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Previous issue date: 2006-07-25 === This study results from the learning difficulties in reading and writing at school, its relationship
with the oral language acquisition process in families. The object of this study, therefore, is
Emergent Literacy (EL) and its relationship between oral language and the learning of reading
and writing. Thus, the aim was to reflect on the Emergent Literacy process in the Nursery
School Educatio n (NSE) and in the first cycle of the Lower Primary School in Mozambique.
The study will give awareness to curriculum planners and teachers to develop oral language as
a useful ability for reading and writing. Theoretically, the work will contribute to ana lyze and
propose the forms of oral language as an invaluable tool to effectively and efficiently foster
reading and writing in the first stages of schooling. Refer to PIAGET (1982); TEALE and
SULZBY (1992); VYGOTSKY (1999); FERREIRO (2001) and TEBEROSKY and
COLOMER (2003). This research is qualitative with a phenomenal character which was carried
out in two stages: 1) first, an exploratory micro-study was done based on the interview and
observation. This stage gave evidence on the existence of oral resources in the Lower Primary
School Children s families; 2) the second stage involved a documental study consisting of
analyzing Syllabi and Handbooks of the Nursery School Education and Monolingual
Handbooks of the Lower Primary School. This dissertation concludes that in the Nursery
School Education, both the Syllabi and the handbooks do not lead children to develop specific
oral activities bearing in mind the different developmental stages of the child. The Lower
Primary School Syllabi (1st and 2nd grades) are unrelated to the handbooks as regards the oral
resource for learning reading and writing.
This dissertation is in three chapters anticipated by an introduction and at the end are the
conclusion, suggestions, appendices, annexes and references. Chapter 1 is about the exploratory
micro-study; Chapter 2 reviews the theoretical framework of emergent literacy and Chapter 3
describes and analyzes EL and the 1st Cycle of the Lower Primary School === A génese deste estudo parte das dificuldades de aprendizagem da leitura e escrita na escola, a
sua relação com as formas de aquisição da linguagem oral nas famílias. Portanto, o objecto
deste estudo é a Alfabetização Emergente (AE) e a sua relação entre a linguagem oral e a
aprendizagem da leitura e escrita. Sendo assim, o objectivo geral consistiu em reflectir sobre o
processo da AE na Educação Infantil (EI) e no 1º ciclo do Ensino Básico (EB) em
Moçambique. O estudo poderá contribuir para alertar os planificadores curriculares e os
professores para a necessidade de incentivarem o desenvolvimento da oralidade para que esta
constitua uma habilidade, efectivamente, útil da leitura e da escrita. Teoricamente o trabalho
poderá contribuir para a análise e proposta de formas do uso da linguagem oral como recurso
valioso para desenvolver eficazmente, a leitura e a escrita nas fases iniciais da escolarização.
Para tal foram base da nossa revisão teórica, autores como, PIAGET (1982); TEALE /SULZBY
(1992); VYGOTSKY (1999); FERREIRO (2001) e TEBEROSKY & COLOMER (2003).
Trata-se de uma investigação qualitativa de carácter fenomenológico cuja pesquisa de campo
ocorreu em dois momentos: 1) no primeiro momento efectuou-se um micro-estudo exploratório,
conduzido através das técnicas de entrevista e da observação. Este momento enfatizou a
existência de recursos orais nas famílias das crianças do 1º ciclo do EB; 2) o segundo momento
consistiu num estudo documental, através da análise dos Programas e Manuais da Educação
Infantil e do ensino monolíngue do 1º ciclo do Ensino Básico. Na presente dissertação
concluímos que na Educação Infantil os Programas e os Manuais não orientam para o
desenvolvimento de actividades específicas da oralidade, tendo em conta as diferentes áreas de
desenvolvimento da criança. Os Programas do 1º ciclo do EB (1ª e 2ª classes) encontram-se
desarticulados em relação aos Manuais no que concerne ao recurso da oralidade para a
aprendizagem da leitura e da escrita. A dissertação estrutura-se em três capítulos, antecedidos
por uma introdução e por fim, estão a conclusão e sugestões, os apêndices, os anexos e a
referência bibliográfica. O 1º capítulo trata do micro-estudo-exploratório; o 2º capítulo faz uma
revisão teórica sobre a alfabetização emergente e o 3º capítulo faz uma descrição e análise sobre
a EI e o 1º ciclo do EB.
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