Candomblé e umbanda: caminhos terapêuticos afrobrasileiros
Submitted by Camila Loscha (camila.loscha@uniceub.br) on 2016-11-25T17:20:29Z No. of bitstreams: 1 61200866.pdf: 2339371 bytes, checksum: 560ac67c3d0ade92623645f077e0ff2e (MD5) === Approved for entry into archive by Rayanne Silva (rayanne.silva@uniceub.br) on 2016-11-28T16:40:57Z (GMT) No. of bit...
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ndltd-IBICT-oai-localhost-235-96722019-01-21T20:11:46Z Candomblé e umbanda: caminhos terapêuticos afrobrasileiros Ramos, Rodrigo Maciel Bizerril Neto, José Psicologia Saúde Candomblé Angola Umbanda Subjetividade afro-brasileira Submitted by Camila Loscha (camila.loscha@uniceub.br) on 2016-11-25T17:20:29Z No. of bitstreams: 1 61200866.pdf: 2339371 bytes, checksum: 560ac67c3d0ade92623645f077e0ff2e (MD5) Approved for entry into archive by Rayanne Silva (rayanne.silva@uniceub.br) on 2016-11-28T16:40:57Z (GMT) No. of bitstreams: 1 61200866.pdf: 2339371 bytes, checksum: 560ac67c3d0ade92623645f077e0ff2e (MD5) Made available in DSpace on 2016-11-28T16:40:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 61200866.pdf: 2339371 bytes, checksum: 560ac67c3d0ade92623645f077e0ff2e (MD5) Previous issue date: 2016-11 Ao se realizar um diálogo entre a psicologia e as ciências sociais, observamos que as tendências hegemônicas da psicologia apresentam pouca sensibilidade às variações culturais de nações com cenários multiculturais e híbridos, como o Brasil. Assim, os cânones exclusivamente eurocentrados da psicologia, como vem sendo ensinados e praticados em ambientes acadêmicos brasileiros não oferecem atenção à especificidade histórico-cultural das realidades locais, e por isso, correm o risco de atuarem como tecnologias de subjetivação ocidental. Por contraste, esse estudo descolonizatório, pretende investigar formas de cuidado e caminhos terapêuticos especificamente afro-brasileiros, como o candomblé e a umbanda, gerados a partir da subjetividade social brasileira historicamente constituída, como formas de atender as demandas de sofrimento e angústia da população desse território, composto em sua maior parte por descendentes dos negros africanos, e dos nativos, indígenas. Essas tradições se apresentam como tecnologias de subjetivação afro-brasileiras, onde o transe é uma experiência ritual, normal e fundamental na organização pessoal e na promoção de saúde dos sujeitos afrobrasileiros. Ao contrário de outras leituras, psicopatologizantes, construidas a partir das subjetividades sociais ocidentais. Tendo como referências a teoria da subjetividade de González Rey e o paradigma da corporeidade de Csordas, realizamos uma etnografia e dinâmicas conversacionais com os adeptos do terreiro Tumba Nzo Jimona dia Nzambi, no intuito de compreender os processos de subjetivação afro-brasileira a partir da subjetividade social do candomblé de angola e da umbanda e os benefícios para a saúde. Como parte do processo de investigação, enfatizamos a construção interpretativa e coletiva do conhecimento, em uma aproximação metodológica apoiada na epistemologia qualitativa e na observação participante, com a imersão subjetiva, sensorial e corporal nas celebrações e na convivência cotidiana do terreiro, durante um período de 12 meses. Como o conhecimento e os saberes dos povos bantos, que deram origem ao candomblé de angola se encontram em sua maior parte, ainda, no campo da oralidade, tendo sido objeto de uma quantidade reduzida de estudos acadêmicos, em comparação à outras nações do candomblé, essa dissertação também traz acréscimos e realiza contribuições para a literatura acadêmica acerca dessa cultura. 2016-11-28T16:40:57Z 2016-11-28T16:40:57Z 2016-11 2015 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis RAMOS, Rodrigo Maciel. Candomblé e umbanda: caminhos terapêuticos afrobrasileiros. 2015. 170 f. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Ciências da Educação e Saúde, Centro Universitário de Brasília, Brasília, 2015. http://repositorio.uniceub.br/handle/235/9672 por info:eu-repo/semantics/openAccess reponame:Repositório Institucional do UniCEUB instname:Centro de Ensino Unificado de Brasília instacron:UNICEUB |
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variações culturais de nações com cenários multiculturais e híbridos, como o Brasil.
Assim, os cânones exclusivamente eurocentrados da psicologia, como vem sendo
ensinados e praticados em ambientes acadêmicos brasileiros não oferecem
atenção à especificidade histórico-cultural das realidades locais, e por isso, correm
o risco de atuarem como tecnologias de subjetivação ocidental. Por contraste,
esse estudo descolonizatório, pretende investigar formas de cuidado e caminhos
terapêuticos especificamente afro-brasileiros, como o candomblé e a umbanda,
gerados a partir da subjetividade social brasileira historicamente constituída, como
formas de atender as demandas de sofrimento e angústia da população desse
território, composto em sua maior parte por descendentes dos negros africanos, e
dos nativos, indígenas. Essas tradições se apresentam como tecnologias de
subjetivação afro-brasileiras, onde o transe é uma experiência ritual, normal e
fundamental na organização pessoal e na promoção de saúde dos sujeitos afrobrasileiros.
Ao contrário de outras leituras, psicopatologizantes, construidas a
partir das subjetividades sociais ocidentais. Tendo como referências a teoria da
subjetividade de González Rey e o paradigma da corporeidade de Csordas,
realizamos uma etnografia e dinâmicas conversacionais com os adeptos do
terreiro Tumba Nzo Jimona dia Nzambi, no intuito de compreender os processos
de subjetivação afro-brasileira a partir da subjetividade social do candomblé de
angola e da umbanda e os benefícios para a saúde. Como parte do processo de
investigação, enfatizamos a construção interpretativa e coletiva do conhecimento,
em uma aproximação metodológica apoiada na epistemologia qualitativa e na
observação participante, com a imersão subjetiva, sensorial e corporal nas
celebrações e na convivência cotidiana do terreiro, durante um período de 12
meses. Como o conhecimento e os saberes dos povos bantos, que deram origem
ao candomblé de angola se encontram em sua maior parte, ainda, no campo da
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