Estresse oxidativo em banana "Prata"; minimamente processada tratada com anti-oxidantes e avaliado em camundongo Apo-E-/-

Made available in DSpace on 2015-03-26T12:40:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 1482814 bytes, checksum: 870fe4fd9eb1be24c85fb657ac09e8cd (MD5) Previous issue date: 2010-10-29 === Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais === Fresh-cut banana is highly perishable,...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Melo, Anderson Adriano Martins
Other Authors: Peluzio, Maria do Carmo Gouveia
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Viçosa 2015
Subjects:
Online Access:http://locus.ufv.br/handle/123456789/981
Description
Summary:Made available in DSpace on 2015-03-26T12:40:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 1482814 bytes, checksum: 870fe4fd9eb1be24c85fb657ac09e8cd (MD5) Previous issue date: 2010-10-29 === Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais === Fresh-cut banana is highly perishable, due to enzymatic browning and oxidative stress, which can cause degradation of membranes of plant tissue. Immersion of banana slices in chemical treatments can increase its shelf-life, and turning it a healthier product with a higher antioxidant capacity, as well as preventing the development of degenerative diseases. The objectives of this work were to evaluate the effects of dipping banana slices in mixtures of antioxidants on physical, physiological and biochemical parameters related to visual quality, and associate them to changes in antioxidant and oxidative stress in plant tissue. It was also intended to evaluate the effect of fresh-cut banana on reducing the development of atherosclerosis in mice susceptible to this disease. To assess the effects on plant tissue, bananas from cultivar Prata at ripening stage 6 (fully yellow peel) were immersed in solutions containing ascorbic acid, calcium chloride and cysteine and citric acid during processing. We evaluated the effect of immersion in solutions with and without pH control on the enzymatic browning and the effect of cutting and chemical treatment on oxidative stress and antioxidant potential during storage. In plant tissue, immersion in the mixture containing cysteine at pH 2.0 promoted the decrease in the the activity of polyphenoloxidase, maintained the highest concentration of soluble phenolics, and remained the highest antioxidant capacity, but induced higher lipid peroxidation. The antioxidant capacity of control (non-immersed) fresh-cut banana was reduced by 80%, while those immersed was decreased to 50%. The reduction of the antioxidant potential in banana pulp showed associated with a reduction in the concentration of soluble phenolics (r = 0.96), while lipid peroxidation was correlated with the activity of catalase and superoxide dismutase. Treatment with antioxidants promoted greater reduction of catalase activity with increased concentrations of malondialdehyde in the tissue. To assess the effects on animal tissues, fresh-cut banana slices were immersed in ascorbic acid and calcium chloride solution and supplied to the animals during 10 weeks, in a daily supplemental feeding for Apo-E-/- mice. The development of atherosclerotic lesions in arteries and oxidative stress in the liver were evaluated. Dietary supplementation with fresh-cut banana prevented the development of atherosclerotic lesions in aortas. Lipid peroxidation in the liver tissue revealed that treatment with ascorbic acid and calcium chloride in the solution promoted increased oxidative stress, reflecting in lower antioxidant capacity. The treatment of fresh-cut banana with calcium chloride 1% (w/v) ascorbic acid + 1% (w/v) + cysteine 1% (w/v) was beneficial for the maintenance of product quality, however it might speed up degenerative processes related to oxidative stress in the tissue. Daily intake of minimally processed untreated banana seemed to promote a positive effect on the control of the development of atherosclerosis in Apo-E-/- mice. === A banana sob a forma minimamente processada é altamente perecível, devido ao escurecimento enzimático e ao estresse oxidativo, que podem causar degradação de membranas do tecido vegetal. A imersão de rodelas de banana em soluções de alguns compostos químicos pode aumentar sua conservação comercial, torná-la um produto mais saudável, com maior capacidade antioxidante, e evitar o desenvolvimento de doenças degenerativas. Os objetivos deste trabalho foram avaliar os efeitos da imersão de rodelas de banana minimamente processada em misturas de antioxidantes sobre aspectos físicos, fisiológicos e bioquímicos, relacionados à qualidade visual, e associá-los às alterações no potencial antioxidante e estresse oxidativo. Propôs-se também a avaliar a ação da banana minimamente processada sobre a redução do desenvolvimento da aterosclerose em camundongos susceptíveis à doença. Para avaliação dos efeitos no tecido vegetal, bananas da cultivar Prata no estádio de maturidade 6 (casca totalmente amarela) foram imersas em soluções contendo ácido ascórbico, cloreto de cálcio e cisteína ou ácido cítrico durante o processamento mínimo. Avaliaram-se o efeito da imersão em soluções com e sem controle de pH sobre o escurecimento enzimático e o efeito do corte e do tratamento químico sobre o estresse oxidativo e o potencial antioxidante durante a conservação. No tecido vegetal, a imersão em solução contendo cisteína na mistura sob pH 2,0 reduziu a atividade da polifenoloxidase, manteve a maior concentração de compostos fenólicos solúveis, e mais alta a capacidade antioxidante, mas induziu maior peroxidação lipídica. O potencial antioxidante da banana minimamente processada, não imersa, reduziu-se em 80%, enquanto as imersas exibiram redução de 50%. A redução do potencial antioxidante na polpa da banana mostrou-se correlacionada com a redução na concentração de fenóis solúveis (r = 0,96), enquanto a peroxidação de lipídeos esteve correlacionada com a atividade da catalase e da superóxido dismutase. O tratamento com antioxidantes proporcionou maior redução da atividade da catalase, bem como mostrou aumento na concentração de aldeído malônico nos tecidos. Para avaliação dos efeitos nos tecidos animais, rodelas de banana minimamente processada foram imersas em ácido ascórbico e cloreto de cálcio e fornecidas diariamente na suplementação alimentar de camundongos Apo-E-/-, durante dez semanas. Foram avaliados o desenvolvimento de lesões ateroscleróticas em artérias e o estresse oxidativo no fígado. A suplementação da dieta com banana minimamente processada evitou o desenvolvimento de lesões ateroscleróticas nas aortas. A peroxidação lipídica no tecido hepático revelou que o tratamento com ácido ascórbico e cloreto de cálcio na solução causou maior estresse oxidativo, refletindo-se em menor capacidade antioxidante. O tratamento da banana minimamente processada com cloreto de cálcio 1% (p/v) + ácido ascórbico 1% (p/v) + cisteína 1% (p/v) foi benéfico para a manutenção da qualidade do produto, mas mostrou que pode acelerar processos degenerativos relacionados ao estresse oxidativo no tecido. A ingestão diária de banana minimamente processada não-tratada parece ter efeito positivo sobre o controle do desenvolvimento da aterosclerose em camundongos Apo-E-/-.