Análise da variabilidade de Magnaporthe grisea no Estado de Santa Catarina

A rápida perda da resistência das cultivares de arroz à brusone, causada por Magnaporthe grisea (Herb.) Barr, é geralmente atribuída à variabilidade genética do patógeno ou ainda à ocorrência de escape durante a seleção de novas cultivares. Com o objetivo de caracterizar a estrutura genética de um g...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Scheuermann, Klaus Konrad
Other Authors: Moraes, Marcelo Gravina de
Format: Others
Language:Portuguese
Published: 2007
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10183/2358
id ndltd-IBICT-oai-lume56.ufrgs.br-10183-2358
record_format oai_dc
spelling ndltd-IBICT-oai-lume56.ufrgs.br-10183-23582018-09-30T03:57:32Z Análise da variabilidade de Magnaporthe grisea no Estado de Santa Catarina Scheuermann, Klaus Konrad Moraes, Marcelo Gravina de Fungo : Agricultura Brusone Variabilidade genética A rápida perda da resistência das cultivares de arroz à brusone, causada por Magnaporthe grisea (Herb.) Barr, é geralmente atribuída à variabilidade genética do patógeno ou ainda à ocorrência de escape durante a seleção de novas cultivares. Com o objetivo de caracterizar a estrutura genética de um grupo de isolados de M. grisea em Santa Catarina (SC), plantas com sintomas de brusone foram coletadas em 12 municípios e na Estação Experimental da Epagri em Itajaí (EEI), SC. Os isolados foram analisados através de rep-PCR baseado no transposon Pot-2. Para a identificação das raças, um subgrupo de isolados foi inoculado na série internacional de cultivares diferenciais de arroz. As raças identificadas tiveram seu espectro de virulência avaliado em um grupo de cultivares com genes de resistência conhecidos (isolinhas). Isolados que apresentaram características genéticas distintas, foram avaliados quanto a capacidade de recombinação parassexual. Noventa e dois isolados monoconidiais obtidos foram agrupados através de rep-PCR em 13 haplótipos e 2 linhagens. Nove haplótipos encontrados na amostragem dos municípios não foram encontrados na EEI, indicando a ocorrência de escape. Seis raças de M. grisea foram identificadas a partir da inoculação de 28 isolados, representando 12 haplótipos na série diferencial, sendo que, 5 destas, foram avirulentas à isolinha que possui os genes de resistência Pi-1 e Pi-11. Por outro lado, o isolado 25, agrupado na raça IA-65, superou 4 das 5 isolinhas testadas. A análise da capacidade de recombinação parassexual mostra a existência de compatibilidade vegetativa associado à ocorrência de anastomoses entre três haplótipos, sendo identificados três possíveis isolados recombinantes. 2007-06-06T17:21:35Z 2002 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis http://hdl.handle.net/10183/2358 000318211 por info:eu-repo/semantics/openAccess application/pdf reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul instacron:UFRGS
collection NDLTD
language Portuguese
format Others
sources NDLTD
topic Fungo : Agricultura
Brusone
Variabilidade genética
spellingShingle Fungo : Agricultura
Brusone
Variabilidade genética
Scheuermann, Klaus Konrad
Análise da variabilidade de Magnaporthe grisea no Estado de Santa Catarina
description A rápida perda da resistência das cultivares de arroz à brusone, causada por Magnaporthe grisea (Herb.) Barr, é geralmente atribuída à variabilidade genética do patógeno ou ainda à ocorrência de escape durante a seleção de novas cultivares. Com o objetivo de caracterizar a estrutura genética de um grupo de isolados de M. grisea em Santa Catarina (SC), plantas com sintomas de brusone foram coletadas em 12 municípios e na Estação Experimental da Epagri em Itajaí (EEI), SC. Os isolados foram analisados através de rep-PCR baseado no transposon Pot-2. Para a identificação das raças, um subgrupo de isolados foi inoculado na série internacional de cultivares diferenciais de arroz. As raças identificadas tiveram seu espectro de virulência avaliado em um grupo de cultivares com genes de resistência conhecidos (isolinhas). Isolados que apresentaram características genéticas distintas, foram avaliados quanto a capacidade de recombinação parassexual. Noventa e dois isolados monoconidiais obtidos foram agrupados através de rep-PCR em 13 haplótipos e 2 linhagens. Nove haplótipos encontrados na amostragem dos municípios não foram encontrados na EEI, indicando a ocorrência de escape. Seis raças de M. grisea foram identificadas a partir da inoculação de 28 isolados, representando 12 haplótipos na série diferencial, sendo que, 5 destas, foram avirulentas à isolinha que possui os genes de resistência Pi-1 e Pi-11. Por outro lado, o isolado 25, agrupado na raça IA-65, superou 4 das 5 isolinhas testadas. A análise da capacidade de recombinação parassexual mostra a existência de compatibilidade vegetativa associado à ocorrência de anastomoses entre três haplótipos, sendo identificados três possíveis isolados recombinantes.
author2 Moraes, Marcelo Gravina de
author_facet Moraes, Marcelo Gravina de
Scheuermann, Klaus Konrad
author Scheuermann, Klaus Konrad
author_sort Scheuermann, Klaus Konrad
title Análise da variabilidade de Magnaporthe grisea no Estado de Santa Catarina
title_short Análise da variabilidade de Magnaporthe grisea no Estado de Santa Catarina
title_full Análise da variabilidade de Magnaporthe grisea no Estado de Santa Catarina
title_fullStr Análise da variabilidade de Magnaporthe grisea no Estado de Santa Catarina
title_full_unstemmed Análise da variabilidade de Magnaporthe grisea no Estado de Santa Catarina
title_sort análise da variabilidade de magnaporthe grisea no estado de santa catarina
publishDate 2007
url http://hdl.handle.net/10183/2358
work_keys_str_mv AT scheuermannklauskonrad analisedavariabilidadedemagnaporthegriseanoestadodesantacatarina
_version_ 1718744145939398656