Summary: | Made available in DSpace on 2016-04-26T18:16:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Eduardo Cardoso Braga.pdf: 858668 bytes, checksum: cd7a6a6073973445abbcddc1f7c2a5f4 (MD5)
Previous issue date: 2007-10-19 === There are different ways of conceiving the image in the digital communication. When
investigating some discourses regarding the digital image, we came across some
constant: the prevalence of the vision (ocularcentrism) and the absence of body
reference (disembodiment). The digital image is conceived as simulacrum (Baudrillard),
as disembodiment (Kittler), or phenomenon without reference (Mitchell). Moreover, in
many of the discourses about communication, one conceives a homogeneous space of
absolute transparency, in which obstacles do not exist, either conflicts, or differences
(Vattimo). In our thesis we assert that the reasons of those conceptual marks are the
slight knowledge of simulacrum, deriving from the Platonism; of representation,
deriving from the Cartesianism; of transparency, deriving of the Neoplatonism. We
mainly investigate those conceptual traditions with respect to the concept of image and
the epistemic statute of the perception. We established a connection between some
visual experiences of the past and the new possibilities disposed by the digital
technologies. We then looked for new philosophical bases that could set the image free
from inferior epistemic condition. The Bergson s phenomenology fed the thinking of
the digital image and the perception as embodiment phenomenon, in which the body has
a fundamental role in the significance and in the construction of the subjectivity. Thus,
new corporal and subjective dimensions announce themselves and show new ways of
man being. Body and subjectivity together in the relation to digital medium open new
horizons to think the communication and the epistemic statute of the digital image as a
knowledge possibility === Existem diferentes modos de conceber a imagem na comunicação digital. Ao investigar
alguns discursos referentes à imagem digital, nos deparamos com algumas constantes: o
predomínio da visão (ocularcentrismo) e a ausência de referencial corporal
(desincorporação). A imagem digital é concebida como simulacro (Baudrillard), como
desincorporada (Kittler), ou fenômeno sem referência (Mitchell). Além disso, em
muitos dos discursos sobre a comunicação, se concebe um espaço homogêneo de
absoluta transparência, no qual não existem obstáculos, nem conflitos, nem diferenças
(Vattimo). Em nossa tese defendemos que as razões dessas marcas conceituais são as
noções de simulacro, oriundas do platonismo; de representação, oriundas do
cartesianismo; de transparência, oriundas do neoplatonismo. Investigamos essas
tradições conceituais principalmente no que concerne ao conceito de imagem e ao
estatuto epistemológico da percepção. Estabelecemos um nexo entre algumas
experiências visuais do passado e as novas possibilidades disponibilizadas pelas
tecnologias digitais. Procuramos então novas bases filosóficas que libertassem a
imagem de sua condição epistemológica inferior. A fenomenologia bergsoniana
forneceu os fundamentos para pensar a imagem digital e a percepção como fenômeno
incorporado, no qual o corpo tem um papel fundamental na significação e na construção
da subjetividade. Assim, novas dimensões corpóreas e subjetivas se anunciam e
apontam para novos modos de ser do homem. Corpo e subjetividade se relacionam nas
mídias digitais abrindo novos horizontes para se pensar a comunicação e o estatuto
epistemológico da imagem digital como possibilidade de conhecimento
|