regeneração do miocárdio em coelhos com CMD induzida pela doxorrubicina, por meio do uso de células-tronco mesenquimais (MSC) obtidas de tecido adiposo, associadas ou não com plasma rico em plaquetas (PRP). Foram utilizadas 40 coelhas, Nova Zelândia, e um coelho macho doador das MSCs derivadas do tecido adiposo. As coelhas foram divididas em dois grupos: CMD induzida pela doxorrubicina e o grupo saudável. Cada grupo foi subdividido conforme o tratamento recebido: solução fisiológica, MCSs, PRP e MSCs associadas ao PRP. Os subgrupos receberam o tratamento por injeção diretamente no miocárdio no ventrículo esquerdo mediante toracoscopia vídeo assistida. Os coelhos foram avaliados por exames de ecocardiograma, eletrocardiograma, troponina I, no dia da chegada, após a indução da CMD e 15 dias após o recebimento das terapias. Nesta última avaliação, foi realizada a eutanásia e coletado o coração para análise histológica. Foi observado que após a indução, a troponina I se elevou, o segmento QRS visto no eletrocardiograma, aumentou e, no ecocardiograma, as frações de ejeção (FE) e encurtamento (FS) diminuíram e o diâmetro sistólico do ventrículo esquerdo (VEs) aumentou, em todos os animais avaliados. Após os tratamentos, o subgrupo MSCs obtiveram os melhores resultados em todas as análises citadas. Houve menor elevação da troponina I, o segmento QRS diminuiu, as FS e FE aumentaram e o VEs diminuiu. No exame histopatógico, analisado pela coloração de hematoxicilina-eosina, constatou-se que o subgrupo MSCs apresentou menos lesões, e nos subgrupos MSCs associadas com PRP, solução fisiológica e PRP as lesões aumentaram gradualmente, respectivamente. Os resultados sugerem que o uso das MSCs melhoraram a função cardíaca em coelhos com cardiomiopatia dilatada e que há necessidade de mais estudos no uso de PRP no miocárdio. Heart failure is a chronic disease with major impact on survival and quality of patient’s life. Despite the constant development of new treatment strategies, this disease still affects high mortality rates. The adult heart has limited ability to regenerate and there is experimental evidence that large transplants of stem cells could be an effective approach in the recovery of injured myocardium. However, most studies are performed in ischemic cardiomyopathy, there are few studies in dilated cardiomyopathy. Because of this, this study aimed at evaluating the regeneration of the myocardium in rabbits with dilated cardiomyopathy induced by doxorubicin through the use of mesenchymal stem cell (MSC) derived from adipose tissue, associated or not with platelet-rich plasma (PRP). 40 New Zealand rabbits were utilized and a male rabbit donor MSCs derived from adipose tissue. The rabbits were divided into two groups: dilated cardiomyopathy doxorubicin-induced and the healthy group. Each group was divided according to treatment received: saline, MSCs, PRP and MSCs associated with PRP. The subgroups receiving treatment through an injection directly into the myocardium of the left ventricle through video-assisted thoracoscopy. The rabbits were evaluated by echocardiogram, electrocardiogram, troponin I, on the day of arrival, after induction of dilated cardiomyopathy and 15 days after receipt of therapies. This last evaluation, euthanasia was performed and the hearts collected for histological analysis. It was observed that after induction the troponin I increased, the QRS segment, seen on the electrocardiogram, increased, and, in echocardiography, the ejection and shortening fractions decreased, and left ventricular systolic diameter increased in all animals evaluated. After treatments, the subgroup MSCs have the best results in all tests cited. There was a lower elevation of troponin I, decreased QRS segment, the ejection and shortening fractions increased and left ventricular systolic diameter decreased. On examination histologic, analyzed by hematoxylin-eosin staining, the subgroup found that MSCs had fewer injuries, and in the subgroups MSCs associated with PRP, PRP and saline lesions gradually increased, respectively. 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