No silêncio dos arquivos : relatos de viajantes que percorreram Mato Grosso – (1808-1864)

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Bibliographic Details
Main Author: Martins, Dulcinéia Silva
Other Authors: Borges, Fernando Tadeu de Miranda
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Mato Grosso 2017
Subjects:
Online Access:http://ri.ufmt.br/handle/1/501
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Viajantes silenciados
História social
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Martins, Dulcinéia Silva
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No. of bitstreams: 1 DISS_2014_Dulcineia Silva Martins.pdf: 2279660 bytes, checksum: cfca0d88f13d65eca3fc0f8fea4e8c47 (MD5) Previous issue date: 2014-05-23 === Esta dissertação traz notas e observações sobre os relatos de viajantes que percorreram Mato Grosso no período de 1808 a 1864, e que encontravam-se “silenciados” nos documentos do Arquivo Público do Estado de Mato Grosso, onde “viajar percorrendo documentos é tornar-se um viajante de vidas renascidas a partir das linhas traçadas por antigos narradores de memórias reconstruindo histórias de vidas. Em cada linha percorrida um sonho, um desejo, uma história e novos fatos e acontecimentos pertinentes a alguém ou algo, que se desdobra em leituras emocionantes no laborioso e profundo trabalho de pesquisa.” A impressão deixada por esses viajantes sobre os lugares visitados faz-se presentes sob os mais variados ângulos. Clérigos, militares, engenheiros, eram os ofícios desses homens. Mesmo sendo somente homens, os viajantes silenciados, as mulheres também estiveram presentes e preencheram o cotidiano da sociedade mato-grossense. Entre uma viagem e outra observa-se que não era mais possível fazer silêncio sobre essas fontes repletas de querelas políticas e sociais, paixões, notícias sobre doenças e riquezas naturais. O Frei Ângelo de Caramanico, o Engenheiro Pedro Dias Paes Leme, o Alferes Antonio João Ribeiro e o Frei Mariano de Bagnaia, embora conhecidos da história regional, nunca foram abordados como viajantes. Destacamos ainda os seguintes viajantes: Tenente Francisco Bueno da Silva, Tenente Manoel Simões Henriques, Sargento João Manuel Henrique, Capitão Joaquim Antonio Xavier do Valle, José Ribeiro do Nascimento, Hypólito Simas Bitencourt, Luiz Soares Viégas, Joaquim do Espírito Santo Barbosa, Major Jozé Constantino de Oliveira, Antonio Rodrigues Itunamas, Manoel Carneiro de Campos, Juan Mendes Salgado. Também um destaque especial foi dado para a situação da medicina que vinha sendo praticada na época, (as terapêuticas empregadas, os processos de curas, os tipos de medicamentos, tratamentos realizados, instruções de quarentena, instrumentos e medicamentos utilizados nas boticas, mapas estatísticos patológicos, mapas de enfermos dos hospitais e dietas empregadas), retiradas de informações dos viajantes e de alguns médicos como o Dr. Antonio Luis Patrício da Silva Manso (década de 1830); o Cirurgião encarregado da Enfermaria do Distrito Militar de Coimbra, Dr. Macário Pamphilo Nogueira (1855); o Dr. Mendonça Rivani (1856); o 2.º Cirurgião José Cândido da Silva Murici (1859); o Delegado do Cirurgião-Mor do Exército, Doutor José Antonio Murtinho (1856); o “Pharmacêutico” Doutor João Adolpho Josetti (1858). O dito e o “não-dito”, nesta dissertação de mestrado foi o fio condutor para a proposta da recomposição da memória de Mato Grosso por viajantes “silenciados”. === This dissertation brings notes and observations on the reports of travelers who visited Mato Grosso in the period 1808-1864, and were silenced in the documents of the Public Archives of the State of Mato Grosso. According to the survey covering, travel documents is becoming a traveler lives reborn from the lines drawn by ancient narrators memoir reconstructing life histories. In each line covered, a dream, a wish, a story and new facts and relevant to someone or something that unfolds in exciting readings in painstaking and thorough research events. The impressions left by these travelers about the places visited are always present in many ways. Clergymen, militaries, engineers, among others, were the offices of these men. Even being only men, silenced travelers, women also attended and completed the routine of Mato Grosso society. Between trips it was observed to be impossible the silence about such replete sources of political and social quarrels, passions, stories about diseases and natural wealth. Brother Angelo of Caramanico, Engineer Pedro Dias Paes Leme, Ensign Antonio João Ribeiro and Frei Mariano Bagnaia, although known regional history, were not addressed as travelers. Are also given the following rating: Lieutenant Francisco Bueno da Silva, Lieutenant Manoel Simoes Henriques, Sergeant John Manuel Henrique, Captain Antonio Joaquim Xavier del Valle, José Ribeiro do Nascimento, Hypólito Simas Bittencourt , Luiz Soares Viégas, Joaquim do Espírito Santo Barbosa, Major Jozé Constantino de Oliveira, Antonio Rodrigues Itunamas, Manoel Carneiro de Campos, Juan Mendes Salgado. Also a special emphasis was given to the situation of medicine that was being practiced at the time as: therapeutic employed, the processes of healing, types of medications, previous treatments, quarantine instructions, instruments and medicines used by apothecaries, pathological statistical maps, maps sick of hospitals and employed diets, taken from information provided by travelers and some doctors as Dr. Antonio Luis Patrício da Silva Manso (1830); Dr. Macário Pamphilo Nogueira (1855); Dr. Mendonça Rivani (1856); the 2nd surgeon José Cândido da Silva Murici (1859) ; the Deputy Surgeon - Major of the Army, Dr. José Antonio Murtinho (1856); the "Pharmacêutico " Doctor John Adolpho Josetti among others. The stated and "unsaid" in this Master's thesis was the conductor for the proposed restoration of Mato Grosso’s memory by travelers.
