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Previous issue date: 2003-02-11 === O objetivo geral deste trabalho foi avaliar a toler?ncia diferencial de variedades de arroz
de sequeiro e seus efeitos sobre a morfofisiologia dos sistemas radiculares, tendo sido
estabelecidos os seguintes objetivos espec?ficos: a) estabelecer uma metodologia para
quantificar o sistema radicular e suas variantes; b) avaliar o grau das modifica??es
rizomorfog?nicas em variedades de arroz tolerantes ao Al; c) avaliar a exuda??o
radicular e a complexa??o interna com ?cidos org?nicos como mecanismos de toler?ncia
ao Al. Os estudos foram conduzidos com as variedades Comum Branco e Caiap?, ambas
de sequeiro, sob condi??es de crescimento controladas em solu??o nutritiva sob alto e
baixo n?vel nutricional em duas ?pocas distintas, at? o est?gio m?ximo de 15 dias de
exposi??o ao Al. Os par?metros radiculares foram avaliados com aux?lio de t?cnicas de
an?lise de imagens. Os ?cidos org?nicos por cromatografia l?quida de alta efici?ncia.
Alguns protocolos tiveram que ser estudados a fim de padronizar as medi??es diretas e
indiretas necess?rias. Dentre as conclus?es obtidas, com rela??o ? determina??o dos
par?metros radiculares, observa-se que o medidor fotoel?trico subestima os valores de
?rea e comprimento radicular, al?m de n?o discriminar a toler?ncia diferencial ao Al,
quando comparado com o m?todo da an?lise digital das imagens. A aquisi??o das
imagens de ra?zes, para serem processadas pelo SIARCS, deve ser feita
preferencialmente com scanner, j? que a c?mara fotogr?fica digital tamb?m subestima a
?rea radicular e n?o diferencia totalmente a toler?ncia varietal em pl?ntulas de arroz de
sequeiro. A melhor densidade para varredura do scanner e digitaliza??o ? de 300 dpi, e o
protocolo elaborado no decorrer destas fases experimentais deve ser seguido, evitando
assim aumentos nos erros experimentais. Com rela??o ao efeito do Al nos diferentes
n?veis nutricionais e tempo de exposi??o, a variedade de alta toler?ncia ao Al (Comum
Branco), quando na presen?a de Al, a qualquer tempo ou, disponibilidade nutricional,
desde que o Al esteja com mesma atividade em solu??o, apresenta menor redu??o dos
par?metros radiculares. A variedade tolerante ao Al (Caiap?) apresenta grau variado de
toler?ncia, de acordo com a disponibilidade de nutrientes; sob baixa disponibilidade,
Caiap? mostra-se de fato menos tolerante ao Al que Comum Branco; sob alta
disponibilidade, Caiap? mostra-se ao longo do tempo mais tolerante que Comum
Branco. Ainda, o par?metro raio radicular das ra?zes principais, mostrou em qualquer
situa??o testada, menor altera??o na Comum Branco do que na Caiap?. Com base nestas
conclus?es, pode-se afirmar efetivamente que a variedade Comum Branco tolera o Al, e
que a variedade Caiap? pode aclimatar-se ao Al, quando sob maior disponibilidade
nutricional. Com rela??o ? a??o dos ?cidos c?trico e m?lico na toler?ncia: a metodologia
para determina??o de ?cidos org?nicos exsudados pelas ra?zes de pl?ntulas de arroz ?
eficiente. O ?cido c?trico tem um poder complexante do Al maior que o ?cido m?lico.
Quando adicionado isoladamente, o ?cido m?lico promove um est?mulo tanto na ?rea
como no comprimento radicular total. O efeito atenuador dos ?cidos c?trico e m?lico ?
mais acentuado na variedade Caiap?. Embora, a variedade Comum Branco tem maior
capacidade de atenuar o efeito do Al pelas quantidades de ?cidos c?trico e m?lico,
principalmente, exudados, e, acumuladas em seu sistema radicular.
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