Evidências de fusão parcial nas rochas do complexo Nova Monte Verde, parte sul do Cráton Amazônico, norte do estado de Mato Grosso

Submitted by Igor Matos (igoryure.rm@gmail.com) on 2017-01-25T15:13:13Z No. of bitstreams: 1 DISS_2015_Ana Carolina Gauer Marques.pdf: 1923943 bytes, checksum: b587b9fe7a3e79c0573b82182a0693cc (MD5) === Approved for entry into archive by Jordan (jordanbiblio@gmail.com) on 2017-01-30T15:41:07Z (GMT)...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Marques, Ana Carolina Gauer
Other Authors: Costa, Ana Cláudia Dantas da
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Mato Grosso 2017
Subjects:
Online Access:http://ri.ufmt.br/handle/1/167
id ndltd-IBICT-oai-localhost-1-167
record_format oai_dc
collection NDLTD
language Portuguese
sources NDLTD
topic CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS
Migmatito
Fusão parcial
Complexo Nova Monte Verde
Migmatite
Partial melting
Nova Monte Verde complex
spellingShingle CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS
Migmatito
Fusão parcial
Complexo Nova Monte Verde
Migmatite
Partial melting
Nova Monte Verde complex
Marques, Ana Carolina Gauer
Evidências de fusão parcial nas rochas do complexo Nova Monte Verde, parte sul do Cráton Amazônico, norte do estado de Mato Grosso
description Submitted by Igor Matos (igoryure.rm@gmail.com) on 2017-01-25T15:13:13Z No. of bitstreams: 1 DISS_2015_Ana Carolina Gauer Marques.pdf: 1923943 bytes, checksum: b587b9fe7a3e79c0573b82182a0693cc (MD5) === Approved for entry into archive by Jordan (jordanbiblio@gmail.com) on 2017-01-30T15:41:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISS_2015_Ana Carolina Gauer Marques.pdf: 1923943 bytes, checksum: b587b9fe7a3e79c0573b82182a0693cc (MD5) === Made available in DSpace on 2017-01-30T15:41:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISS_2015_Ana Carolina Gauer Marques.pdf: 1923943 bytes, checksum: b587b9fe7a3e79c0573b82182a0693cc (MD5) Previous issue date: 2015-08-27 === CAPES === As rochas migmatíticas são geradas a uma profundidade de aproximadamente 15 km abaixo da superfície terrestre, partes dessas rochas são fundidas e extraídas, retornando à superfície na forma de rochas granitoídes. Uma das unidades que sofreu fusão parcial, e alvo deste trabalho, é o Complexo Nova Monte Verde situado na parte sul do Cráton Amazônico, norte de Mato Grosso. Este complexo é caracterizado por um conjunto de rochas metamórficas, onde dominam rochas ortoderivadas com estruturas gnáissicas e migmatíticas. A partir deste estudo, foi possível dividir a rocha em duas partes: melanossoma (parte máfica) e leucossoma (parte félsica). Nos lajedos é possível observar estruturas dilatacionais, ou seja, estruturas de escape do leucossoma no momento em que ocorre a fusão parcial, como: neck de boudin onde o melanossoma forma boudin; leucossoma localizado em bandas de cisalhamento extensionais; leucossoma situado em uma foliação assimétrica de boudin; e associado à charneira de dobras. Através das estruturas observadas este migmatito foi classificados como sendo um migmatito metatexito. A presença de mafic selvedge que nada mais é que uma aureola neste caso de composição melanocráticas rica em biotita, também foi observada. Microscopicamente o melanossoma é composto predominantemente por minerais máficos, destacando-se: a biotita e em menor abundância apatita, titanita, opacos e zircão. A biotita define uma xistosidade proeminente. No leucossoma a textura é granoblástica, com o predomínio de minerais félsicos, como: quartzo, kfeldspato (microclina e oligoclásio), e plagioclásio (labradorita a bytonita). O material que representa a fase final de cristalização é representado pelo “eutético” composto por quartzo, plagioclásio e Kfeldspato de granulação fina com continuidade ótica. Esse material ocorre nas seguintes situações: (1) Como bolsões na matriz com forma arredondada; (2) Como finos filmes ao longo da borda dos grãos; (3) Na forma de manchas com formas convexas, triangulares ou tetraédricas que desenvolvem-se nos locais onde os minerais reagentes estão presentes. O tratamento geoquímico preliminar mostrou