Banco de sementes em campos da planície costeira do Rio Grande do Sul sob diferentes manejos
Os campos do Bioma Pampa possuem reconhecida aptidão para a pecuária extensiva devido à presença de espécies com alto potencial forrageiro. No entanto, lavouras de arroz, soja, silvicultura e até mesmo a utilização de pastagens cultivadas têm causado consideráveis impactos no Bioma Pampa e, estudos...
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2014
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ndltd-IBICT-oai-lume.ufrgs.br-10183-1064152018-10-21T17:04:13Z Banco de sementes em campos da planície costeira do Rio Grande do Sul sob diferentes manejos Vieira, Mariana de Souza Overbeck, Gerhard Ernst Banco de sementes Teses Ecologia vegetal : Brasil : Rio Grande do Sul Os campos do Bioma Pampa possuem reconhecida aptidão para a pecuária extensiva devido à presença de espécies com alto potencial forrageiro. No entanto, lavouras de arroz, soja, silvicultura e até mesmo a utilização de pastagens cultivadas têm causado consideráveis impactos no Bioma Pampa e, estudos sobre restauração de áreas degradadas são escassos e merecem maior atenção. Sabe-se que o banco de sementes é relevante para a persistência de espécies vegetais em um determinado local e, para a comunidade como um todo. Um banco de sementes persistente por longo prazo tem o potencial de recompor uma área degradada mesmo que as espécies não sejam mais encontradas no local e sementes de espécies características dos diferentes estágios de sucessão da dinâmica campestre são encontradas viáveis no banco de sementes do solo. Estudos sobre banco de sementes nos Campos Sulinos são escassos e a falta de informação sobre a flora que permanece no solo após distúrbios intensos constitui um problema para avaliar o potencial de recuperação da vegetação nativa e a resiliência da vegetação. Neste contexto, esta dissertação visa colaborar com a compreensão dos possíveis rumos da vegetação campestre após distúrbios intensos. Foram estudadas quatro áreas que representam as principais formas de uso da terra (pastagem nativa e pastagem rotativo após uso com arroz e soja) na região dos campos litorâneos no estado do Rio Grande do Sul, no sul do Brasil. Em cada área foi realizado o levantamento da composição florística ao longo de um ano e dez amostras de solo, dividido em dois estratos, foram coletadas em cada uma das áreas para o estudo do banco de sementes, em duas estações (primavera e outono). Os resultados indicam que o banco de sementes de áreas com histórico de uso intensivo possui maior riqueza, e maior similaridade com a vegetação estabelecida do que as áreas de campos naturais. Porém a maior parte das espécies que compõem a vegetação e o banco de sementes apresenta caráter ruderal e não são espécies típicas dos campos da planície costeira. Para os campos nativos pastejados, sem histórico de uso mais intensivo, o banco de sementes não parece o fator importante para a regeneração da vegetação, supondo baixa resiliência da vegetação campestre. 2014-11-06T02:11:42Z 2013 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis http://hdl.handle.net/10183/106415 000905669 por info:eu-repo/semantics/openAccess application/pdf reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul instacron:UFRGS |
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Os campos do Bioma Pampa possuem reconhecida aptidão para a pecuária extensiva devido à presença de espécies com alto potencial forrageiro. No entanto, lavouras de arroz, soja, silvicultura e até mesmo a utilização de pastagens cultivadas têm causado consideráveis impactos no Bioma Pampa e, estudos sobre restauração de áreas degradadas são escassos e merecem maior atenção. Sabe-se que o banco de sementes é relevante para a persistência de espécies vegetais em um determinado local e, para a comunidade como um todo. Um banco de sementes persistente por longo prazo tem o potencial de recompor uma área degradada mesmo que as espécies não sejam mais encontradas no local e sementes de espécies características dos diferentes estágios de sucessão da dinâmica campestre são encontradas viáveis no banco de sementes do solo. Estudos sobre banco de sementes nos Campos Sulinos são escassos e a falta de informação sobre a flora que permanece no solo após distúrbios intensos constitui um problema para avaliar o potencial de recuperação da vegetação nativa e a resiliência da vegetação. Neste contexto, esta dissertação visa colaborar com a compreensão dos possíveis rumos da vegetação campestre após distúrbios intensos. Foram estudadas quatro áreas que representam as principais formas de uso da terra (pastagem nativa e pastagem rotativo após uso com arroz e soja) na região dos campos litorâneos no estado do Rio Grande do Sul, no sul do Brasil. Em cada área foi realizado o levantamento da composição florística ao longo de um ano e dez amostras de solo, dividido em dois estratos, foram coletadas em cada uma das áreas para o estudo do banco de sementes, em duas estações (primavera e outono). Os resultados indicam que o banco de sementes de áreas com histórico de uso intensivo possui maior riqueza, e maior similaridade com a vegetação estabelecida do que as áreas de campos naturais. Porém a maior parte das espécies que compõem a vegetação e o banco de sementes apresenta caráter ruderal e não são espécies típicas dos campos da planície costeira. Para os campos nativos pastejados, sem histórico de uso mais intensivo, o banco de sementes não parece o fator importante para a regeneração da vegetação, supondo baixa resiliência da vegetação campestre. |
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