Summary: | Esse estudo tem por objetivo problematizar a discussão sobre Direitos Humanos e temas relacionados, nas aulas de Geografia, de forma a mobilizar os ditos dos estudantes sobre o assunto, mapeando o entendimento desses/as alunos/as através de atividades propostas nas aulas, colocando as "diferenças" em movimento. Dessa forma, discutem-se alternativas às práticas homogeneizadoras das aulas de Geografia, celebrando a "diferença" e desnaturalizando discursos sobre as minorias e/ou os socialmente desfavorecidos, contribuindo para superar a subjetividade contrária à promoção dos Direitos Humanos e oportunizando a desconstrução de estereótipos presentes no "senso comum". Para tal, optou-se por trabalhar com alunos de 9.º ano de escola pública municipal de Porto Alegre, em área periférica e pobre da cidade, a partir dos pressupostos dos Direitos Humanos e de quatro marcadores de diferença: mulheres, público LGBT, negros e refugiados. Os ditos dos alunos sobre esses grupos, nessa escrita chamados de diferentes, foram coletados através de atividades de geografia, que oportunizaram a escrita sobre essas identidades/marcadores de diferença e foram analisados, nesse trabalho, com o apoio da bibliografia selecionada. Para dar conta dos objetivos desse trabalho, dentre outros autores, utilizou-se dos escritos de Stuart Hall, no que diz respeito à diferença e identidade, de Marlucy Paraíso, para apoiar as escolhas metodológicas dessa pesquisa e Vera Candau e Maria Benevides para embasar a discussão sobre a Educação em Direitos Humanos .Além deles, outros autores foram incorporados, na medida em que se estabelecerem os diálogos entre os ditos dos/as alunos e o referencial teórico, de forma a contemplar questões específicas sobre os "diferentes" e a Educação em Direitos Humanos. Além deles, outros autores foram incorporados, na medida em que se estabelecerem os diálogos entre os ditos dos/as alunos e o referencial teórico, de forma a contemplar questões específicas sobre os "diferentes" e a Educação em Direitos Humanos. Já a Geografia e a Geografia Escolar foram debatidos através de Ivaine Tonini, Doreen Massey, Nestor Kaercher e Lana Cavalcanti, principalmente. === This study aims to problematize the discussion on Human Rights and related topics in Geography classes, in order to mobilize the students 'sayings about the subject, mapping the students' understanding through activities proposed in the classes, placing the "Differences" in motion. In this way, alternatives to the homogenizing practices of the Geography classes are discussed, celebrating the "difference" and denaturalizing discourses about the minorities and / or the socially disadvantaged, contributing to overcome the subjectivity contrary to the promotion of Human Rights and opportunizing the deconstruction of stereotypes Present in "common sense". In order to do so, it was decided to work with students of the 9th year of municipal public school in Porto Alegre, in the peripheral and poor area of the city, based on human rights presuppositions and four markers of difference: women, LGBT public, Blacks and refugees. The students' sayings about these groups, in this writing called different ones, were collected through geography activities, which gave the opportunity to write about these identities / markers of difference and were analyzed in this work, with the support of the selected bibliography. In order to give an account of the objectives of this work, among other authors, the writings of Stuart Hall, regarding the difference and identity, of Marlucy Paraíso, were used to support the methodological choices of this research and Vera Candau and Maria Benevides to support the In addition to them, other authors were incorporated, insofar as the dialogues between the students' sayings and the theoretical framework were established, in order to contemplate specific questions about the "different" and the Education In Human Rights. Geography and School Geography were discussed through Ivaine Tonini, Doreen Massey, Nestor Kaercher and Lana Cavalcanti, mainly.
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