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No. of bitstreams: 1 DISS_2014_Dulcineia Silva Martins.pdf: 2279660 bytes, checksum: cfca0d88f13d65eca3fc0f8fea4e8c47 (MD5) Previous issue date: 2014-05-23 Esta dissertação traz notas e observações sobre os relatos de viajantes que percorreram Mato Grosso no período de 1808 a 1864, e que encontravam-se “silenciados” nos documentos do Arquivo Público do Estado de Mato Grosso, onde “viajar percorrendo documentos é tornar-se um viajante de vidas renascidas a partir das linhas traçadas por antigos narradores de memórias reconstruindo histórias de vidas. Em cada linha percorrida um sonho, um desejo, uma história e novos fatos e acontecimentos pertinentes a alguém ou algo, que se desdobra em leituras emocionantes no laborioso e profundo trabalho de pesquisa.” A impressão deixada por esses viajantes sobre os lugares visitados faz-se presentes sob os mais variados ângulos. Clérigos, militares, engenheiros, eram os ofícios desses homens. Mesmo sendo somente homens, os viajantes silenciados, as mulheres também estiveram presentes e preencheram o cotidiano da sociedade mato-grossense. Entre uma viagem e outra observa-se que não era mais possível fazer silêncio sobre essas fontes repletas de querelas políticas e sociais, paixões, notícias sobre doenças e riquezas naturais. O Frei Ângelo de Caramanico, o Engenheiro Pedro Dias Paes Leme, o Alferes Antonio João Ribeiro e o Frei Mariano de Bagnaia, embora conhecidos da história regional, nunca foram abordados como viajantes. Destacamos ainda os seguintes viajantes: Tenente Francisco Bueno da Silva, Tenente Manoel Simões Henriques, Sargento João Manuel Henrique, Capitão Joaquim Antonio Xavier do Valle, José Ribeiro do Nascimento, Hypólito Simas Bitencourt, Luiz Soares Viégas, Joaquim do Espírito Santo Barbosa, Major Jozé Constantino de Oliveira, Antonio Rodrigues Itunamas, Manoel Carneiro de Campos, Juan Mendes Salgado. Também um destaque especial foi dado para a situação da medicina que vinha sendo praticada na época, (as terapêuticas empregadas, os processos de curas, os tipos de medicamentos, tratamentos realizados, instruções de quarentena, instrumentos e medicamentos utilizados nas boticas, mapas estatísticos patológicos, mapas de enfermos dos hospitais e dietas empregadas), retiradas de informações dos viajantes e de alguns médicos como o Dr. Antonio Luis Patrício da Silva Manso (década de 1830); o Cirurgião encarregado da Enfermaria do Distrito Militar de Coimbra, Dr. Macário Pamphilo Nogueira (1855); o Dr. Mendonça Rivani (1856); o 2.º Cirurgião José Cândido da Silva Murici (1859); o Delegado do Cirurgião-Mor do Exército, Doutor José Antonio Murtinho (1856); o “Pharmacêutico” Doutor João Adolpho Josetti (1858). O dito e o “não-dito”, nesta dissertação de mestrado foi o fio condutor para a proposta da recomposição da memória de Mato Grosso por viajantes “silenciados”. This dissertation brings notes and observations on the reports of travelers who visited Mato Grosso in the period 1808-1864, and were silenced in the documents of the Public Archives of the State of Mato Grosso. According to the survey covering, travel documents is becoming a traveler lives reborn from the lines drawn by ancient narrators memoir reconstructing life histories. In each line covered, a dream, a wish, a story and new facts and relevant to someone or something that unfolds in exciting readings in painstaking and thorough research events. The impressions left by these travelers about the places visited are always present in many ways. Clergymen, militaries, engineers, among others, were the offices of these men. Even being only men, silenced travelers, women also attended and completed the routine of Mato Grosso society. Between trips it was observed to be impossible the silence about such replete sources of political and social quarrels, passions, stories about diseases and natural wealth. Brother Angelo of Caramanico, Engineer Pedro Dias Paes Leme, Ensign Antonio João Ribeiro and Frei Mariano Bagnaia, although known regional history, were not addressed as travelers. Are also given the following rating: Lieutenant Francisco Bueno da Silva, Lieutenant Manoel Simoes Henriques, Sergeant John Manuel Henrique, Captain Antonio Joaquim Xavier del Valle, José Ribeiro do Nascimento, Hypólito Simas Bittencourt , Luiz Soares Viégas, Joaquim do Espírito Santo Barbosa, Major Jozé Constantino de Oliveira, Antonio Rodrigues Itunamas, Manoel Carneiro de Campos, Juan Mendes Salgado. 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