Avaliação clínica precoce da disfagia orofaríngea em pacientes adultos após o acidente vascular encefálico
Fundamentação: Pacientes após o Acidente Vascular Encefálico (AVE) em fase aguda apresentam disfagia orofaríngea com risco de aspiração traqueal. Objetivos: Verificar a prevalência de sinais ou sintomas sugestivos de disfagia orofaríngea medidos através de avaliação clínica da deglutição em paciente...
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2011
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Online Access: | http://hdl.handle.net/10183/28715 |
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ndltd-IBICT-oai-lume56.ufrgs.br-10183-287152018-09-30T04:10:08Z Avaliação clínica precoce da disfagia orofaríngea em pacientes adultos após o acidente vascular encefálico Early clinical evaluation of oropharyngeal dysphagia in adults after stroke Puerari, Vera Regina Menna Barreto, Sérgio Saldanha Transtornos de deglutição Afasia Manifestações neurológicas Swallowing Aspiration Stroke Fundamentação: Pacientes após o Acidente Vascular Encefálico (AVE) em fase aguda apresentam disfagia orofaríngea com risco de aspiração traqueal. Objetivos: Verificar a prevalência de sinais ou sintomas sugestivos de disfagia orofaríngea medidos através de avaliação clínica da deglutição em pacientes adultos, após o Acidente Vascular Encefálico, internados na Enfermaria de Neurologia do Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre. Métodos: Foram incluídos neste estudo os pacientes internados na Enfermaria de Neurologia de um Hospital Público, entre maio de 2009 e novembro de 2010, com diagnóstico de AVE isquêmico ou hemorrágico, que tiveram sua dieta via oral liberada pela equipe médica. Foram avaliados 101 pacientes (56 homens), até 72 horas após o evento, à beira do leito. Através de um protocolo da deglutição foram testadas consistências líquidas e pastosas para observar a presença de preditores clínicos que, seguramente, podem indicar risco de aspiração. Resultados: A média de idade dos pacientes avaliados foi de 64 anos. Trinta e seis destes tinham idade abaixo de 60 anos. Foram avaliadas 45 mulheres e 56 homens. Observou-se uma prevalência de 448,5% (49/101; IC 95%:3:8,9,% a 5,24%) de disfagia orofaríngea nestes pacientes. A predominância de gênero foi masculina e o tipo de AVE predominante foi o isquêmico. Observou-se uma correlação entre mulheres com disfagia (57,1%) e AVE hemorrágico neste grupo. Conclusão: Sinais clínicos de disfagia orofaríngea e risco para aspiração pós AVE podem ser identificados na avaliação clínica da deglutição através de um protocolo de deglutição com preditores clínicos validados na literatura. Background: Patients after stroke in acute phase present oropharyngeal dysphagia having risk of tracheal aspiration. Objectives: To verify the prevalence of signs or symptoms suggesting oropharyngeal dysphagia with risk of tracheal aspiration with clinical evaluation of swallowing in adult patients after stroke interned in the Neurology Ward of the Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre. Methods: In this study patients interned in a Neurology Ward of a Public Hospital, between May 2009 and November 2010, diagnosed with ischemic or hemorrhagic stroke, having their oral diet released by the medical team. It was evaluated 101 patients (56 men), within the first 72 hours after being admitted to hospital, at bedside. Using a swallowing protocol, liquid and pudding consistencies were tested in order to observe the presence of clinical predictors which can indicate aspiration risk. Results: The mean age of the evaluated patients was 64 years old. Thirty six of these patients were under 60 years old. Forty five women and 56 men were evaluated. It was observed a prevalence of 48.5% (CI (49/101;IC 95%:38,9,% to 58,2%) of oropharingeal swallowing in those patients. The predominance was the male gender and the prevailing kind of stroke was the ischemic. In this group, it was observed a correlation among women with dysphagia (57.1%) and hemorrhagic stroke. Conclusion: Clinical signs of Oropharingeal dysphagia and aspiration risk after stroke can be identified in the clinical evaluation of swallowing through a swallowing protocol with clinical predictors validated in the literature. 2011-04-26T06:00:05Z 2010 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis http://hdl.handle.net/10183/28715 000771880 por info:eu-repo/semantics/openAccess application/pdf reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul instacron:UFRGS |
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Fundamentação: Pacientes após o Acidente Vascular Encefálico (AVE) em fase aguda apresentam disfagia orofaríngea com risco de aspiração traqueal. Objetivos: Verificar a prevalência de sinais ou sintomas sugestivos de disfagia orofaríngea medidos através de avaliação clínica da deglutição em pacientes adultos, após o Acidente Vascular Encefálico, internados na Enfermaria de Neurologia do Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre. Métodos: Foram incluídos neste estudo os pacientes internados na Enfermaria de Neurologia de um Hospital Público, entre maio de 2009 e novembro de 2010, com diagnóstico de AVE isquêmico ou hemorrágico, que tiveram sua dieta via oral liberada pela equipe médica. Foram avaliados 101 pacientes (56 homens), até 72 horas após o evento, à beira do leito. Através de um protocolo da deglutição foram testadas consistências líquidas e pastosas para observar a presença de preditores clínicos que, seguramente, podem indicar risco de aspiração. Resultados: A média de idade dos pacientes avaliados foi de 64 anos. Trinta e seis destes tinham idade abaixo de 60 anos. Foram avaliadas 45 mulheres e 56 homens. Observou-se uma prevalência de 448,5% (49/101; IC 95%:3:8,9,% a 5,24%) de disfagia orofaríngea nestes pacientes. A predominância de gênero foi masculina e o tipo de AVE predominante foi o isquêmico. Observou-se uma correlação entre mulheres com disfagia (57,1%) e AVE hemorrágico neste grupo. Conclusão: Sinais clínicos de disfagia orofaríngea e risco para aspiração pós AVE podem ser identificados na avaliação clínica da deglutição através de um protocolo de deglutição com preditores clínicos validados na literatura. === Background: Patients after stroke in acute phase present oropharyngeal dysphagia having risk of tracheal aspiration. Objectives: To verify the prevalence of signs or symptoms suggesting oropharyngeal dysphagia with risk of tracheal aspiration with clinical evaluation of swallowing in adult patients after stroke interned in the Neurology Ward of the Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre. Methods: In this study patients interned in a Neurology Ward of a Public Hospital, between May 2009 and November 2010, diagnosed with ischemic or hemorrhagic stroke, having their oral diet released by the medical team. It was evaluated 101 patients (56 men), within the first 72 hours after being admitted to hospital, at bedside. Using a swallowing protocol, liquid and pudding consistencies were tested in order to observe the presence of clinical predictors which can indicate aspiration risk. Results: The mean age of the evaluated patients was 64 years old. Thirty six of these patients were under 60 years old. Forty five women and 56 men were evaluated. It was observed a prevalence of 48.5% (CI (49/101;IC 95%:38,9,% to 58,2%) of oropharingeal swallowing in those patients. The predominance was the male gender and the prevailing kind of stroke was the ischemic. In this group, it was observed a correlation among women with dysphagia (57.1%) and hemorrhagic stroke. Conclusion: Clinical signs of Oropharingeal dysphagia and aspiration risk after stroke can be identified in the clinical evaluation of swallowing through a swallowing protocol with clinical predictors validated in the literature. |
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