O impacto da restrição de crescimento intrauterino no comportamento alimentar aos 30 dias de vida

OBJETIVO: Avaliar o comportamento alimentar de recém-nascidos (RN) pequenos (PIG) e grandes (GIG) para a idade gestacional através de questionário específico e comparar com RN adequados para a idade gestacional (AIG). METODOLOGIA: Estudo de coorte prospectivo, cuja primeira fase consistiu na realiza...

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Bibliographic Details
Main Author: da Cás, Samira
Other Authors: Mello, Elza Daniel de
Format: Others
Language:Portuguese
Published: 2018
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10183/174713
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spelling ndltd-IBICT-oai-lume.ufrgs.br-10183-1747132018-10-22T04:45:29Z O impacto da restrição de crescimento intrauterino no comportamento alimentar aos 30 dias de vida da Cás, Samira Mello, Elza Daniel de Friedrich, Luciana Comportamento alimentar Recém-nascido Recém-nascido pequeno para a idade gestacional Retardo do crescimento fetal Eating behavior Large for gestational age Intrauterine growth restriction OBJETIVO: Avaliar o comportamento alimentar de recém-nascidos (RN) pequenos (PIG) e grandes (GIG) para a idade gestacional através de questionário específico e comparar com RN adequados para a idade gestacional (AIG). METODOLOGIA: Estudo de coorte prospectivo, cuja primeira fase consistiu na realização de uma entrevista para coleta de dados da mãe da gestação e do parto, bem como de dados socioeconômicos, com mães que tiveram seus filhos a termo no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Na segunda fase do estudo foi aplicado o questionário Baby Eating Behaviour Questionnaire (BEBQ) através de contato por telefone, com 1 mês do nascimento. RESULTADOS: Foram avaliados 126 RN (43 AIG, 43 PIG e 40 GIG). As análises não demonstraram diferenças significativas nos principais dados demográficos e perinatais em relação aos diferentes grupos de estudo. No entanto, foi observada uma maior escolaridade em mães de RN PIG (p=0,004) e uma menor prevalência de aleitamento materno exclusivo até a alta hospitalar em RN GIG (p=0,002). A análise de variância não encontrou diferença significativa entre os grupos em relação aos domínios do BEBQ, mesmo quando corrigido por sexo do RN. CONCLUSÃO: O estudo demonstrou que alterações do comportamento alimentar ainda não estão presentes com 1 mês de vida, sugerindo que não são inatas, e sim desenvolvidas com o passar do tempo. O estudo tem como limitação as avaliações do crescimento baseadas em registros de terceiros. OBJECTIVE: To evaluate feeding behavior of infants born small (SGA) and large (LGA) for gestational age using a questionnaire, and compare them with infants born adequate for gestational age (AGA). METHODS: Prospective cohort study was carried out in which the first phase consisted of an interview about gestation and delivery, as well as socioeconomic data, with mothers who had their babies born at term in the Hospital de Clínicas de Porto Alegre. In the second phase of the study, the Baby Eating Questionnaire (BEBQ) was applied through telephone interview 1 month of birth. RESULTS: 126 infants (43 AGA, 43 SGA and 40 LGA) with a mean gestational age of 39.4 weeks were assessed. The analyses did not show significant differences in the main demographic and perinatal data between the different study groups. However, a higher level of schooling was observed in mothers of SGA infants (p = 0.004) and a lower prevalence of exclusive breastfeeding in the LGA (p = 0.002). The analysis of variance found no significant difference between the groups in any of the BEBQ domains, even when corrected for the sex of the baby. CONCLUSION: This study demonstrated that changes in feeding behavior are not yet present at 1 month of age, suggesting that they are not innate, but developed over time. The study is limited to growth assessments based on third-party records. 2018-04-17T02:27:16Z 2018 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis http://hdl.handle.net/10183/174713 001064087 por info:eu-repo/semantics/openAccess application/pdf reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul instacron:UFRGS
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da Cás, Samira
O impacto da restrição de crescimento intrauterino no comportamento alimentar aos 30 dias de vida
description OBJETIVO: Avaliar o comportamento alimentar de recém-nascidos (RN) pequenos (PIG) e grandes (GIG) para a idade gestacional através de questionário específico e comparar com RN adequados para a idade gestacional (AIG). METODOLOGIA: Estudo de coorte prospectivo, cuja primeira fase consistiu na realização de uma entrevista para coleta de dados da mãe da gestação e do parto, bem como de dados socioeconômicos, com mães que tiveram seus filhos a termo no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Na segunda fase do estudo foi aplicado o questionário Baby Eating Behaviour Questionnaire (BEBQ) através de contato por telefone, com 1 mês do nascimento. RESULTADOS: Foram avaliados 126 RN (43 AIG, 43 PIG e 40 GIG). As análises não demonstraram diferenças significativas nos principais dados demográficos e perinatais em relação aos diferentes grupos de estudo. No entanto, foi observada uma maior escolaridade em mães de RN PIG (p=0,004) e uma menor prevalência de aleitamento materno exclusivo até a alta hospitalar em RN GIG (p=0,002). A análise de variância não encontrou diferença significativa entre os grupos em relação aos domínios do BEBQ, mesmo quando corrigido por sexo do RN. CONCLUSÃO: O estudo demonstrou que alterações do comportamento alimentar ainda não estão presentes com 1 mês de vida, sugerindo que não são inatas, e sim desenvolvidas com o passar do tempo. O estudo tem como limitação as avaliações do crescimento baseadas em registros de terceiros. === OBJECTIVE: To evaluate feeding behavior of infants born small (SGA) and large (LGA) for gestational age using a questionnaire, and compare them with infants born adequate for gestational age (AGA). METHODS: Prospective cohort study was carried out in which the first phase consisted of an interview about gestation and delivery, as well as socioeconomic data, with mothers who had their babies born at term in the Hospital de Clínicas de Porto Alegre. In the second phase of the study, the Baby Eating Questionnaire (BEBQ) was applied through telephone interview 1 month of birth. RESULTS: 126 infants (43 AGA, 43 SGA and 40 LGA) with a mean gestational age of 39.4 weeks were assessed. The analyses did not show significant differences in the main demographic and perinatal data between the different study groups. However, a higher level of schooling was observed in mothers of SGA infants (p = 0.004) and a lower prevalence of exclusive breastfeeding in the LGA (p = 0.002). The analysis of variance found no significant difference between the groups in any of the BEBQ domains, even when corrected for the sex of the baby. CONCLUSION: This study demonstrated that changes in feeding behavior are not yet present at 1 month of age, suggesting that they are not innate, but developed over time. The study is limited to growth assessments based on third-party records.
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