Summary: | Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2018-02-02T16:28:42Z
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Previous issue date: 2017-10-05 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === A PhaP é uma pequena molécula proteica com característica anfifílica, localizada na superfície de grânulos de polihidroxialcanoatos (PHA) e a sua habilidade em interagir com superfícies hidrofóbicas despertou interesse pela sua atividade como biosurfactante. Durante experimentos de expressão heteróloga da proteína PhaP em Escherichia coli, fora observado a “solubilização” atípica dos componentes celulares após a lise pelo processo de sonicação; entretanto, os métodos de ruptura de célula para liberação das moléculas produzidas por E. coli recombinante levam a liberação de grandes quantidades de LPS. Dessa forma, os produtos provenientes dessa bactéria, precisam passar por processos de purificação. Neste trabalho foi avaliado a toxicidade do biossurfactante PhaP de Azotobacter sp. FA8, expresso em E. coli, e três diferentes metodologias de purificação, sendo, aquecimento (AQ), precipitação fracionada (S.A) e cromatografia de afinidade (C.A) e, ao final, as proteínas foram liofilizadas, diluídas na quantidade de 50 mg/kg e utilizadas para o teste de toxicidade in vivo. Não ocorreu a morte de nenhum animal durante os 14 dias de tratamento diário, entretanto, a partir do 4o dia de tratamento alguns animais apresentaram diarreia. Tanto a série vermelha (RBC, HGB e HCT) quanto a série branca (WBC, LYM, MID e GRA) se mantiveram inalteradas em relação à quantidade e morfologia nos diferentes tratamentos. Não foi observada diferença nos níveis de creatinina, ureia e no perfil lipídico dos animais (colesterol total, triglicerídeos, HDL, VLDL e LDL). A quantidade de albumina foi maior no grupo C.A em relação ao grupo S.A, a quantidade de ALT e AST foi maior em relação aos grupos C.A e S.A e C.A, S.A e controle, respectivamente. Não foram observadas diferenças na morfologia nos órgãos dos animais tratados durante 14 dias consecutivos com a PhaP. Dessa forma concluí-se que através da associação da análises histológica, ausência na alteração dos valores do hemograma, da creatinina e da ureia que o biossurfactante PhaP, assim como possíveis vestígios de LPS presentes na amostra, não foram capazes de alterar a estrutura morfológica das células, o funcionamento dos órgãos associados ao metabolismo e digestão de substâncias ingeridas pelo trato gastro-intestinal, nem provocaram intoxicação nos animais. === PhaP is a small amphiphilic protein molecule located on the surface of polyhydroxyalkanoate (PHA) granules and its ability to interact with hydrophobic surfaces has aroused interest in its activity as biosurfactants. During experiments of heterologous expression of the PhaP protein in Escherichia coli, our research group observed atypical "solubilization" of the cellular components after lysis by the sonication process, however, the cell rupture methods for release of the molecules produced by E. coli recombinant cells lead to the release of large amounts of LPS. In this way, the products derived from this bacterium must undergo purification processes. The low toxicity of Azotobacter sp. Biosurfactant PhaP was tested. (AQ), fractional precipitation (SA) and affinity chromatography (CA), and, finally, the proteins were lyophilized, diluted in the amount of 50 mg / kg and used for the in vivo toxicity test. No animals died during the 14 days of daily treatment, however, from the 4th day of treatment, some animals presented diarrhea. Both the red series (RBC, HGB and HCT) and the white series (WBC, LYM, MID and GRA) remained unchanged in relation to the quantity and morphology in the different treatments. No difference was observed in creatinine, urea and lipid profile of the animals (total cholesterol, triglycerides, HDL, VLDL and LDL). The amount of albumin was higher in group C.A compared to group S.A, the ALT and AST was higher in groups C.A and S.A or C.A, S.A and control, respectively. No difference was observed in the morphology of the organs of the animals treated for 14 consecutive days with PhaP. In this way, was concluded by associating histological analysis, absence of changes in hemogram, creatinine and urea values, that the PhaP biosurfactant, as well as possible traces of LPS present in the sample, were not able to alter the morphological structure of the cells. functioning of the organs associated with the metabolism and digestion of substances ingested by the gastro-intestinal tract and did not provoke intoxication in the animals.
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