Crescimento econômico, desigualdade de renda e pobreza: 3 ensaios para o Brasil

Made available in DSpace on 2016-04-26T20:48:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fernando Henrique Taques.pdf: 2207809 bytes, checksum: 84ad19c71ea114a2c4c3f4e2bf32483e (MD5) Previous issue date: 2011-05-26 === The purpose of this thesis is to analyze how economic growth, income inequality and poverty...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Taques, Fernando Henrique
Other Authors: Baia, Paulo Fernandes
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo 2016
Subjects:
Online Access:https://tede2.pucsp.br/handle/handle/9158
Description
Summary:Made available in DSpace on 2016-04-26T20:48:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fernando Henrique Taques.pdf: 2207809 bytes, checksum: 84ad19c71ea114a2c4c3f4e2bf32483e (MD5) Previous issue date: 2011-05-26 === The purpose of this thesis is to analyze how economic growth, income inequality and poverty relate to each other, in view of its importance as preparation and conduct of social policies that seek to combat poverty and improving income distribution of the population. For that, the proposed work is targeted in the form of three tests in order to cover different research methods and address the main aspects of the theoretical debate on the topic. Estimates were used for all data related to units of Brazil during the period covered by the years 1995 to 2009. The first test part of the calculation of elasticities for understanding the dynamics of the relationship between the variables of interest from the panel data methodology. The results suggest that policies or programs aimed at improving income distribution and poverty reduction are more effective than those promoting only the increase in average incomes. The second article uses the theoretical framework proposed by Kuznets (1955) to identify relationship between income level and inequality. Developing econometric models with panel data, static and dynamic, in most cases, the results do not point to the inverted U-shape pattern. Finally, the third and final essay presents an element of the theory of pro-poor growth, which suggests this type of growth occurs only when the poor get superior gains to the richest. In conclusion, we observe that the results are more representative for southern, southeastern and central-west, in relative terms, but there is evidence that the country as a whole showed a trend of pro-poor gains since the implementation of the Plan Real === A proposta dessa dissertação é analisar como o crescimento econômico, a desigualdade de renda e a pobreza se relacionam entre si, tendo em vista seu caráter essencial na elaboração e condução de políticas sociais que busquem o combate à pobreza e a melhoria na distribuição de renda da população. Para tanto, o trabalho proposto é segmentado sob a forma de três ensaios visando abranger distintas metodologias de pesquisa e abordar os principais aspectos do debate teórico acerca do tema. Para todas estimativas foram usados dados referentes às unidades federativas do Brasil para o ano de 1995 à 2009. O primeiro ensaio parte do cálculo de elasticidades para compreender a dinâmica da relação entre as variáveis de interesse a partir da metodologia de dados em painel. Os resultados sugerem que políticas ou programas voltados à melhoria na distribuição de renda ou redução da pobreza são mais eficazes do que os que promovam unicamente o aumento da renda média da população. O segundo artigo utiliza o arcabouço teórico proposto por Kuznets (1955) para buscar relações entre o nível de renda e a desigualdade. Desenvolvendo modelos econométricos com dados de painel estático e dinâmico os resultado obtidos, em sua maioria, não apontam para o padrão de U-invertido. Por fim, o terceiro e último ensaio apresenta uma das vertentes da teoria de crescimento pró-pobre, a qual sugere que esse tipo de crescimento ocorre apenas quando os mais pobres obtém ganhos superiores aos mais ricos. Como conclusão, observa-se que os resultados são mais representativos para as regiões sul, sudeste e centro-oeste, em termos relativos, porém há indícios que o país como um todo apresentou uma trajetória de ganhos favoráveis aos mais pobres desde a implantação do Plano Real