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Previous issue date: 2015-09-10 === A escola possui um papel estratégico na construção de sentidos que garantam a equidade e o direito a uma educação mais humana e justa, inclusive no que se refere às discussões das questões de gênero desde a Educação Infantil. Esse tema tem gerado desconfortos e inseguranças por parte dos profissionais da educação, pois falar sobre sexualidade ainda não é prioridade nas escolas e creches e, por isso, esse assunto não tem permeado os projetos políticos pedagógicos. Há a negação da sexualidade das crianças e a coibição de manifestações que possam ocorrer nesse contexto. O conceito da heteronormatividade e a repressão sexual se fazem presentes nos discursos não só de crianças, mas também dos/das educadores/as, que podem perpetuar concepções que não permitem diferentes maneiras de ser menino e de ser menina e das pessoas viverem suas sexualidades. Dessa maneira, faz-se necessário compreender, discutir, refletir e criar metodologias que atendam eficazmente às atuais exigências perante as questões relacionadas à sexualidade nas experiências das crianças. A presente pesquisa objetiva compreender os significados que os/as professores/as atribuem às relações de gênero e à sexualidade a partir das experiências construídas no espaço escolar em suas histórias de vida e das interações estabelecidas com as crianças no cotidiano de suas atividades pedagógicas, manifestados em suas narrativas. Em suas práticas, os/as educadores/as trazem diferentes concepções sobre educação sexual e muitos ainda se sentem despreparados, incapazes de falar abertamente sobre o tema, mesmo tendo ciência de que, para a formação psicológica, social e cultural das crianças, é necessário considerar as experiências, os conhecimentos e os modos de se relacionar com o próprio corpo e o corpo do outro, manifestados por elas. Os sujeitos da pesquisa são 2 professores e 2 professoras que atuam na Educação Infantil e no segundo ciclo do Ensino Fundamental em escolas das redes públicas de ensino estadual e municipal, em Rondonópolis, Mato Grosso. Os diferentes momentos de escolarização da infância em que atuam e o fato de ter como participantes da pesquisa homens e mulheres são critérios de seleção desses sujeitos no contexto desta investigação. Esta pesquisa tem como viés metodológico a história oral, com foco na narrativa (auto)biográfica. As narrativas são marcadas por um processo de reflexão que leva cada participante a ressignificar sua vida, memórias e histórias ancoradas em um tema específico: as experiências com a sexualidade e as relações de gênero vividas na escola. As narrativas das histórias vividas na infância dos professores e professoras são ressignificadas a partir de situações do cotidiano escolar que trazem as experiências das crianças – seus/suas alunos/as – voltadas para as relações de gênero e sexualidade. Com base nas análises, evidencia-se a importância de a educação trabalhar e debater as questões de sexualidade e relações de gênero com as crianças, os adolescentes e jovens, rompendo com perspectivas disciplinadoras, normativas, binárias, pautadas na inocência como essência da infância e no corpo tratado exclusivamente como dádiva da natureza. === The school has a strategic role in the construction of meanings that guarantee the fairness and the right to a more humane and just education, including with regard to discussions of gender issues from kindergarten. This topic has generated discomfort and insecurity on the part of education professionals, since talking about sexuality is still not a priority in schools and kindergartens and therefore this issue has not permeated the pedagogical political projects. There is a denial of the sexuality of children and the avoidance of events that may occur in this context. The concept of heteronormativity and sexual repression are present in the discourse not only of children but also of / from teachers / as, which can perpetuate ideas that do not allow different ways of being a boy and being a girl and people live their sexuality. Thus, it is necessary to understand, discuss, reflect and create methodologies that effectively meet the current requirements in the face of issues related to sexuality in the experiences of children. This research aims to understand the meanings that / the teacher / the attribute to gender relations and sexuality from the experiences built at school in their life histories and interactions established with the children in their everyday teaching activities, as manifested in their narratives. In its practices, / the educators / as bring different views on sex education and many still feel unprepared, unable to speak openly about the subject, even though aware that, for psychological training, the social and cultural children, it is necessary consider the experiences, knowledge and ways of relating to one's own body and the body of another, as manifested by them. The research subjects are two teachers and two teachers working in early childhood education and the second cycle of primary education in schools of public networks of state and municipal school in Rondonópolis, Mato Grosso. The different moments of childhood schooling in which they operate and the fact that it is the study men and women participants are selection criteria of these subjects in the context of this investigation. This research is methodological bias oral history, focusing on narrative (auto) biographical. The narratives are marked by a process of reflection that takes each participant to reframe your life, memories and stories anchored in a specific theme: the experiences with sexuality and lived gender relations at school. The narratives of the stories experienced in childhood teachers and teachers are re-signified from the school everyday situations that bring children's experiences - his / her pupils / the - focused on gender relations and sexuality. Based on the analysis, the importance of education work and discuss issues of sexuality and gender relations with children is evident, adolescents and young people, breaking with disciplinary perspectives, normative, binary, guided in innocence as the essence of childhood and Body only treated as a gift of nature.
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