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Previous issue date: 2014-11-13 === Introduction: Breast cancer is currently the most common cancer of women worldwide. Historically, one of the most feared complications after the treatment of breast cancer is lymphedema. However, one problem often observed in patients is obesity with abdominal fat being a cardiovascular risk factor. Objective: The aim of this study was to evaluate the distribution of abdominal fat in patients with clinical diagnosis of breast cancer treatment-related lymphedema. Patients and Method: Forty-five female patients with clinical diagnosis of lymphedema after breast cancer treatment were evaluated in a randomized controlled case study in the Clinica Godoy in 2012. A control group of 38womenwithout breast cancer, who attended the clinic for other reasons, were matched for age and body mass index (BMI). Both groups were evaluated by bioimpedance using the InBody®S10 device; age, abdominal fat and BMI were the main variables considered. The unpaired t-test, and Mann-Whitney and Fisher's exact tests were used for statistical analysis with an alpha error of 5% being considered acceptable. Results: There was no significant difference in the BMI between groups (unpaired t-test: p-value=0.23; 95% CI=-2.68-0.66: Standard deviation of study and control groups were 4.03 and 3.53, respectively). However there was a significant difference between the two groups in respect to abdominal fat (unpaired t-test: p-value<0.0001; 95% CI=86.71-116.77 and Mann-Whitney test: mean =100.75; 95% CI =83.7-112.5). Conclusions: Using bioimpedance, this study found that women with arm lymphedema after breast cancer treatment have higher levels of abdominal fat compared to women who had not suffered from breast cancer. Bioimpedance is efficient to evaluate abdominal fat as a low cost option in these patients and not invisibility. === Introdução: O câncer de mama atualmente é o mais comum dos cânceres em mulheres no mundo. Uma das complicações mais temida no pós-tratamento do câncer de mama relatado historicamente é o linfedema. Entretanto, um dos problemas observados nestas mulheres é a obesidade, sendo que a gordura abdominal constitui risco cardiovascular. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi avaliar o aumenta na distribuição da gordura abdominal em mulheres pós-tratamento de câncer de mama com linfedema de membros superiores. Casuística e Método: Foram avaliadas, em estudo caso controle randomizado, 45 pacientes do sexo feminino com linfedema, diagnóstico clínico pós-tratamento de câncer de mama, acompanhadas na Clínica Godoy, em 2012; e comparadas com 38 mulheres sem câncer de mama, do grupo controle, que frequentam a clínica por outras causas, as quais foram pareadas por idade e Índice de Massa Corpórea (IMC). Ambos os grupos foram submetidos à avaliação pela bioimpedância, aparelho InBody® S 10, sendo enfatizada a idade, gordura abdominal e Índice de Massa Corpórea (IMC). Para a análise estatística foram utilizados Teste t não pareado, Teste de Mann-Whitney e Teste exato de Fisher, considerando erro alfa de 5%. Resultados: Relação do IMC do grupo controle com o grupo de estudo apresentado no Teste t não pareado: P = 0,23; IC 95% = -2,68 - 0,66. Desvio padrão do grupo de estudo (4,03) e desvio padrão do grupo controle (3,53). Em relação à gordura abdominal do grupo controle com o grupo de estudo apresentado no teste t não pareado: P < 0,0001; IC 95% = 86,71- 116,77. Teste Mann-whitney para análise da gordura abdominal entre o grupo de estudo e o grupo controle: média= 100,75; IC = 83,7 - 112,5. Conclusões: 1- O presente estudo concluiu que mulheres no pós-tratamento de câncer de mama com linfedema de membros superiores, apresentaram aumento no valor da gordura abdominal em relação a mulheres que não tiveram câncer de mama, avaliadas pela Bioimpedância. 2- A bioimpedância pode ser indicada para rastreamento da gordura abdominal nessas pacientes como uma opção de exame de baixo custo e viável.
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