Desenvolvimento de protocolos para propagação in vitro de três espécies de bromeliaceae nativas do Brasil

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Bibliographic Details
Main Author: Figueiredo, Maria de Lourdes
Other Authors: Paula, Cláudio Coelho de
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Viçosa 2017
Subjects:
Online Access:http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10270
Description
Summary:Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2017-05-09T13:12:43Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 473798 bytes, checksum: 36309cb46ce305a2a74b1c1b0f6ef96d (MD5) === Made available in DSpace on 2017-05-09T13:12:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 473798 bytes, checksum: 36309cb46ce305a2a74b1c1b0f6ef96d (MD5) Previous issue date: 2003-08-23 === Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico === A destruição dos ambientes naturais das bromeliáceas, aliada à coleta indiscriminada, tem levado muitas espécies nativas à extinção. No Estado de Minas Gerais já se encontram listadas 48 espécies ameaçadas. Diante disso foram selecionas três espécies nativas deste Estado (Acanthostachys strobilacea, Aechmea bambusoides e Quesnelia quesneliana) para o desenvolvimento de protocolos de propagação in vitro. No laboratório, as sementes passaram por um processo de desinfestação e foram estabelecidas in vitro. Na fase de multiplicação in vitro, para cada espécie foi feito um experimento, testando-se cinco concentrações de BAP (0, 10, 20, 40 e 80 μM) e duas concentrações dos sais minerais de MS (50% e 100%). Avaliou-se o número de brotações formadas, a altura média das brotações e a presença de raízes nas brotações. Em seguida, as brotações foram transferidas para meio de alongamento e enraizamento. Na fase de aclimatização, as plântulas foram submetidas a experimentos distintos. No caso de A. strobilacea as plântulas tiveram as raízes removidas e foram separadas em três grupos: 1 (10 a 20 mm), 2 (30 a 40 mm) e 3 (50 a 60 mm). As plântulas de A. bambusoides foram separadas em dois grupos: 1 (20 a 40 mm) e 2 (acima de 4,1 a 60 mm). Testou-se como substrato xaxim (Dicksonia sellowiana) e aguapé (Eichhornia crassipes) nessas duas espécies. Para Q. quesneliana, selecionadas com 20 a 30 mm de altura, testou-se xaxim, aguapé e a mistura destes (1:1). Verificou-se que o tratamento de desinfestação das sementes propiciou percentagem de contaminação menor que 1%, para as três espécies. O número de brotações formadas, na etapa de multiplicação, foi maior na concentração estimada de 26,8 μM de BAP para A. strobilacea; 26,11 μM para A. bambusoides e 22,15 μM para Q. quesneliana. No entanto, a altura média das brotações diminuiu com o aumento da concentração de BAP. A formação de raízes só foi observada na ausência de BAP, para todas as espécies estudadas. O meio MS com a metade da concentração dos sais foi eficiente na multiplicação, no alongamento e no enraizamento de A. strobilacea e Q. quesneliana. Para A. bambusoides melhores resultados foram conseguidos com o meio MS não modificado. O aguapé pode ser utilizado como substrato para aclimatização das três espécies, sendo que, para Q. quesneliana, o aguapé deve ser misturado com areia na proporção 1:1. === The destruction of the habitats of the bromeliaceae, together with the indiscriminate gathering, has threatened many native species to extinction level. Today In the state of Minas Gerais 48 species are listed as endangered. Considering this, three species (Acanthostachys strobilacea, Aechmea bambusoides and Quesnelia quesneliana) native to this state were selected for the establishment of in vitro propagation protocols. In the laboratory, the seeds underwent a disinfestation process and were established in vitro. In the in vitro multiplication phase an experiment was carried out with each one of the selected species for testing five BAP concentrations (0, 10, 20, 40 e 80 μM) and two concentrations of mineral salts in the MS culture medium (50% e 100%). Evaluations were made through the produced axillary shoots, considering their number, mean height and rooting. After these evaluations, the shoots were transferred to the elongation and rooting medium. In the acclimatization phase the plantlets underwent different experiments. In the case of A. strobilacea the plantlets had their roots removed, then separated in three groups: 1 (10 to 20 mm), 2 (30 to 40 mm) and 3 (50 to 60 mm). The plantlets of A. bambusoides were separated in two groups: 1 (20 to 40 mm) and 2 (41 to 60 mm). These two species were tested on two substrates: xaxim (Dicksonia sellowiana) and water- hyacinth (Eichhornia crassipes). For the experiment with Q. quesneliana, the plantlets utilized had 20 to 30 mm of height and the substrates tested were xaxim, water-hyacinth and a mix of these (1:1). It was verified that the disinfestation treatment of the seeds provided contamination less than 1%, in all species. The numbers of axillary shoots produced in the multiplication phase were greater in the estimated concentrations of BAP: 26,8 μM in A. strobilacea; 26,11 μM in A. bambusoides and 22,15 μM in Q. quesneliana. However, the mean height of axillary shoots decreased with increasing BAP concentration. In all species rooting occurred only in the absence of BAP. The MS medium with half of the salt concentrations was efficient in the multiplication, elongations and rooting of A. strobilacea and Q. quesneliana. For A. bambusoides the best results were obtained with the unmodified MS medium. The water-hyacinth may be utilized as substrate in the acclimatization of the three species, but in the case of Q. quesneliana this substrate must be mixed with sand in an 1:1 proportion.