Comunicação & encantamento: as histórias de fadas como mídia entre a realidade do mundo adulto e a realidade fantástica da criança

Made available in DSpace on 2016-04-26T18:17:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Vania Dangelo Dohme.pdf: 984176 bytes, checksum: 71106b97f6f8df109d742ec3c3fca745 (MD5) Previous issue date: 2008-05-09 === The storytelling practice involves a whole system of sign and codes used in a similar way thro...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Dohme, Vania D´Angelo
Other Authors: Baitello Junior, Norval
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo 2016
Subjects:
Online Access:https://tede2.pucsp.br/handle/handle/5071
Description
Summary:Made available in DSpace on 2016-04-26T18:17:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Vania Dangelo Dohme.pdf: 984176 bytes, checksum: 71106b97f6f8df109d742ec3c3fca745 (MD5) Previous issue date: 2008-05-09 === The storytelling practice involves a whole system of sign and codes used in a similar way throughout the centuries, as the same meanings that are adequate to each period. This dissertation verses about the fairy tales and their tellers as mediators in the communication process among adults and children. It explores the several elements which compound this process and the influence that each one of them expresses to their quality, searching for means of potentials to the communication, optimizing the relationship and regarding the XXI century demanding. The research was of a bibliographic theoretical form aiming to create theoretical charts of references from several aspects of the studied questions in a profound manner and, subsequently, interconnected to provide a wider amplitude of the work object, putting down old paradigms and re-meaning some aspects. The first part was concerned with the story sender, understanding him as its author, seeking for revealing his communication intention considering authors as Bruno Bettelheim to pass through the stories as an existential and cognitive contribution to the children and Umberto Eco to understand them as a solution to the competence difference among the receiver, the child, and the sender, the author or the teller. The authors Baittelo and Flusser to characterize this communication as an attachment among its participants. Huizinga and Bystrina to pass through the reality occupied in the stories telling and Jung and Morin to analyze the arqueptical functions present in the stories. In order to understand a fairy tale structure it refers to Vladiir Propp and Greimas. The second chapter verses about the storytelling instrumentation, suggesting the necessary cautions for it to keep the cleanness of its message based on Jean Marie Gillig and in Stanislavski drama theories and of the primary media taught by Harry Pross. Chapter three reports the child as the process receptor making a Piaget s symbolical game with a cloth, the second reality of Bystrina and Huizinga s entertainment bubble to consider the stories beyond the oral transmission mean of a culture, a pedagogical mean of teaching and living. The fourth chapter studies Delors and Morin works ordered by Unesco to the XXI century education. We got to the conclusion that, since the stories refer to basic values for being and living in harmony, they continue being appropriate instruments for facing the complexity of the current days and future ones === A pratica de contar histórias envolve todo um sistema de signos e códigos usados de forma semelhante através dos séculos, como os mesmos significados que se adequam a cada época. A tese versa sobre as histórias de fadas e seus contadores como mediadores do processo de comunicação entre adultos e crianças. Explora os diversos elementos que compõem esse processo e a influência que cada um deles imprime à sua qualidade, buscando formas de potencializar a comunicação, otimizando o relacionamento e dando conta das exigências do século XXI. A pesquisa foi de cunho teórico bibliográfico visando criar quadros teóricos de referências de diversos aspectos da questão estudados de forma profunda e, posteriormente, interligados para dar uma maior amplitude ao objeto de trabalho, derrubando velhos paradigmas e resignificando alguns aspectos. A primeira parte se ocupou do emissor da história, entendendo este como o seu autor, procurando desvendar a sua intenção comunicacional valendose de autores como Bruno Bettelheim para discorrer as histórias como subsídio existencial e cognitivo para as crianças e Umberto Eco para entendê-las como uma solução para a diferença de competência entre o destinatário, a criança, e o destinador, o autor ou o contador, Os autores Baittelo e Flusser para caracterizar esta comunicação como um vínculo entre seus participantes. Huizinga e Bystrina para discorrer sobre a realidade ocupada na contação de histórias e Jung e Morin para analisar as funções arquetipicas presentes nas histórias. Para entender a estrutura de uma história de fada recorre-se à Vladiir Propp e Greimas. O capítulo segundo versa sobre a instrumentalização da contação de história, sugerindo os cuidados necessários para que ela mantenha a limpidez de sua mensagem esteados em Jean Marie Gillig e nas teorias da dramartugia de Stanislavski e da mídia primaria ensinada por Harry Pross. O capítulo três reportá-se à criança como receptora do processo fazendo um tecido com o jogo simbólico de Piaget, a segunda realidade de Bystrina e a bolha lúdica de Huizinga para considerar as histórias além de meio de transmissão oral de uma cultura, meio pedagógico de ensinar a viver. O quarto capítulo estuda as obras de Delors e Morin encomendadas pela Unesco para a educação do século XXI. Chegou-se à conclusão de que, por as histórias tratarem de valores básicos para o ser e o conviver em harmonia, elas continuando sendo instrumentos apropriados para enfrentamento da complexidade dos dias atuais e vindouros