A universidade aberta do Brasil (UAB) e a nova universidade flexível : a formação do professor suprimido
Nesta tese estudamos a formação de professores(as) realizada na Universidade Aberta do Brasil (UAB), partindo da experiência materializada no curso de Pedagogia de uma universidade pública do RS. Voltamo-nos para analisar as contradições, em sua forma e conteúdo, que dão movimento a este fenômeno, a...
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2017
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Educação a distância Formação de professores Ensino superior Trabajo Capital flexible Educación a Distancia (EAD) Universidad Abierta de Brasil (UAB) Universidad Formación de profesores Purin, Paola Cardoso A universidade aberta do Brasil (UAB) e a nova universidade flexível : a formação do professor suprimido |
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Nesta tese estudamos a formação de professores(as) realizada na Universidade Aberta do Brasil (UAB), partindo da experiência materializada no curso de Pedagogia de uma universidade pública do RS. Voltamo-nos para analisar as contradições, em sua forma e conteúdo, que dão movimento a este fenômeno, as quais perpassam pelo acesso à universidade pública (por meio da UAB) mediatizado pela educação a distância (EAD), em nosso tempo e espaço. Este estudo, de natureza qualitativa, inscreve-se sob orientação do método materialista histórico-dialético. O objetivo principal consistiu em analisar e compreender as contradições fundamentais presentes na UAB no processo de formação de professores(as) possibilitado no curso de Licenciatura em Pedagogia de uma universidade pública do RS. O pressuposto que rege nossas análises é que a formação fomentada pelas novas tecnologias de informação e comunicação (TICs) no terreno de uma sociedade neoliberal e de capital flexível, no movimento contraditório do capital e do trabalho, repercute diretamente na composição, estrutura, gestão e relações de formação e trabalho na universidade pública. A pesquisa revela que a UAB, na universidade pública, traduz o processo de mercadorização do ensino superior, impelido pelas reformas educacionais da década de 1990, oriundas da necessidade de valorização do capital. Compreendemos que esta nova faceta da universidade se sintetiza na Universidade flexível. Sendo aquela que, necessária ao capital flexível, por meio de uma formação esvaziada de suas dimensões constitutivas, da ambiência universitária e de estrutura precarizada, vem forjando a formação do professor suprimido. Compreendemos que esta materialidade, ao mesmo tempo em que evidencia a dualidade desigual nos processos de formação dos trabalhadores (professores), expressão da luta de classes, evidencia a necessidade de organização da classe trabalhadora por uma Universidade forte, que dispute a possibilidade de formação emancipadora. === En esta tesis estudiamos la formación de profesores (as) realizada en la Universidad Abierta de Brasil (UAB), partiendo de la experiencia construida en el curso de Pedagogía de una Universidad pública del RS. Nos volvemos a analizar las contradicciones, en su forma y contenido, que mueven este fenómeno y pasan por el acceso a la Universidad Pública (a través de la UAB) mediatizado por la educación a distancia (EAD), en nuestro tiempo y espacio. Este estudio, de naturaleza cualitativa, se inscribe bajo la orientación del método materialista histórico-dialéctico. El objetivo principal consistió en analizar y comprender las contradicciones fundamentales presentes en la UAB en el proceso de formación de profesores (as) posibilitado en el curso de Licenciatura en Pedagogía de una Universidad Pública del RS. El supuesto que rige nuestros análisis es que la formación fomentada por las nuevas tecnologías de información y comunicación (TIC) en el terreno de una sociedad neoliberal y de capital flexible, en el movimiento contradictorio del capital y trabajo, repercute directamente en la composición, estructura, gestión y relaciones Formativas y de trabajo en la Universidad pública. La investigación revela que la UAB, en la Universidad pública, traduce el proceso de mercadeo de la enseñanza superior, impulsado por las reformas educativas de la década de 1990, oriundas de la necesidad de valorización del capital. Comprendemos que esta nueva faceta de la Universidad se sintetiza en la Universidad flexible. Siendo aquella que, necesaria al capital flexible, por medio de una formación vaciada de sus dimensiones constitutivas, del ambiente universitario y de estructura precarizada, viene forjando la formación del profesor suprimido. Comprendemos que esta materialidad, al mismo tiempo que evidencia la dualidad desigual en los procesos de formación de los trabajadores (profesores), expresión de la lucha de clases, evidencia la necesidad de organización de la clase trabajadora por una Universidad fuerte, que disputa la posibilidad de formación emancipadora . |
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