Como lidar com os neologismos no texto jornalístico

Este trabalho parte da idéia de que os neologismos recebem, nos dicionários e manuais de redação jornalística, um tratamento assistemático, desprovido de rigor e critérios para que os jornalistas (e pessoas em geral) os reconheçam como tais e saibam lidar convenientemente com eles. A partir da elabo...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Peruzzo, Marinella Stefani
Other Authors: Bugueño Miranda, Félix Valentin
Format: Others
Language:Portuguese
Published: 2007
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10183/10910
id ndltd-IBICT-oai-lume56.ufrgs.br-10183-10910
record_format oai_dc
spelling ndltd-IBICT-oai-lume56.ufrgs.br-10183-109102018-09-30T04:03:17Z Como lidar com os neologismos no texto jornalístico Peruzzo, Marinella Stefani Bugueño Miranda, Félix Valentin Lexicografia Neologismo Texto jornalístico Manual de redação Neologism Lexicografy Dictionary News writing Stylebook Este trabalho parte da idéia de que os neologismos recebem, nos dicionários e manuais de redação jornalística, um tratamento assistemático, desprovido de rigor e critérios para que os jornalistas (e pessoas em geral) os reconheçam como tais e saibam lidar convenientemente com eles. A partir da elaboração de uma taxonomia própria, identificamos diferentes tipos de neologismos e constatamos que eles são um fenômeno natural na língua, que permite a sua subsistência e continuidade. Porém, ainda que naturais e necessários, os neologismos costumam ser “incômodos”: nos manuais de redação, são logo considerados “incorretos” ou “inexistentes”, embora a própria menção que se faz a eles ateste sua existência. Após o exame dos conceitos de correção e incorreção na língua, propomos, com o apoio de Rabanales (1984), a substituição dos termos “correto/incorreto” e “existente/inexistente”, que, geralmente, caracterizam-nos, por “necessário/desnecessário”, “culto/inculto”, “formal/informal”, “exato/inexato” e “genuíno/falso”, de acordo com os tipos de neologismos que identificamos. Our starting point in this paper is the belief that neologisms receive a non systematic treatment in dictionaries and newspaper stylebooks. There is no rigour nor criteria for journalists to be able to recognize them for what they are and to deal conveniently with them. Through the design of our own taxonomy for them, we were able to identify different types of neologisms and consider them as a natural fenomenon of language which permits its subsistency and continuity. However, even if they are something natural and necessary, they are also seen as troubling: in the stylebooks they are usually considered “incorrect” or “inexistent”, but the mere fact of having been mentioned in these kind of books proves their existence. After examining the concepts of correction and incorrection in language, we propose, following Rabanales (1984), the substitution of the terms “correct/incorrect” and “existent/non existent” for “necessary/unecessary”, “cult/incult”, “formal/informal”, “exact/inexact” and “genuine/false” according to the types of neologisms. 2007-10-16T05:11:27Z 2007 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis http://hdl.handle.net/10183/10910 000601592 por info:eu-repo/semantics/openAccess application/pdf reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul instacron:UFRGS
collection NDLTD
language Portuguese
format Others
sources NDLTD
topic Lexicografia
Neologismo
Texto jornalístico
Manual de redação
Neologism
Lexicografy
Dictionary
News writing
Stylebook
spellingShingle Lexicografia
Neologismo
Texto jornalístico
Manual de redação
Neologism
Lexicografy
Dictionary
News writing
Stylebook
Peruzzo, Marinella Stefani
Como lidar com os neologismos no texto jornalístico
description Este trabalho parte da idéia de que os neologismos recebem, nos dicionários e manuais de redação jornalística, um tratamento assistemático, desprovido de rigor e critérios para que os jornalistas (e pessoas em geral) os reconheçam como tais e saibam lidar convenientemente com eles. A partir da elaboração de uma taxonomia própria, identificamos diferentes tipos de neologismos e constatamos que eles são um fenômeno natural na língua, que permite a sua subsistência e continuidade. Porém, ainda que naturais e necessários, os neologismos costumam ser “incômodos”: nos manuais de redação, são logo considerados “incorretos” ou “inexistentes”, embora a própria menção que se faz a eles ateste sua existência. Após o exame dos conceitos de correção e incorreção na língua, propomos, com o apoio de Rabanales (1984), a substituição dos termos “correto/incorreto” e “existente/inexistente”, que, geralmente, caracterizam-nos, por “necessário/desnecessário”, “culto/inculto”, “formal/informal”, “exato/inexato” e “genuíno/falso”, de acordo com os tipos de neologismos que identificamos. === Our starting point in this paper is the belief that neologisms receive a non systematic treatment in dictionaries and newspaper stylebooks. There is no rigour nor criteria for journalists to be able to recognize them for what they are and to deal conveniently with them. Through the design of our own taxonomy for them, we were able to identify different types of neologisms and consider them as a natural fenomenon of language which permits its subsistency and continuity. However, even if they are something natural and necessary, they are also seen as troubling: in the stylebooks they are usually considered “incorrect” or “inexistent”, but the mere fact of having been mentioned in these kind of books proves their existence. After examining the concepts of correction and incorrection in language, we propose, following Rabanales (1984), the substitution of the terms “correct/incorrect” and “existent/non existent” for “necessary/unecessary”, “cult/incult”, “formal/informal”, “exact/inexact” and “genuine/false” according to the types of neologisms.
author2 Bugueño Miranda, Félix Valentin
author_facet Bugueño Miranda, Félix Valentin
Peruzzo, Marinella Stefani
author Peruzzo, Marinella Stefani
author_sort Peruzzo, Marinella Stefani
title Como lidar com os neologismos no texto jornalístico
title_short Como lidar com os neologismos no texto jornalístico
title_full Como lidar com os neologismos no texto jornalístico
title_fullStr Como lidar com os neologismos no texto jornalístico
title_full_unstemmed Como lidar com os neologismos no texto jornalístico
title_sort como lidar com os neologismos no texto jornalístico
publishDate 2007
url http://hdl.handle.net/10183/10910
work_keys_str_mv AT peruzzomarinellastefani comolidarcomosneologismosnotextojornalistico
_version_ 1718746623230607360