uma variação composicional de intermediária a ácida (sílica varia 62,13% a 76,43%), a geoquímica do leucossoma apontou um protolito com uma possível composição que vária do campo do sienogranito ao monzogranito. O leucossoma também mostrou ser derivado de um protolito metapsmítico e metapelítico. Observando as anomalias de Eu é notado dois padrões; um indicando um enriquecimento em minerais de feldspato com origem do fundido primário e o outro padrão apontando uma cristalização derivada de fundidos anatéticos evoluídos. A determinação geocronológica pelo método Pb-Pb Evaporação em Zircão forneceu uma idade 1764 ± 4Ma, que provavelmente representa a idade da migmatização. A idade TDM de 2262Ma com εNd(t=1,76Ga) de -0,1 sugere uma fonte de idade Riaciana, provavelmente crustal === The migmatitic rocks are generated at a depth of about 15 kilometers below the earth's crust; parts of these rocks are melted and extracted, returning to the surface in the form of granitic rocks. One of the units that have undergone partial melting and the target of this work is the Nova Monte Verde Complex in the southern part of the Amazonian Craton, northern of Mato Grosso, Brazil. This complex is characterized by a set of metamorphic rocks, which dominate orthoderivated rocks with gneissic and migmatitic structures. The complex can be divided in two parts: melanosome (mafic part) and leucosome (felsic part). It is possible to observe dilatational structures or ‘escape’ structures at the leucosome when partial melting occurs, such as where the neck boudin whereas the melanosome form boudin; leucosome located in extensional shear bands; leucosome situated in an asymmetric foliation boudin; and associated to hinge folds. Through the structures observed this migmatite was classified as a metatexito migmatite. And also the presence of mafic selvedge which is a rich in biotite halo of melanocratic composition. Microscopically the melanosome is composed predominantly of mafic minerals, namely: biotite and lower abundance apatite, titanite, zircon and opaque. The biotite define a prominent foliation. Leucosome has a granoblastic texture with the predominance of felsic minerals, such as quartz, K-feldspar (microcline and oligoclase), and plagioclase (labradorite to bytonita). The material that is the final stage of crystallization is represented by the "eutectic", composed by quartz, plagioclase feldspar and K-grained with optical continuity. This material occurs in the following situations: (1) as with rounded pockets in the matrix form; (2) as thin films along the edge of the grains; (3) schlieren how convex forms, triangular or tetrahedral, that develop in the places where the reagents are present. The geochemical data showed a compositional range from intermediate to acidic (silica varies 62.13% to 76.43%), the geochemistry of leucosome pointed a protolith with a possible composition of the various syenogranite to monzogranite field. The leucosome also shown to be derived from a metapsmítico and metapelítico protolith. I watched the anomaly is noticed two patterns; one indicating an enrichment in minerals feldspar with origin of the primary melt and the other pattern pointing a crystallization derived from evolved anatetec melts. The geochronological determination by Pb-Pb zircon evaporation method gave an age 1764 ± 4Ma, which probably represents the age of migmatization. The TDM age 2262Ma with εNd (t = 1,76Ga) of -0.1 suggests a source of Riaciana age, probably crustal
author2 Costa, Ana Cláudia Dantas da
author_facet Costa, Ana Cláudia Dantas da
Marques, Ana Carolina Gauer
author Marques, Ana Carolina Gauer
author_sort Marques, Ana Carolina Gauer
title Evidências de fusão parcial nas rochas do complexo Nova Monte Verde, parte sul do Cráton Amazônico, norte do estado de Mato Grosso
title_short Evidências de fusão parcial nas rochas do complexo Nova Monte Verde, parte sul do Cráton Amazônico, norte do estado de Mato Grosso
title_full Evidências de fusão parcial nas rochas do complexo Nova Monte Verde, parte sul do Cráton Amazônico, norte do estado de Mato Grosso
