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Previous issue date: 2008-05-09 === The storytelling practice involves a whole system of sign and codes used in a
similar way throughout the centuries, as the same meanings that are adequate to
each period. This dissertation verses about the fairy tales and their tellers as
mediators in the communication process among adults and children. It explores the
several elements which compound this process and the influence that each one of
them expresses to their quality, searching for means of potentials to the
communication, optimizing the relationship and regarding the XXI century
demanding. The research was of a bibliographic theoretical form aiming to create
theoretical charts of references from several aspects of the studied questions in a
profound manner and, subsequently, interconnected to provide a wider amplitude
of the work object, putting down old paradigms and re-meaning some aspects. The
first part was concerned with the story sender, understanding him as its author,
seeking for revealing his communication intention considering authors as Bruno
Bettelheim to pass through the stories as an existential and cognitive contribution
to the children and Umberto Eco to understand them as a solution to the
competence difference among the receiver, the child, and the sender, the author or
the teller. The authors Baittelo and Flusser to characterize this communication as
an attachment among its participants. Huizinga and Bystrina to pass through the
reality occupied in the stories telling and Jung and Morin to analyze the arqueptical
functions present in the stories. In order to understand a fairy tale structure it refers
to Vladiir Propp and Greimas. The second chapter verses about the storytelling
instrumentation, suggesting the necessary cautions for it to keep the cleanness of
its message based on Jean Marie Gillig and in Stanislavski drama theories and of
the primary media taught by Harry Pross. Chapter three reports the child as the
process receptor making a Piaget s symbolical game with a cloth, the second
reality of Bystrina and Huizinga s entertainment bubble to consider the stories
beyond the oral transmission mean of a culture, a pedagogical mean of teaching
and living. The fourth chapter studies Delors and Morin works ordered by Unesco
to the XXI century education. We got to the conclusion that, since the stories refer
to basic values for being and living in harmony, they continue being appropriate
instruments for facing the complexity of the current days and future ones === A pratica de contar histórias envolve todo um sistema de signos e códigos usados
de forma semelhante através dos séculos, como os mesmos significados que se
adequam a cada época. A tese versa sobre as histórias de fadas e seus
contadores como mediadores do processo de comunicação entre adultos e
crianças. Explora os diversos elementos que compõem esse processo e a
influência que cada um deles imprime à sua qualidade, buscando formas de
potencializar a comunicação, otimizando o relacionamento e dando conta das
exigências do século XXI. A pesquisa foi de cunho teórico bibliográfico visando
criar quadros teóricos de referências de diversos aspectos da questão estudados
de forma profunda e, posteriormente, interligados para dar uma maior amplitude
ao objeto de trabalho, derrubando velhos paradigmas e resignificando alguns
aspectos. A primeira parte se ocupou do emissor da história, entendendo este
como o seu autor, procurando desvendar a sua intenção comunicacional valendose
de autores como Bruno Bettelheim para discorrer as histórias como subsídio
existencial e cognitivo para as crianças e Umberto Eco para entendê-las como
uma solução para a diferença de competência entre o destinatário, a criança, e o
destinador, o autor ou o contador, Os autores Baittelo e Flusser para caracterizar
esta comunicação como um vínculo entre seus participantes. Huizinga e Bystrina
para discorrer sobre a realidade ocupada na contação de histórias e Jung e Morin
para analisar as funções arquetipicas presentes nas histórias. Para entender a
estrutura de uma história de fada recorre-se à Vladiir Propp e Greimas. O capítulo
segundo versa sobre a instrumentalização da contação de história, sugerindo os
cuidados necessários para que ela mantenha a limpidez de sua mensagem
esteados em Jean Marie Gillig e nas teorias da dramartugia de Stanislavski e da
mídia primaria ensinada por Harry Pross. O capítulo três reportá-se à criança
como receptora do processo fazendo um tecido com o jogo simbólico de Piaget, a
segunda realidade de Bystrina e a bolha lúdica de Huizinga para considerar as
histórias além de meio de transmissão oral de uma cultura, meio pedagógico de
ensinar a viver. O quarto capítulo estuda as obras de Delors e Morin
encomendadas pela Unesco para a educação do século XXI. Chegou-se à
conclusão de que, por as histórias tratarem de valores básicos para o ser e o
conviver em harmonia, elas continuando sendo instrumentos apropriados para
enfrentamento da complexidade dos dias atuais e vindouros
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