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Previous issue date: 2015 === Capes === O cultivo do meloeiro (Cucumis melo L.) é de grande importância para a economia brasileira. Seu cultivo tem demonstrado significativa expansão nas duas últimas décadas, especialmente nas regiões Semiáridas do Nordeste. Apesar dos fatores favoráveis à produtividade do meloeiro, vale salientar fatores limitantes, destacando-se os danos ocasionados por pragas que destroem o cultivo e, consequentemente, diminuindo a colheita, obrigando que medidas de controle sejam adotadas. Entres estas, estão aplicações de inseticidas químicos, entre eles os neonicotinoides. Estudos têm demonstrado os danos colaterais destes inseticidas a insetos benéficos como abelhas, que por sua vez são de fundamental importância para a polinização de 90% das angiospermas, principalmente para o melão. Este trabalho teve como objetivo
avaliar a toxicidade de neonicotinoides empregados para o controle de pragas na cultura do meloeiro à abelhas A. mellifera Linnaeus. Os bioensaios foram realizados em laboratório, sendo tomadas medidas repetidas no tempo de mortalidade para os produtos comerciais Actara 250 WG (tiametoxam), Evidence 700 WG (imidacloprid), Mospilan (acetamipride) e Orfeu (acetamipride). A exposição das abelhas aos compostos foi realizada por meio de pulverização e ingestão de alimento contaminado com as maiores e menores doses recomendadas pelos fabricantes. Independente do modo de exposição, tiametoxam, imidaclopride e acetamipride (duas formulações) foram tóxicos, diminuindo o tempo de vida útil das abelhas em até 1, 2, 11 e 11 dias, respectivamente, quando comparados com a testemunha, que por sua vez sobreviveram 18 dias, em média. O inseticida tiametoxam foi extremamente tóxico quando pulverizado sobre as abelhas, bem como quando contaminante da dieta ingerida. O imidaclopride também apresentou toxicidade em ambos os experimentos, sendo depois do tiametoxam o mais tóxicos. O inseticida acetamipride apresentou toxicidade, porém não tão alta, quanto às observadas com o tiametoxam e o imidaclopride. === The cultivation of melon (Cucumis melo L.) is of great importance for the Brazilian economy,
especially in semiarid regions of the Northeast. Despite the favorable factors to the yield of
melon other limiting factors have been highlighted as the damage caused by pests, which
undertake to harvest, requiring that control measures are adopted. Among these are
applications of chemical insecticides, including the neonicotinoids. Studies have shown the
collateral damage of these insecticides to beneficial insects like bees, important pollinators of
90% of angiosperms, mainly to melon. The objective of this study was to evaluate the toxicity
of neonicotinoids used for pest control in the melon crop to Linnaeus honeybees. Bioassays
were performed in the laboratory, being taken repeated measures in time to mortality
commercial products Actara 250 WG (thiamethoxam), Evidence 700 WG (imidacloprid),
Mospilan (acetamiprid) and Orpheus (acetamiprid) (two formulations). The exposure of bees
to the compounds was performed by spraying and ingestion of food contaminated with higher
and lower doses recommended by the manufacturers. Regardless of the exposure mode, all
insecticides were toxic, reducing the useful life of bees within 1, 2 and 11 days, respectively,
compared with the control (distilled water + pure candy), which survived 18 days, average .
The insecticide thiamethoxam in both experiments and doses, was extremely toxic; as well as Imidacloprid, the second most toxic. The Acetamiprid insecticide, in both formulations
showed toxicity, but not so high as those observed with other insecticides in the study.
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