title_fullStr Evidências de fusão parcial nas rochas do complexo Nova Monte Verde, parte sul do Cráton Amazônico, norte do estado de Mato Grosso
title_full_unstemmed Evidências de fusão parcial nas rochas do complexo Nova Monte Verde, parte sul do Cráton Amazônico, norte do estado de Mato Grosso
title_sort evidências de fusão parcial nas rochas do complexo nova monte verde, parte sul do cráton amazônico, norte do estado de mato grosso
publisher Universidade Federal de Mato Grosso
publishDate 2017
url http://ri.ufmt.br/handle/1/167
work_keys_str_mv AT marquesanacarolinagauer evidenciasdefusaoparcialnasrochasdocomplexonovamonteverdepartesuldocratonamazoniconortedoestadodematogrosso
_version_ 1718715128495472640
spelling ndltd-IBICT-oai-localhost-1-1672018-07-29T04:17:57Z Evidências de fusão parcial nas rochas do complexo Nova Monte Verde, parte sul do Cráton Amazônico, norte do estado de Mato Grosso Marques, Ana Carolina Gauer Costa, Ana Cláudia Dantas da Silva, Carlos Humberto da Costa, Ana Cláudia Dantas da Pierosan, Ronaldo Moraes, Renato de CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS Migmatito Fusão parcial Complexo Nova Monte Verde Migmatite Partial melting Nova Monte Verde complex Submitted by Igor Matos (igoryure.rm@gmail.com) on 2017-01-25T15:13:13Z No. of bitstreams: 1 DISS_2015_Ana Carolina Gauer Marques.pdf: 1923943 bytes, checksum: b587b9fe7a3e79c0573b82182a0693cc (MD5) Approved for entry into archive by Jordan (jordanbiblio@gmail.com) on 2017-01-30T15:41:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISS_2015_Ana Carolina Gauer Marques.pdf: 1923943 bytes, checksum: b587b9fe7a3e79c0573b82182a0693cc (MD5) Made available in DSpace on 2017-01-30T15:41:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISS_2015_Ana Carolina Gauer Marques.pdf: 1923943 bytes, checksum: b587b9fe7a3e79c0573b82182a0693cc (MD5) Previous issue date: 2015-08-27 CAPES As rochas migmatíticas são geradas a uma profundidade de aproximadamente 15 km abaixo da superfície terrestre, partes dessas rochas são fundidas e extraídas, retornando à superfície na forma de rochas granitoídes. Uma das unidades que sofreu fusão parcial, e alvo deste trabalho, é o Complexo Nova Monte Verde situado na parte sul do Cráton Amazônico, norte de Mato Grosso. Este complexo é caracterizado por um conjunto de rochas metamórficas, onde dominam rochas ortoderivadas com estruturas gnáissicas e migmatíticas. A partir deste estudo, foi possível dividir a rocha em duas partes: melanossoma (parte máfica) e leucossoma (parte félsica). Nos lajedos é possível observar estruturas dilatacionais, ou seja, estruturas de escape do leucossoma no momento em que ocorre a fusão parcial, como: neck de boudin onde o melanossoma forma boudin; leucossoma localizado em bandas de cisalhamento extensionais; leucossoma situado em uma foliação assimétrica de boudin; e associado à charneira de dobras. Através das estruturas observadas este migmatito foi classificados como sendo um migmatito metatexito. A presença de mafic selvedge que nada mais é que uma aureola neste caso de composição melanocráticas rica em biotita, também foi observada. Microscopicamente o melanossoma é composto predominantemente por minerais máficos, destacando-se: a biotita e em menor abundância apatita, titanita, opacos e zircão. A biotita define uma xistosidade proeminente. No leucossoma a textura é granoblástica, com o predomínio de minerais félsicos, como: quartzo, kfeldspato (microclina e oligoclásio), e plagioclásio (labradorita a bytonita). O material que representa a fase final de cristalização é representado pelo “eutético” composto por quartzo, plagioclásio e Kfeldspato de granulação fina com continuidade ótica. Esse material ocorre nas seguintes situações: (1) Como bolsões na matriz com forma arredondada; (2) Como finos filmes ao longo da borda dos grãos; (3) Na forma de manchas com formas convexas, triangulares ou tetraédricas que desenvolvem-se nos locais onde os minerais reagentes estão presentes. O tratamento geoquímico preliminar mostrou uma variação composicional de intermediária a ácida (sílica varia 62,13% a 76,43%), a geoquímica do leucossoma apontou