Aplicação de check list ampliado para detecção de incidentes de segurança do paciente em medicina perinatal

Submitted by Nadir Basilio (nadirsb@uninove.br) on 2016-04-25T18:52:17Z No. of bitstreams: 1 Maria Aparecida dos Santos Traverzim.pdf: 1790311 bytes, checksum: 7a6d20dee6a1d5d6bad8e90842729788 (MD5) === Made available in DSpace on 2016-04-25T18:52:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Maria Aparecida d...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Traverzim, Maria Aparecida Dos Santos
Other Authors: Novaretti, Marcia Cristina Zago
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Nove de Julho 2016
Subjects:
Online Access:http://bibliotecadigital.uninove.br/handle/tede/1201
Description
Summary:Submitted by Nadir Basilio (nadirsb@uninove.br) on 2016-04-25T18:52:17Z No. of bitstreams: 1 Maria Aparecida dos Santos Traverzim.pdf: 1790311 bytes, checksum: 7a6d20dee6a1d5d6bad8e90842729788 (MD5) === Made available in DSpace on 2016-04-25T18:52:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Maria Aparecida dos Santos Traverzim.pdf: 1790311 bytes, checksum: 7a6d20dee6a1d5d6bad8e90842729788 (MD5) Previous issue date: 2015-11-25 === Patient safety is one of the dimensions of quality that has received increasing attention in recent years. The incident detection in patient safety aims to improve the quality of patient care. Incidents and adverse events (AEs) of patient safety should be reported spontaneously contributing for the apprenticeship and to create barriers so that they would not be repeated, but the fear of prosecution and punishment cause its underreporting. The objective of this study was to evaluate the incidence of patient safety incidents in the perinatal period with the use of an extended check list. This research used the inductive method, empirical approach with exploratory, descriptive, cross and as a strategy action research. Population sample was composed by admitted patients in the perinatal unit from June 25th to July 25th, 2015.We evaluated in maternal registry for proper completion of partogram, the patient chart and newborn data. We looked for: uterine rupture, changing the delivery type, returning to the operating room during hospitalization or after discharge, instrumental delivery, complications in the postpartum period, maternal death. In the newborn chart we collected information on neonatal trauma due to childbirth; research proper fetal vitality; Apgar score less than 7, and death of newborns weighing more than 2,500 g, and mother / newborn (NB). For both we looked for the detection of failure to follow the clinical protocol and blood components transfusion. We also evaluated whether these components of the check list were related to incidents or EAs in health care assistance. The total number of patients studied in the period was 249 patients, and we detected 97 AEs (38.9%). Of EAs, 27 (27.8%) were detected by traditional trigger points and 70 (72.8%) extended check list. The Apgar score less than 7 at the fifth minute was detected in 11 (11.3%) of all EAs and seven newborns (7.2% of events) had some type of trauma due to childbirth, 4 NB (4, 1%) were admitted to the ICU with less than 24 hours of birth. It was noted that two patients (2%) had to undergo to further surgery and one of them is still in outpatient treatment in the unit. Two patients (2%) had lacerations third / fourth degree and one patient (1%) uterine rupture diagnosed at the time of cesarean section. In the extended check list we detected failure in medicines in 20.6% of all AEs. In this study we observed a high incidence of clinical protocols violation (39.2%). Nine patients (9.3%) had complications in the postpartum period, two (2.1%) required liaison and one patient (1%) anesthetic complications. === A segurança do paciente é uma dimensão de qualidade que tem recebido atenção crescente nos últimos anos. A detecção de incidentes na área tem como objetivo melhorar a qualidade da assistência. Os incidentes e eventos adversos (EAs) deveriam ser relatados espontaneamente para que haja aprendizado e criação de barreiras para que não se repetam; porém, o receio de processos judiciais e punições leva a subnotificação. O objetivo deste estudo é avaliar sua incidência no período perinatal com o uso de um check list ampliado. A pesquisa utilizou o método indutivo, abordagem empírica com caráter exploratório, descritivo e transversal, e como estratégia a pesquisa-ação. Foram averiguados os atendimentos prestados a pacientes internadas na unidade de medicina perinatal, no período de 25 de junho a 25 de julho de 2015, quanto ao preenchimento adequado do partograma, dados do prontuário materno e do recém-nascido (RN). Também foi averiguado se a mãe apresentou, durante a internação na unidade: rotura uterina, alteração da via de parto durante o procedimento, retorno à sala cirúrgica durante a internação ou pós-alta hospitalar, parto instrumental, intercorrências no período puerperal ou morte materna. Entre os RNs, verificou-se a ocorrência de trauma neonatal devido ao parto, Apgar menor que 7 e morte com peso superior a 2.500g, além de investigação da vitalidade fetal adequada. Para mãe e recem-nascido, verificou-se se foi seguido o protocolo clínico da instituição e transfusão de heomcomponentes. Também avaliamos se esses componentes do check list, quando presentes, estavam relacionados a incidentes ou EAs no atendimento. O total de pacientes estudadas no período foi de 249, sendo detectados 97 EAs (38,9%). Destes, 27 (27,8%) foram detectados pelos trigger points tradicionais e 70 (72,8%) pelo check list ampliado. O índice de Apgar menor que 7 no quinto minuto foi detectado em 11 (11,3%) do total de EAs e 7 RNs (7,2% dos eventos) apresentaram algum tipo de trauma devido ao parto. 4 RNs (4,1%) foram admitidos na UTI com menos de 24h de nascimento. Observou-se que duas pacientes (2%) tiveram que ser submetidas a nova intervenção cirúrgica e que uma delas ainda continua em tratamento ambulatorial na unidade. Duas (2%) apresentaram lacerações de terceiro/quarto grau e uma (1%), rotura uterina diagnosticada no momento da cesárea. No check list ampliado detectamos falhas de medicamentos como causa de 20,6% de todos os EAs. O número de inobservância de protocolos clínicos da instituição também se mostrou com elevada incidência (39,2%). Nove pacientes (9,3%) apresentaram intercorrências no puerpério, duas (2,1%) necessitaram de interconsulta e uma (1%) de intercorrência anestésica.