Glyphosate no controle de plantas daninhas: efeitos de formulações, doses e intervalos entre aplicação e chuva

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Bibliographic Details
Main Author: Werlang, Ricardo Camara
Other Authors: Ferreira, Lino Roberto
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Viçosa 2017
Subjects:
Online Access:http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10209
Description
Summary:Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2017-05-03T16:22:12Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 747096 bytes, checksum: 5f7371919bf980d1e6cb3a1a1f81a3d9 (MD5) === Made available in DSpace on 2017-05-03T16:22:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 747096 bytes, checksum: 5f7371919bf980d1e6cb3a1a1f81a3d9 (MD5) Previous issue date: 2002-07-24 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === A ocorrência de chuva após a aplicação de glyphosate reduz a sua eficácia no controle de plantas daninhas, exigindo, assim, um período sem chuva após a aplicação para proporcionar controle adequado da espécie. Esse período crítico sem chuva após a aplicação é dependente da formulação e da dose do herbicida, da espécie de planta daninha e seu desenvolvimento e da quantidade e intensidade da chuva. O conhecimento da interação entre esses fatores em condições brasileiras é importante para o melhor aproveitamento do potencial de cada herbicida e menor agressão ao ambiente. Por isso, foram realizados, na Universidade Federal de Viçosa, de agosto de 2000 a junho de 2002, quatro experimentos, com o objetivo de avaliar os efeitos da chuva na eficácia de diferentes formulações de glyphosate - potássico (Zapp Qi), isopropilamina (Roundup Transorb) e amônio (Roundup WG). No primeiro experimento teve-se como objetivo estudar os efeitos da chuva na eficiência de controle de Brachiaria decumbens por diferentes formulações de glyphosate. Constatou-se que todas as formulações foram afetadas pela ocorrência de chuva, e a redução no controle foi maior nos menores intervalos sem chuva após a aplicação. As formulações com glyphosate potássico e glyphosate isopropilamina demonstraram controle superior da espécie comparado à formulação contendo glyphosate amônio, exigindo, ainda, menor intervalo sem chuva após a aplicação do que a formulação com sal amônio. No segundo experimento, estudaram-se os efeitos da chuva na eficiência de controle de Bidens pilosa por diferentes formulações de glyphosate. Nos menores intervalos sem chuva após a aplicação (uma, duas e quatro horas) o glyphosate isopropilamina foi superior no controle da espécie, em relação ao glyphosate potássico e amônio. As formulações glyphosate isopropilamina e potássico proporcionaram menor produção de matéria seca de B. pilosa quando comparadas com a de amônio, sendo, portanto, superiores no controle desta espécie. O terceiro experimento teve como objetivo estudar a absorção e a translocação de glyphosate em B. decumbens, não ocorrendo diferença entre as formulações com glyphosate potássico e glyphosate isopropilamina na dose de 900 g ha-1 de eq.ac.; houve necessidade de um período de 4 e 24 horas após a aplicação para proporcionar, respectivamente, absorção e translocação do herbicida em quantidade adequada para refletir controle eficiente da espécie. No quarto experimento estudou-se o efeito da chuva na eficiência de controle de B. decumbens por diferentes formulações em campo. Os resultados evidenciaram que o período de pelo menos quatro horas sem chuva foi necessário para proporcionar controle de B. decumbens semelhante ao da testemunha sem chuva para todas as formulações de glyphosate avaliadas na dose de 1.080 g ha-1 de eq.ac. Os resultados permitiram concluir que o glyphosate é facilmente influenciado pela ocorrência de chuva após aplicação e que todas as formulações apresentaram redução de sua eficácia com a ocorrência de chuva. O intervalo sem chuva após a aplicação exigido para proporcionar controle adequado é dependente da formulação, dose e espécie de planta daninha. A redução no controle foi maior à medida que se diminuía o intervalo sem chuva após a aplicação. As formulações com glyphosate potássico e glyphosate isopropilamina são semelhantes e exigiram menor intervalo sem chuva após aplicação do que a formulação com glyphosate amônio no controle de B. decumbens e B. pilosa. === The rainfall events after application of the glyphosate reduces this herbicide effectiveness in controlling the weeds. So, a dry period is required after the glyphosate application to provide an adequate control over a given species. This critical dry period after the glyphosate application depends on formulation and dose of this herbicide, the weed species and development, and the amount and intensity of rainfall. The knowledge about the interaction among these factors under Brazilian conditions is important for a better use of each herbicide potential and a lower aggression to the environment as well. So, four experiments were carried out over the period from August 2000 to June 2002 at the Universidade Federal de Viçosa, aiming to evaluate the effects of the rainfall on the effectiveness of different glyphosate formulations potassic (Zapp Qi), isopropylamine (Roundup Transorb) and ammonium (Roundup WG). The first experiment was carried out to study the effects of the rainfall on the efficiency in controlling the Brachiaria decumbens by different glyphosate formulations. It was found that all glyphosate formulations were affected by rainfall events, as well as the reduction in weed control was higher over the shortest dry intervals after the herbicide application. The formulations with potassic glyphosate and isopropylamine glyphosate showed a higher control over this species compared to the formulation containing ammonium glyphosate, besides requiring a shortest dry interval after the herbicide application than the formulation with ammonium salt. In the second experiment, the effects of the rainfall on the efficiency in controlling Bidens pilosa by different glyphosate formulations were evaluated. Over the shortest dry intervals after the herbicide application (one, two, and four hours) the isopropylamine glyphosate provided a better control over this species in relation to potassic glyphosate and ammonium glyphosate. The formulations isopropylamine glyphosate and potassic glyphosate provided a lower dry matter yield of B. pilosa compared to that obtained by ammonium glyphosate, thus showing to be more efficient in controlling this species. The third experiment was conducted to study the glyphosate uptake and translocation in B. decumbens, and no differences occurred between the formulations with potassic glyphosate and isopropylamine glyphosate at the dose of 900 g ha-1 ac. eq.: a period of 4 and 24 hours after the glyphosate application was required to provide the uptake and translocation of this herbicide at an adequate amount to reflect an efficient control over the species. The fourth experiment was conducted to study the effect of the rainfall on the efficiency in controlling B. decumbens by different formulations under field conditions. The results showed that a dry period of at least four hours was required to provide a control over B. decumbens similar to that of the control- plant (under dry conditions) for all glyphosate formulations evaluated at the dose of 1,080 g ha-1 ac. eq. According to the results, it may be concluded that glyphosate is easily affected by rainfall events after its application, and the effectiveness of all formulations were reduced upon rainfall events. The dry interval after the herbicide application which is required to provide an adequate weed control is dependent on the formulation and dose of the herbicide, and the weed species as well. The reduction in weed control was increased as the dry interval after the herbicide application was diminished. The formulations with potassic glyphosate and isopropylamine glyphosate showed a similar performance and required a shorter dry interval after their application than the formulation with glyphosate ammonium in controlling B. decumbens and B. pilosa. === Não foi localizado o cpf do autor.