um protolito com uma possível composição que vária do campo do sienogranito ao monzogranito. O leucossoma também mostrou ser derivado de um protolito metapsmítico e metapelítico. Observando as anomalias de Eu é notado dois padrões; um indicando um enriquecimento em minerais de feldspato com origem do fundido primário e o outro padrão apontando uma cristalização derivada de fundidos anatéticos evoluídos. A determinação geocronológica pelo método Pb-Pb Evaporação em Zircão forneceu uma idade 1764 ± 4Ma, que provavelmente representa a idade da migmatização. A idade TDM de 2262Ma com εNd(t=1,76Ga) de -0,1 sugere uma fonte de idade Riaciana, provavelmente crustal The migmatitic rocks are generated at a depth of about 15 kilometers below the earth's crust; parts of these rocks are melted and extracted, returning to the surface in the form of granitic rocks. One of the units that have undergone partial melting and the target of this work is the Nova Monte Verde Complex in the southern part of the Amazonian Craton, northern of Mato Grosso, Brazil. This complex is characterized by a set of metamorphic rocks, which dominate orthoderivated rocks with gneissic and migmatitic structures. The complex can be divided in two parts: melanosome (mafic part) and leucosome (felsic part). It is possible to observe dilatational structures or ‘escape’ structures at the leucosome when partial melting occurs, such as where the neck boudin whereas the melanosome form boudin; leucosome located in extensional shear bands; leucosome situated in an asymmetric foliation boudin; and associated to hinge folds. Through the structures observed this migmatite was classified as a metatexito migmatite. And also the presence of mafic selvedge which is a rich in biotite halo of melanocratic composition. Microscopically the melanosome is composed predominantly of mafic minerals, namely: biotite and lower abundance apatite, titanite, zircon and opaque. The biotite define a prominent foliation. Leucosome has a granoblastic texture with the predominance of felsic minerals, such as quartz, K-feldspar (microcline and oligoclase), and plagioclase (labradorite to bytonita). The material that is the final stage of crystallization is represented by the "eutectic", composed by quartz, plagioclase feldspar and K-grained with optical continuity. This material occurs in the following situations: (1) as with rounded pockets in the matrix form; (2) as thin films along the edge of the grains; (3) schlieren how convex forms, triangular or tetrahedral, that develop in the places where the reagents are present. The geochemical data showed a compositional range from intermediate to acidic (silica varies 62.13% to 76.43%), the geochemistry of leucosome pointed a protolith with a possible composition of the various syenogranite to monzogranite field. The leucosome also shown to be derived from a metapsmítico and metapelítico protolith. I watched the anomaly is noticed two patterns; one indicating an enrichment in minerals feldspar with origin of the primary melt and the other pattern pointing a crystallization derived from evolved anatetec melts. The geochronological determination by Pb-Pb zircon evaporation method gave an age 1764 ± 4Ma, which probably represents the age of migmatization. The TDM age 2262Ma with εNd (t = 1,76Ga) of -0.1 suggests a source of Riaciana age, probably crustal 2017-01-30T15:41:07Z 2015-08-17 2017-01-30T15:41:07Z 2015-08-27 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis Marques, Ana Carolina Gauer. Evidências de fusão parcial nas rochas do complexo Nova Monte Verde, parte sul do Cráton Amazônico, norte do estado de Mato Grosso. 2015. xv, 63 f. Dissertação (Mestrado em Geociências) - Universidade Federal de Mato Grosso, Instituto de Ciências Exatas e da Terra, Cuiabá, 2015. http://ri.ufmt.br/handle/1/167 por info:eu-repo/semantics/openAccess Universidade Federal de Mato Grosso Programa de Pós-Graduação em Geociências UFMT CUC - Cuiabá Brasil Instituto de Ciências Exatas e da Terra (ICET) reponame:Repositório Institucional da UFMT instname:Universidade Federal de Mato Grosso instacron:UFMT