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Previous issue date: 2015-10-07 === The technological advance allowed for greater survival of premature newborns, and,
with this, very prolonged hospitalizations. To accomplish a nursing care focused on
the preparation of parents for the discharging of their premature babies is the goal of
this work, for this was necessary to know the problems faced by the parents of
premature newborns after the discharges from the Intensive Care Unit Neonatal-ICU,
to capacitate the nursing team to precociously introduce the parents into taking care
of their premature baby, and to know, after the training of the nursing team, the
adaptation of the parents at home after the discharging from the NICU. We observed
that the nursing team was centred on intensive cares of the premature newborn, and
felt threatened by the presence of their parents within the ICU, hindering their
participation in the care of the child, or even to carry it with frequence, if its clinical
condition allows. After the training and continuing guidance, the team appreciated the
feelings, fears, insecurities and, especially, the maternal and paternal dreams.
Parents were encouraged to participate in the care of, and in one of the reports was
noted that the mother and the father believed the touch could hurt, or muddle up the
development of the baby, and after the team insistently guiding about the touch, both
parents were able to interact with the premature daughter. We conclude that a
hospital discharge generates feelings of fear and anguish, however we noted from
the reports of the first group of interviews, that fear was related to the anguish of not
knowing how to take care of, of something going wrong by parental failure and, in the
second group of interviews, there was no account of fear or insecurity about failing in
performing some care because they felt capable. From the training, the team became
more sensitized to the humanitarian part that exists behind the ICU techniques, the
human aspect started to became part of the care, parents had their roles in the ICU
setting, and also the team began to value the feel and not just the do. Considering
that the technical part does save lives, but does not save what was felt, the mothers
and the babies feeling must be rebuilt with the help from the nursing-staff, together
with the faith of the families === O avanço tecnológico permitiu uma sobrevida maior aos recém-nascidos prematuros
e, com isso, internações muito prolongadas. Realizar uma assistência de
enfermagem com foco na preparação dos pais para alta hospitalar de seus filhos
prematuros é o objetivo deste trabalho, para isso foi necessário conhecer os
problemas enfrentados pelos pais de recém nascidos prematuros, após a alta da
Unidade de Terapia Intensiva Neonatal-UTI, capacitar a equipe de enfermagem para
inserir precocemente os pais nos cuidados com seu filho prematuro e conhecer,
após a capacitação da equipe de enfermagem, a adaptação dos pais em casa, após
a alta da UTI neonatal. Observou-se que a equipe de enfermagem estava centrada
nos cuidados intensivos ao recém-nascido prematuro, e se sentiam ameaçados com
a presença dos pais na UTI, dificultando sua participação nos cuidados com o filho,
ou mesmo de carregá-lo de forma frequente, se assim sua condição clínica
permitisse. Após a capacitação da equipe e orientações contínuas, a equipe
valorizou os sentimentos, medos, inseguranças e principalmente os sonhos
maternos e paternos. Os pais foram instigados a participar dos cuidados, e em um
dos relatos observou-se que a mãe e o pai acreditavam que o toque poderia
machucar ou atrapalhar o desenvolvimento do bebê e, após a equipe insistir
orientando o toque, ambos conseguiram interagir com a filha prematura. Concluiu-se
que a alta hospitalar gera sentimentos de medo e angústia, porém observou-se nos
relatos do primeiro grupo de entrevistas, que o medo era relacionado à angústia de
não saber cuidar, de algo dar errado por falha dos pais e, no segundo grupo de
entrevistas, não houve nenhum relato de medo ou insegurança em falhar na
realização de algum cuidado, pois se sentiam capazes. A partir da capacitação, a
equipe ficou mais sensibilizada com a parte humanitária que existe por trás das
técnicas da UTI, o aspecto humano começou a fazer parte dos cuidados, os pais
tiveram seus papéis no ambiente da UTI, e a equipe começou a valorizar também o
sentir, e não apenas o fazer. Considerando que a parte técnica salva vidas, mas não
salva aquilo que foi sentido, o sentimento das mães e filhos deve ser reconstruído
com a ajuda da equipe e a fé das famílias
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