As configurações subjetivas de mulheres com câncer de mama

Submitted by Haia Cristina Rebouças de Almeida (haia.almeida@uniceub.br) on 2015-05-06T12:05:19Z No. of bitstreams: 1 61200897.pdf: 712621 bytes, checksum: 496349ed1ba909ee3b0f63896c923a5c (MD5) === Made available in DSpace on 2015-05-06T12:05:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 61200897.pdf: 712621...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Bessa, Larissa Medeiros
Other Authors: Rey, Fernando Luís González
Language:Portuguese
Published: 2015
Subjects:
Online Access:http://repositorio.uniceub.br/handle/235/6539
Description
Summary:Submitted by Haia Cristina Rebouças de Almeida (haia.almeida@uniceub.br) on 2015-05-06T12:05:19Z No. of bitstreams: 1 61200897.pdf: 712621 bytes, checksum: 496349ed1ba909ee3b0f63896c923a5c (MD5) === Made available in DSpace on 2015-05-06T12:05:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 61200897.pdf: 712621 bytes, checksum: 496349ed1ba909ee3b0f63896c923a5c (MD5) === Esta pesquisa discute principalmente os aspectos subjetivos relacionados ao processo de adoecimento do câncer de mama, visto que a doença é considerada um processo complexo que se organiza subjetivamente. Por meio de dois estudos de casos, analisa-se o sistema de adoecimento a partir das produções simbólico-emocionais, que emergem no curso da experiência da mulher, e dos diferentes posicionamentos que a mesma assume diante dessa nova vivência, sublinhando a singularidade inerente ao sujeito. Logo, no presente trabalho, objetivou-se primordialmente estudar as configurações subjetivas de mulheres com câncer de mama, sobretudo a partir das categorias de sentido subjetivo, subjetividade individual e social, configuração subjetiva e sujeito. Destarte, a Teoria da Subjetividade e a Epistemologia Qualitativa, apoiada no caráter construtivo e interpretativo da investigação, ambas desenvolvidas por González Rey, representam a base desta dissertação, de forma a enfatizar os aspectos singulares e complexos constituintes da pessoa. Os instrumentos utilizados envolveram a dinâmica conversacional e o complemento de frases, ambos facilitadores dos processos dialógicos que surgiram entre a pesquisadora e as participantes, os quais permitiram o desenvolvimento de hipóteses e indicadores na construção de informação. Pôde-se apreciar que a produção subjetiva de cada mulher é indissociada de sua história de vida, seus hábitos e valores, bem como do contexto social que atualmente participa. Assim, os processos subjetivos das mulheres, aqui estudados, integraram sentidos subjetivos relacionados a essas outras dimensões, não estando restritos ao espaço simbólico da doença. Nesse sentido, este estudo defende o resgate da singularidade do sujeito que adoece, não só no desenvolvimento de pesquisas científicas como também nos acompanhamentos psicológicos e, inclusive, nas intervenções médicas. Revela-se a importância da presente pesquisa frente à possível contribuição para uma melhor qualidade de vida daquele que adoece, considerando que o conhecimento dos processos subjetivos facilita alternativas nas relações que propiciem a essas pessoas projetos de vidas atuais, os quais representam meios possíveis de produção de sentidos subjetivos cruciais para a produção do bem-estar do sujeito.