Summary: | Submitted by Nathália Faria da Silva (nathaliafsilva.ufv@gmail.com) on 2017-07-05T19:12:07Z
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Previous issue date: 2001-03-09 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === Como subsídios para a implementação dos programas de monitoramento visando obter o manejo das formigas cortadeiras, efetuou-se o levantamento das espécies de formigas cortadeiras da tribo Attini na Zona da Mata mineira, em plantios de seringueira (Hevea brasiliensis Mull Arg.) nos municípios de Viçosa, São Geraldo, Tocantins, Leopoldina e Cataguases. As idades dos plantios foram 12, 17, 15, 17 e 14 anos, respectivamente. Nos plantios localizados em São Geraldo, Tocantins, Leopoldina e Cataguases, constatou-se a presença de um sub -bosque “ralo” e pouco diversificado, com predominância de gramíneas. No plantio de Viçosa, constatou-se um sub-bosque fechado e diversificado, com predominância de Piperaceae. Constatou-se que a subespécie Atta sexdens rubropilosa Forel (1908) e a espécie Atta laevigata F. Smith (1858) são as formigas cortadeiras com maior ocorrência em plantios de seringueira na região da Zona da Mata mineira, as quais foram observadas desfolhando árvores. As subespécies Acromyrmex subterraneus subterraneus Forel (1893) e Acromyrmex subterraneus brunneus Forel (1911) foram consideradas de pouca importância, uma vez que ocorreram em apenas dois municípios, e foram observadas cortando folhas caídas no chão derrubadas por vento. Em uma outra etapa, quantificaram- se as perdas em diâmetro e altura ocasionadas por formigas cortadeiras, simulando-se cinco níveis de desfolhamento em seringueira com sete meses de idade, em Igrapiúna – BA, e avaliando-se o crescimento em diâmetro e altura a cada dois meses, durante um período de 360 dias. Os resultados demonstraram que árvores de seringueira com sete meses de idade têm o crescimento inicial em diâmetro, altura e volume reduzido por desfolhamentos simulados, sejam eles parciais (25%) ou de maior intensidade (100%), sendo essas reduções proporcionais aos níveis de desfolha. Os valores médios estimados para as perdas em diâmetro, altura e volume foram 0,28 cm (18,04%), 31,49 cm (15,89%) e 295,48 cm 3 (22,01%), respectivamente, para as árvores desfolhadas em 100% ao final de 360 dias após a aplicação dos tratamentos, o que possivelmente deve ocasionar prejuízos futuros ao heveicultor, em termos de produção de látex. === As a first step in the establishment of a possible leaf-cutting ant monitoring program, a survery was conducted in rubber wood plantations (Hevea brasiliensis Mull Arg.) in five counties of the State of Minas Gerais. Ages of the plantations varied from 12 to 17 years and in four of these localities trees grew under a thin undergrowth with the predominance of grasses. In the other locality the undergrowth was dense and rich in species with the predominance of Piperaceae. Atta sexdens rubropilosa and Atta laevigata were most common in the areas and attacked Hevea leaves. Acromyrmex subterraneus subterraneus Forel (1893) and Acromyrmex subterraneus brunneus Forel (1911) were considered of little importance to the rubber wood plantation since they occurred in only two counties and were only found cutting fallen leaves. This research also aimed to quantify losses in tree diameter and height due to leaf-cutting ants using defoliation simulation. Seven month old plants were submitted to one of five levels of artificial defoliation and the growth in diameter and height was evaluated at two month intervals during a period of 360 days. Results indicated that tree growth in diameter, height and volume were reduced by either partial (25%) or total (100%) leaf removal. These reductions were higher under higher defoliation levels. Average estimated values of losses in diameter, height and volume were 0.28 cm (18.04%); 31.49 cm (15.89%) and 295.48 cm3 (2 2.01%) respectively for completely (100%) defoliated trees at the end of 360 days after leaf removal. This will probably cause losses in latex production by these trees.
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