As cooperativas populares e seus desafios, limites e possibilidades: casos de cooperativas da cidade do Rio de Janeiro

Made available in DSpace on 2016-04-28T20:13:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2006-Benedito Anselmo Martins de Oliveira.pdf: 1352102 bytes, checksum: 105e030997fa05050e05c805ce608e4b (MD5) Previous issue date: 2006-12-14 === This work was carried out with the purpose to understand the way popular c...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Oliveira, Benedito Anselmo Martins de
Other Authors: Delgado, Nelson Giordano
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 2016
Subjects:
Online Access:https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/tede/682
Description
Summary:Made available in DSpace on 2016-04-28T20:13:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2006-Benedito Anselmo Martins de Oliveira.pdf: 1352102 bytes, checksum: 105e030997fa05050e05c805ce608e4b (MD5) Previous issue date: 2006-12-14 === This work was carried out with the purpose to understand the way popular cooperatives work, articulate and develope. It was observed that, mainly those in the traditional areas where works were took to a kind of life that combines work precariouness and very low salary job, performing valious action as local changing agents. For acting in this process and by bling constitued by people living in places where common social layers dwell, the cooperative that comes from those places are called common cooperatives. In this study, we refer to five common cooperatives in Rio de Janeiro city acting in the following communities: Caju, Andara?, Ilha do Governador, Mangueira and Morro dos Macacos in Vila Isabel. An important discovery in this research was that helping the unemplayment minimization and the social exclusion in those commumties and mainly articulation one with another, those cooperatives help bruld and reproduce social capital. On the other hand, other discovery no less valious that the other, was that those cooperatives are acting as considerable agents in the economy of solidarity development in Brazil. That way those cooperatives can be recognized as good agents from others group such as, for example, agrarian reform struggle, strenhtening of the family farming struggle, family farms recovering struggle, etc. Paying attention to those questions, those cooperatives can be considered as acting and reinforcing, in some way, confrontation practions that others social groups are doing in the way to decrease the liberalism expansion and development, and its present strategy of capitalist gllobalization. This strategy h?s been causing, as h?s been observed in some economical statistics the increase of poverty, unemploument and social exclusion. === Este trabalho foi realizado com a principal inten??o de se entender as formas como as cooperativas populares atuam, se articulam e se desenvolvem. O que se p?de observar foi que elas, sobretudo aquelas que atuam em ?reas onde tradicionalmente os trabalhadores e trabalhadoras foram conduzidos a um estado de vida que combina precariza??o de trabalho e o sub-emprego, desempenham uma valiosa a??o como agentes de transforma??o local. Por atuarem neste processo e por serem constitu?das por pessoas que habitam em lugares onde residem as camadas populares da sociedade, as cooperativas que da? emergem, s?o chamadas de cooperativas populares. Precisamente, neste estudo, estamos nos referindo a cinco cooperativas populares da cidade do Rio de Janeiro, que atuam nas comunidades do Caju, Andara?, Ilha do Governador, Mangueira e Morro dos Macacos, em Vila Isabel. Uma importante descoberta feita nesta pesquisa foi a de que ao atuarem na perspectiva de ajudar a minimiza??o do desemprego e a exclus?o social em suas comunidades e, principalmente, ao se articularem umas com as outras, essas cooperativas ajudam a construir e reproduzir capital social. Por outro lado, outra descoberta n?o menos valiosa, foi a de que essas cooperativas est?o agindo como atores consider?veis no desenvolvimento da economia solid?ria no Brasil. Neste sentido, essas cooperativas podem ser reconhecidas como agentes aliados de outros movimentos sociais como, por exemplo, o de luta pela reforma agr?ria, de luta pelo fortalecimento da agricultura familiar, de luta pela recupera??o de empresas falimentares, etc. Observando-se estas quest?es, se pode considerar que essas cooperativas est?o atuando e refor?ando, em certa medida, pr?ticas de enfrentamentos que outros movimentos sociais est?o fazendo no sentido de minimizarem a expans?o e o desenvolvimento do liberalismo e sua atual estrat?gia de globaliza??o capitalista. Estrat?gia esta, que tem causado, conforme se observa em determinadas estat?sticas econ?micas, o aumento da pobreza, do desemprego e da exclus?o social.