“Geologia, deformação e idade (U-Pb) do grupo campanário, sequência metassedimentar mesoproterozoica no terreno Rio Apa, sul do Cráton Amazônico”

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Full description

Bibliographic Details
Main Author: Cabrera, Rafael Ferreira
Other Authors: Ruiz, Amarildo Salina
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Mato Grosso 2017
Subjects:
Online Access:http://ri.ufmt.br/handle/1/166
Description
Summary:Submitted by Igor Matos (igoryure.rm@gmail.com) on 2017-01-30T14:59:12Z No. of bitstreams: 1 DISS_2015_Rafael Ferreira Cabreira.pdf: 1662408 bytes, checksum: eba901ea51515fd51f155205fea4ac48 (MD5) === Approved for entry into archive by Jordan (jordanbiblio@gmail.com) on 2017-01-30T15:37:14Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISS_2015_Rafael Ferreira Cabreira.pdf: 1662408 bytes, checksum: eba901ea51515fd51f155205fea4ac48 (MD5) === Made available in DSpace on 2017-01-30T15:37:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISS_2015_Rafael Ferreira Cabreira.pdf: 1662408 bytes, checksum: eba901ea51515fd51f155205fea4ac48 (MD5) Previous issue date: 2015-03-27 === CNPq === O Grupo Campanário situa-se no Terreno Rio Apa, Sul do Cráton Amazônico, município de Porto Murtinho (MS). Representa uma unidade essencialmente siliciclástica formada por camadas de metaparaconglomerado quartzoso oligomítico matriz suportado, seguido por muscovita metarenito, quartzito com estratos plano-paralelos, quartzo-muscovita xisto e filito laminado cinza-esverdeados. Estas rochas mantém contato por discordância erosiva e tectônica com rochas do embasamento, sendo comum zonas de cisalhamentos de baixo mergulho lançarem as supracrustais sobre os granitoides do embasamento. Três fases deformacionais afetaram essas rochas, todos de caráter compressivo; A primeira (F1) causou o dobramento (D1) e transposição parcial do acamamento sedimentar (S0), adotando a mesma orientação da foliação S1. Estas dobras (D1) são apertadas, isoclinais a recumbentes, de eixo preferencialmente N-S sub-horizontal. Gerou também foliação plano-axial (S1) de atitude 97/44. Observa-se paragênese marcada pela coexistência de muscovita, biotita, sericita e clorita, indicando metamorfismo da fácies xisto verde, zona da biotita. As deformações subsequentes originaram duas clivagens de crenulação, a última incipiente; todavia, estas rochas ainda guardam registro de estruturas sedimentares, como estratificação e laminação plano-paralela e cruzadas tabular e acanalada. Análises Ar-Ar em muscovitas indicam fechamento do sistema Ar em 1.3 Ga, referente à primeira deformação (F1) imposta. Datações U-Pb LA-MP-ICP-MS em zircões detríticos indicam forte contribuição dos granitoides estaterianos-orosirianos e dos gnaisses do embasamento, além de idade máxima de sedimentação em 1.7 Ga. Estas rochas já tiveram diversas denominações e posições estratigráficas, todavia, feições de campo e estratigráficas, bem como análises estruturais e deformacionais aqui relatadas indicam unidade distinta, ainda não descrita no Brasil === The Campanario sequence is located in the Rio Apa Terrain, south of the Amazonian Craton, municipality of Porto Murtinho (MS). Is an essentially siliciclastic unit formed by layers of quartzitc metaparaconglomerate matrix supported, followed by muscovite metarenite, quartzite with parallel beds, quartz-muscovite schist and gray-green laminate phyllite. This rock maintains contact by erosive and tectonic disagreement with basement rocks, with common areas of low shear diving launch the supracrustal above the granitic basement. Three deformational phases affected these rocks, all of compressive character; the first (F1) caused the folding (D1) and partial transposition of the sedimentary layering (S0), adopting the same orientation of the foliation S1. These folds (D1) are tight, the isoclinal recumbent, preferably N-S sub-horizontal axis. Also generated foliation axial-plane (S1) attitude 97/44. It is observed paragenesis marked by the coexistence of muscovite, biotite, sericite and chlorite, indicating greenschist facies metamorphism, on biotite zone. Subsequent cleavage deformations originated two crenulation, the last incipient; however, these rocks still keep record of sedimentary structures such as stratification and a parallel lamination and cross-tabular and slotted. Ar-Ar analyzes indicate muscovites lock Air system at 1.3 Ga on the first deformation (F1). U-Pb dating LA-MP-ICP-MS in detrital zircons indicate strong contribution of estaterian-orosirian granitoids and gneisses of the basement, and maximum sedimentation age of 1.7 Ga. These rocks had different names and stratigraphic positions, however, field features, stratigraphic and structural/deformation analyzes reported here indicate distinct unit, not yet described in Brazil